TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Ancestralidade e memória da cultura africana

Por:   •  15/4/2015  •  Dissertação  •  339 Palavras (2 Páginas)  •  608 Visualizações

Página 1 de 2

Brasil e África são unidos por laços de ancestralidade e memória e a história é o fio condutor que arremata esse laço e que nos faz irmãos a partir do berço de um continente-mãe: a África.

A herança cultura africana no Brasil envolve costumes, relações étnico-raciais e descendência. A memória afro faz parte da identidade brasileira.

O Brasil é o que é por causa dos nossos ancestrais, de nossos antepassados, e de gerações passadas que estão diretamente ligadas á áfrica. Essas gerações transmitem a cultura afro-brasileira e assim um dia também vamos transmitir.

A palavra ancestralidade significa: Relação entre homem e cultura como experiência social de produção do conhecimento que passa de gerações para gerações. O sinônimo é cultura e o antônimo é anti-cultura.

A palavra memória significa: A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis seja internamente, no cérebro, seja externamente, em dispositivos artificiais. A memória é composta por lembranças de nossas histórias de vida, envolve religiões, mitos, identidade e origem. A nossa memória afro-brasileira é composta por: palavras (ginga, moleque, maracatu), comidas (chuchu, vatapá, angu), objetos (colares, berimbau, agogô) e danças (axé, kuduro, capoeira).

Na atualidade temos dispositivos como a internet, que nos conectam ao mundo em tempo real, mas é importante que estejamos primeiro conectados(as) às nossas raízes históricas e isso implica em entender o papel da cultura africana para a história do Brasil. A tecnologia africana foi fundamental para a formação da sociedade e da economia brasileira: o desenvolvimento da tecnologia do ferro e da metalurgia, as técnicas de construção, de tecelagem, as culturas agrícolas como as da cana-de-açúcar, a banana, o café, etc. Henrique Cunha Junior afirma que até o século XVI o desenvolvimento do continente africano era superior ao europeu em várias áreas de conhecimento. Durante muitos anos houve silêncio em torno dessa contribuição. Na escola, textos e imagens afirmavam uma identidade brasileira constituída apenas a partir da herança européia. Os efeitos produzidos por esse discurso ecoaram em um racismo repleto de estereotipias que sempre fizeram parte do cotidiano escolar.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (2.3 Kb)   pdf (38.3 Kb)   docx (10.9 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com