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Ancestralidade e memória da cultura africana

Por:   •  15/4/2015  •  Dissertação  •  339 Palavras (2 Páginas)  •  607 Visualizações

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Brasil e África são unidos por laços de ancestralidade e memória e a história é o fio condutor que arremata esse laço e que nos faz irmãos a partir do berço de um continente-mãe: a África.

A herança cultura africana no Brasil envolve costumes, relações étnico-raciais e descendência. A memória afro faz parte da identidade brasileira.

O Brasil é o que é por causa dos nossos ancestrais, de nossos antepassados, e de gerações passadas que estão diretamente ligadas á áfrica. Essas gerações transmitem a cultura afro-brasileira e assim um dia também vamos transmitir.

A palavra ancestralidade significa: Relação entre homem e cultura como experiência social de produção do conhecimento que passa de gerações para gerações. O sinônimo é cultura e o antônimo é anti-cultura.

A palavra memória significa: A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis seja internamente, no cérebro, seja externamente, em dispositivos artificiais. A memória é composta por lembranças de nossas histórias de vida, envolve religiões, mitos, identidade e origem. A nossa memória afro-brasileira é composta por: palavras (ginga, moleque, maracatu), comidas (chuchu, vatapá, angu), objetos (colares, berimbau, agogô) e danças (axé, kuduro, capoeira).

Na atualidade temos dispositivos como a internet, que nos conectam ao mundo em tempo real, mas é importante que estejamos primeiro conectados(as) às nossas raízes históricas e isso implica em entender o papel da cultura africana para a história do Brasil. A tecnologia africana foi fundamental para a formação da sociedade e da economia brasileira: o desenvolvimento da tecnologia do ferro e da metalurgia, as técnicas de construção, de tecelagem, as culturas agrícolas como as da cana-de-açúcar, a banana, o café, etc. Henrique Cunha Junior afirma que até o século XVI o desenvolvimento do continente africano era superior ao europeu em várias áreas de conhecimento. Durante muitos anos houve silêncio em torno dessa contribuição. Na escola, textos e imagens afirmavam uma identidade brasileira constituída apenas a partir da herança européia. Os efeitos produzidos por esse discurso ecoaram em um racismo repleto de estereotipias que sempre fizeram parte do cotidiano escolar.

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