Anderson
Resenha: Anderson. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 19972014 • 1/6/2014 • Resenha • 492 Palavras (2 Páginas) • 292 Visualizações
Um homem de aproximadamente 75 anos, 1,80m, 70 kg, foi levado a um hospital
público por uma ambulância. Uma hora antes de chegar, ele foi encontrado caído numa viela
erma, que liga duas ruas centrais e muito movimentadas da cidade. Não portava documentos
e suas roupas estavam limpas.
O diagnóstico foi um severo acidente vascular cerebral.
O homem ficou deitado numa maca num dos corredores do hospital, uma vez que este
estava muito lotado e não havia leitos para servir a todos os pacientes.
Um atendente do hospital, passando pela terceira vez diante da maca na qual se
encontrava o homem, resolveu intervir e conseguiu liberar um leito para o idoso. Fez isso,
conversando com médicos, enfermeiros e descobrindo que dois pacientes do Setor de
Emergência poderiam ter alta. Assim foi feito.
O doente ficou internado por um mês. Não falava e perdeu todos os movimentos do
lado esquerdo do corpo. Sua comunicação era quase inexistente, poucos resmungos sem
qualquer direcionamento. Apesar da insistência da fisioterapeuta - chefe desse setor do
hospital - não permitiram atuação da equipe de fisioterapia durante a internação.
Como não fora localizada família ou amigos, o senhor foi enviado para uma casa de
idosos.
Lá, apesar do tratamento educado e generoso dos funcionários e demais
colaboradores, não havia profissionais da saúde disponíveis, a não ser um médico que por lá
passava a cada semana.
Ao lado dessa Casa de Repouso, havia uma faculdade. Um grupo de alunos do Curso
de Fisioterapia decidiu – sob a supervisão do Coordenador do Curso – prestar serviços
voluntários às pessoas internadas no Asilo. Convidaram, para tanto, quatro fisioterapeutas
profissionais para sempre acompanhá-los. Assim foi feito.
Conhecendo o histórico do senhor ali internado, os fisioterapeutas e os estudantes
iniciaram tratamento com ele. O tempo foi passando e o senhor foi melhorando, de modo que
conseguia exprimir por gestos tímidos e resmungos alguns desejos como: "segure minha
mão", "vamos ali", "não".
Os profissionais e os estudantes estavam muito felizes. Porém, o parecer médico não
confirmava se realmente o senhor tinha consciência do que fazia.
Um dos fisioterapeutas, então, ousou. Iniciou, sem conhecimento dos demais, um
tratamento
...