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Antropologia E Poder

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Por:   •  17/9/2013  •  359 Palavras (2 Páginas)  •  1.495 Visualizações

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Antropologia e Poder: Desdobramentos

Introdução a Antropologia

Resumo capitulo 7

Antropologia e Poder: Desdobramentos

Pode-se dizer que tratamos as sociedades primárias como grupos humanos sem poder e sem Estado. Não são necessariamente sociedade sem prática política, pois a política é um conjunto de atividades humanas planejadas e integradas culturalmente cujo objetivo é a regulação do poder. Obviamente isso pode acontecer sem um terceiro ou sem Estado.

No âmbito da política ou atividade social em grupo que visam à sobrevivência material ou espiritual, que obrigatoriamente envolvem todos, essas atividades estejam propositadamente diluídas de forma a impossibilitar o surgimento de um “GOVERNANTE” que acumule poder. Este e o caso das sociedades primatas.

Mesmo quando algum poder dissuasório (faz mudar de opinião ou intenção) ou coercitivo (que pode exercer repressão), o estranhamento à concentração e acumulação de poder é imediato, e a criação de alguma entidade exterior á comunidade é imediatamente desvalorizada, ridicularizada e banida. A única exterioridade aceitável é a “mãe natureza”. Assim, preferimos dizer que nas sociedades primárias impera a autoridade advinda do prestígio,

holístico e místico, feiticeiro, ou da generosidade do chefe. Portanto, podemos dizer que as sociedades primárias apresentam todas as formas de concentração e exarcebamento (tornar áspero) de poder.

O Professor Edinaldo Bezerra de Freitas fala que a estratégia política dos krahô em diluir o comando e a autoridade, dispersando-a em uma estrutura de diversos indivíduos e trocando-os perantemente, submetendo, assim, o poder à comunidade. Nas condições atuais , quase absorvidos pela nossa cultura e em contato com outras etnias, os conflitos políticos começam a aflorar e o poder começa a quere ser absoluto.

Essa separação de autoridade e poder parte de nossas premissas filosóficas tradicionais parecem que poder é a violência institucionalizada e consentida e que a violência do poder sempre é necessária para o convívio social. Se separarmos o pode da violência, fica mais claro que o problema não é o poder em si mesmo, mas as condições e os princípios em que se baseia seu exercício.

Nas sociedades mais simples a noção de poder é quase nula, nas de alguma complexidade a noção de poder começa a fazer sentido maior, entre nós, as sociedades modernas industriais, o poder já é sinônimo de violência.

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