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O poder da liderança da liberdade

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Por:   •  17/10/2012  •  Ensaio  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  1.128 Visualizações

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O Poder da Liderança para a Liberdade

Conforme Michaelis (2000), poder significa: 1 Ter a faculdade ou a possibilidade de. 2 Ter autoridade, domínio ou influência para. Ainda, 1 Autoridade. 2 Império, soberania. 3 Posse, domínio. 4 Governo de um Estado. 5 Meios, recursos. E, poderoso, quer dizer 1 Que tem poder ou exerce o mando. 2 Que tem poder físico ou moral.

A julgar pela variedade de palavras que significam poder, é possível distribuir, em escala, as suas formas existentes. Ao imaginar uma formação vertical ascendente, encontra-se o poder impositivo; violento.

Em outro extremo, a influência. Nesta variação compreende-se a limitação ou a magnitude que alcança o poder.

Quem exerce o grau de poder encontrado na escala variável é o ser humano. A sua personalidade determina, em boa parte, o tipo de poder a ser empregado.

Os termos autoridade, domínio e soberania variam de acordo com a escala. Eles não querem dizer, taxativamente, que seja uma coisa ou outra. Apenas o exprimem de acordo com a situação.

O poder é um instrumento a serviço do desenvolvimento humano. Tal é a busca constante por ele.

O que falta, bem sabemos, é a consciência a respeito. Então, variará o caráter individual com relação ao seu emprego. Isto é confirmado em Siqueira (2003), quando declara: “imaginamo-nos altamente capacitados no reino da razão (...) embora este autoconceito seja simpático do ponto de vista da vaidade e da auto-estima, se observarmos ao nosso redor, na convivência social, encontraremos a negação, em alto grau, dessa proposta”.

É bom lembrar que a nossa enorme imperfeição poderá, oportunamente, nos encaminhar a comportamentos de abuso do poder quando as circunstâncias assim demandarem.

A evolução transporta o ser humano a condições, cada vez mais elevadas, de manifestar o poder, elemento inerente ao seu crescimento.

Na história, líderes, em sua maioria, exerceram domínio de forma atroz. Outros empregaram a sutil influência quando dominaram, de acordo com Michaelis (2000) 1 Conter-se, vencer as próprias paixões. 2 Estar bem por cima de. Um grupo de pessoas. Fosse um pequeno clã ou um império.

Tendo em vista estes conceitos sobre poder e liderança, lançaremos, então, nossa atenção para alguns líderes que utilizaram o ato de influir sobre os seus seguidores.

Numa breve investigação, observam-se semelhanças e congruência na forma de pensar e agir, tal como em Thoreau, Gandhi e Luther King.

Em 1948, quando tinha dezenove anos, Martin Luther King (1929-1968), foi ordenado pastor batista. Em seguida cursou pós-graduação em Boston. Seus estudos o levaram a se aproximar das idéias daquele que o influenciaria: o indu Mohandas K. Gandhi (1869-1948). A tônica que permeava a forma de ser de ambos estava centrada nas ações sociais não-violentas.

Movimentos pacíficos que atingissem resultados sem qualquer intervenção violenta. Os protestos tinham grande vulto, tal como em Gandhi, pela independência da Índia, cuja dominação inglesa tornava a vida do povo bastante explorada.

Luther King, por exemplo, conseguiu da justiça, a proibição da segregação em transportes públicos. As suas manifestações ganharam vulto crescente.

Porém, as atuações pacíficas provocaram o triste fim àquele que era averso a violência. Não obstante, possibilitou mudanças fundamentais relacionadas às questões raciais. Alguns dias após o assassinato de King, o presidente Lyndon Johnson assina uma lei acabando com a discriminação social nos Estados Unidos.

Cabe ressaltar que os dois grandes líderes foram influenciados por um terceiro homem: Henry David Thoreau (1817-1862), filósofo, escritor e naturalista. Thoreau chegou a permanecer preso por uma noite, em lugar de pagar os impostos a um tipo de governo que admitia a escravidão.

Esta atitude ficou conhecida como resistência passiva, transportada para seu ensaio “Desobediência Civil”.

Nos movimentos realizados por Gandhi e King havia muitos seguidores. Ainda que soubessem dos perigos que os rondava. Afinal, o que existiu nestes líderes, a ponto de mover tantas pessoas a favor de suas ações, apesar das dificuldades?

Encontra-se nos dois os símbolos de liberdade e justiça. É nesse ponto que a reflexão deve ganhar espaço e ponderar sobre liderança e poder.

No desenvolvimento humano encontramos algumas concepções a respeito das etapas evolutivas do homem. Como descrito em Hobbes (2002), há o aspecto natural e a necessidade do controle para uma convivência social (Estado).

Entretanto, existe, também, uma essência que o favorece quanto

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