Análise de demonstrações financeiras

A Análise das Demonstrações Contábeis pode ser comparada a Contabilidade em relação à antiguidade, que em seu início, em cerca de 4000 A.C., na atividade de pastoreio, eram realizados inventários de rebanhos e a análise de variação da riqueza.

No final do século XIX, a Análise das Demonstrações Contábeis surgiu de uma forma mais evoluída, quando eram solicidados os Balanços às empresas que pediam empréstimo, gerando a expressão Análise de Balanços, utilizada ainda nos dias atuais.

Com o surgimentos dos Bancos Governamentais, interessados na situação econômica das empresas que desejam financiamento, a Análise das Demonstrações Contábeis se desenvolveu ainda mais.

A Análise das Demonstrações Contábeis é importante para diversos usuários, com diferentes relações com a empresa, como fornecedores, clientes, instituições financeiras, concorrentes, acionistas, governos e empregados.

As Demonstrações Contábeis no Brasil encontram-se sob regime da Lei nº 6.404/76. Em 2007, por meio da Lei nº 11.368, a maneira de registro de informações financeiras foi atualizada, e nos dias atuais, a Contabilidade, buscando o mesmo padrão internacional, promovendo transparência no balanço das empresas e o fornecimentos de maiores informações aos investidores.

Por meio das Demonstrações Contábeis ou Financeiras, é revelada a situação em que a empresa se encontra. As sociedades por ações elaboram e publicam o Balanço Patrimonial, Demonstrações do Resuldado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstrações de Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado, além da complementação obrigatória por meio de Notas Explicativas.

A Padronização das Demonstrações é um novo reagrupamento de algumas contas, em especial no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício, que têm como objetivo a melhoria da eficiência da análise.

A estrutura legal do Balanço engloba seus principais grupos patrimoniais e contas. Sua classificação adotada para o Balanço Patrimonial não é obrigatória, e sua nomenclatura é variável.

As principais justificativas para a realização da padronização são a simplificação, a comparabilidade, a adequação aos objetivos da análise, a precisão na classificação de contas, a descoberta de erros e a intimidade do analista com as demonstrações contábeis da empresa.