Aps - Treino de Força
Por: Kaka Games • 7/10/2019 • Trabalho acadêmico • 690 Palavras (3 Páginas) • 215 Visualizações
APS
Treino de Força
A atrofia muscular acometida pelo envelhecimento é sempre um dos assuntos mais abordados por pesquisadores, por essa perda de massa e força muscular ser associada à comprometimento da saúde e integridade dos idoso. Como citado anteriormente, essa fraqueza gera maior risco de quedas, dificuldades em realizar tarefas do dia-a-dia, maior probabilidade de fraturas, e outras diversas alterações, tornando o indivíduo mais limitado e dependente de outras pessoas.
Com o aumento da expectativa de vida e da população idosa no Brasil, e no mundo, vem sido dada cada vez mais importância para estudos que visam promover um envelhecimento de forma mais saudável e autônomo. A Organização Mundial da Saúde, aponta e chama a atenção para projeções em 2050, onde é previsto cerca de 2 bilhões de pessoas idosas no mundo (MORAES, 2018). Como cita a ONU, buscamos “acrescentar vida aos anos que foram acrescentados à vida”.
Muitos trabalhos têm demonstrado a eficácia do treinamento de força para promover um envelhecimento mais saudável, independentemente do sexo, delongando a diminuição da força e massa muscular. Sendo indicado para vida diária do idoso um programa de treino de força adequado, mesmo em pessoas mais debilitadas.
Alguns autores sugerem que o treinamento de força aconteça em baixa intensidade e dinâmico, com muitas repetições e uma pausa mais curta, pois isso pode promover melhora da resistência e leve aumento da força. Por mais que não aumente tanto a força como em cargas mais altas, esse tipo de treinamento é mais seguro, gera uma boa adaptação ao músculo e facilita a execução certa do movimento (MORAES, 2018).
Outros sugerem que o treino deve ser com intensidade moderada, para idosos saudáveis e apresentam resultados de melhora na mobilidade e nas atividades físicas diárias. O treino em média intensidade proporciona ganhos/manutenção da força, porém não há grandes alterações nas funções funcionais do corpo (CARVALHO, SOARES, 2004).
Os benefícios do treinamento de força serão dependentes da regularidade do praticante em executar os exercícios, já que as adaptações ganhas com o treino podem se perder em curto tempo de destreino e para se obter ganhos significativos é preciso utilizar sempre a fase de supercompensação.
Joana Carvalho, José MC Soares. Envelhecimento e força muscular - breve revisão. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 2004, vol. 4, nº 3 [79–93]
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Chandler et al. (24) encontraram pequenos mas significativos aumentos na força muscular (~11%) associados a melhorias na funcionalidade e mobilidade, sugerindo que para aumentar a capacidade funcional diária não são necessários aumentos substanciais da força. Uma pequena activação muscular é provavelmente suficiente para reduzir a fragilidade muscular típica do idoso. Para além dos ganhos de força, os programas de treino desta capacidade física aumentam a coordenação neuromuscular e a potência (1). A preservação da coordenação e da potência muscular em idades avançadas pode diminuir significativamente o risco de queda e aumentar a independência funcional.
Numerosos estudos têm demonstrado que estímulos adequados de treino de força em homens e mulheres idosas, promovem ganhos da força similares ou até superiores aos encontrados em jovens.
Outros estudos utilizando TAC têm demonstrado que o treino de força intenso resulta numa significativa hipertrofia muscular mesmo em sujeitos mais velhos com idades compreendidas entre os 86 e os 98 anos.
o treino progressivo de força com intensidade moderada a elevada pode ser efectuado com elevada tolerância por idosos saudáveis, desempenhando um papel importante enquanto estratégia para a manutenção e/ou aumento da sua força independentemente do sexo.
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