Nivel Operante E Treino Ao Bebedouro
Trabalho Universitário: Nivel Operante E Treino Ao Bebedouro. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marymoro • 29/4/2013 • 1.219 Palavras (5 Páginas) • 4.333 Visualizações
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO EXPERIMENTO DETERMINAÇÃO DO NÍVEL OPERANTE E TREINO AO BEBEDOURO
MARÇO/2013
RESUMO
O propósito deste nível foi determinar a força da resposta de pressão á barra, antes que qualquer operação experimental seja introduzida e modifique esta força. O sujeito utilizado na observação foi de espécie Rattus Novergicus, raça Wistar e o aparelho utilizado foi a Caixa de Skinner. Verificamos os aparelhos utilizados e colocamos o sujeito na caixa experimental para iniciarmos as observações. Observamos que nosso sujeito teve um auto desempenho, superando a expectativa como, por exemplo, a Resposta de Pressão a Barra (RPB).
I. INTRODUÇÃO
Condicionamento operante e a situação que envolve o comportamento emitido por um organismo em vez de eliciado por um estímulo detectável. A demonstração da clássica experiência da caixa de Skinner envolvia o ato de pressionar a barra, que fora construída de modo que controlasse as variáveis externas. Colocava-se um rato privado de água dentro da caixa, ficando livre para explorar o ambiente, podendo dizer que o comportamento do sujeito é controlado por suas conseqüências, ou seja, o reforço operante é mantido porque continua produzindo a mesma conseqüência.
O comportamento operante ocorre sem qualquer estimulo antecedente externo observável. A resposta do organismo parece ser espontânea, ou seja, não relacionada com qualquer estímulo observável conhecido. Isso significa que não haja um estímulo que elicite a resposta, mas que ele não é detectado quando ocorre a resposta. No entanto, na visão do observador, não existe estímulo porque ele não o aplicou e não consegue vê-lo. De acordo com Skinner (2012) as pessoas realmente reagem a estímulos destinados a ela e se condicionam a repetir automaticamente seu comportamento quando o estímulo se repete.
II. MÉTODOLOGIA
II.I Sujeito
A espécie animal utilizada em laboratório de Psicologia, é a Rattus norvegicus de linhagem Wistar – um rato albino –sexo macho de três meses, sem histórico experimental, com provação de água de 24horas.
II.II Aparelhos
O aparelho utilizado no experimento foi Modelo ELT-02, este equipamento é composto por duas unidades operacionais separadas – gaiola e controle.
A estrutura da gaiola é de alumínio anodizado cinza fosco, medindo 24cm de altura, 26cm de comprimento e 21cm de largura. O piso possui grandes paralelas, em aço inoxidável, fixadas nas extremidades com rebites em acrílico, com uma distância de 1,5cm entre as grades. Na parede lateral direita existe um bebedouro na altura do piso, com aproximadamente 0,7cm de diâmetro; cerca de 8cm acima do bebedouro localiza-se uma barra que possui 8cm de comprimento e 0,5cm de diâmetro e que, ao ser pressionada, aciona um microinterruptor que leva o pescador (dispositivo de condução da gota de água) até a cuba e água e o traz com uma gota e o fechamento da gaiola é feito pelo lado anterior, com vidro.
A unidade de controle consta de um módulo em alumínio anodizado e laterais em cerejeira, medindo 30cm de comprimento, 14cm de altura e 21,5cm de largura na base. Existem os seguintes circuitos e controles no painel frontal: 1) chave de alimentação energética geral (liga/desliga), com indicador luminoso de cor vermelha; 2) chave comutadora para acionamento do bebedouro (automático/manual), para esquemas de respostas e reforços. O painel traseiro unidade de controle tem um porta-fusivel (1A ), uma entrada de cabo de força (110 V), e uma tomada de onze pinos para conexão do cabo da gaiola.
II.III Procedimentos
Foram verificados os aparelhos que seriam utilizados e o sujeito foi colocado na caixa experimental. Neste exercício nenhuma resposta de pressão a barra foi reforçada com água, portanto a chave de controle do bebedouro estava na posição manual. Anotamos um “X” na folha de registro o numero de vezes que o sujeito pressionou a barra em cada um dos minutos sucessivos, só consideramos RPB se ouvíssemos um clic. Na outra coluna da folha de registro, anotamos também outros comportamentos do animal: comportamentos de limpeza(L), tais como lamber se, coçar se etc; andar(A); erguer se nas patas traseiras(E); farejar a barra, o bebedouro, a grade etc.(F); e ficar parado(P). A observação teve duração de 30 minutos e os comportamentos foram registrados em intervalos de 1 minutos.
Em um segundo momento foram verificados os aparelhos que seriam utilizados e o sujeito foi colocado na caixa experimental. Fizemos funcionar o bebedouro manualmente, esperamos o sujeito encontrar a água e beber, se em 2 minutos isso não ocorresse, ativaríamos novamente o bebedouro. Quando o sujeito encontrava a água, esperávamos alguns segundos para que ele bebesse, repitimos essa operação por 10 vezes, nunca liberando a água quando ele estivesse com a cabeça do orifício do bebedouro, este cuidado deveria ser tomado para se evitar o condicionamento da
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