Areia Fina

AGREGADO MIÚDO:

AREIA FINA

Tubarão – SC

2014 

1. INTRODUÇÃO

Definimos por agregado em geral um material granular, sem forma e volume exatos, geralmente inerte, de dimensões e propriedades adequadas para ser usado em obras de engenharia. Os agregados miúdos, são grãos que passam na peneira de 4,75 mm e que ficam retidos na peneira de 0,075 mm, podem ser areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas estáveis, ou mistura de ambas.

Neste trabalho falaremos especificamente sobre a areia fina, e podemos conceituá-la como um conjunto de partículas de rochas desagregadas, sendo um material de origem mineral finamente dividido em grânulos ou granito, composta basicamente de dióxido de silício, com 0,064 a 2 mm. A areia fina é utilizada nas obras de engenharia civil, em aterros, execução de argamassas, concretos e também na fabricação de vidros. O tamanho de seus grãos tem importância nas características dos materiais que utilizam como componente.

O trabalho consistirá na análise da areia fina, e iremos relatar o processo para saber se o agregado, que iremos comprar para fazer uma obra, tem qualidade para ser utilizado.

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2. COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA - NBR NM 248

Para começar, a equipe utilizou 1040,22 g de areia fina, peneirando-a em oito peneiras em espessuras decrescentes, sendo a maior de 9,5 mm e a menor de 0,15 mm. Após peneirar e pesar toda a areia, em suas respectivas espessuras, foi possível obter a dimensão máxima característica, onde a regra diz que a porcentagem de areia que estiver mais próxima (inferior) de 5% é sua dimensão máxima. Neste caso, a porcentagem de areia que mais se aproximou foi a peneira 0,6 mm com 0,218% de areia. E o Módulo de finura foi obtido através do seguinte cálculo:

MF= ((∑▒〖AC normal〗)- AC fundo)/100

MF= (195,49-100)/100=0,9549

COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA – NBR NM 248

Peneiras

(mm) Peso

(g) % % AC Série

Normal % AC Série

Intermediária

9,5 0,00 0,00 0,00 -

6,3 0,00 0,00 - 0,00

4,75 0,00 0,00 0,00 -

2,36 0,80 0,077 0,077 -

1,18 0,60 0,058 0,135 -

0,6 2,27 0,218 0,353 -

0,3 95,04 9,137 9,49 -

0,15 790,00 75,945 85,435 -

Fundo 151,51 14,565 100,00 -

Total 1.040,22 100,00 195,49 0,00

Módulo de Finura: 0,9549

Dimensão Máxima Característica: 0,6 mm

3. TEOR DE MATERIAL PULVERULENTO - NBR NM 46

Pesando exatamente 1000 g de areia fina, foi pega uma bacia e colocada a areia dentro, em sequência fomos até a pia e agitamos com a mão a areia com água, como uma espécie de lavagem. A água passava por uma peneira e era depositada em um frasco de vidro para analisar a cor da água, e depois jogada fora. O processo repetiu-se até a cor da água ficar transparente (ou muito próximo disso). A areia, lavada foi levada à estufa com temperatura de 100º C. Após estar totalmente seca, foi novamente pesada e peso obtido foi de 987 g. Fazendo o cálculo do teor de material pulverulento, constatamos que a areia está dentro dos padrões.

PESO SECO ANTES: 1000 g

PESO SECO DEPOIS: 987 g

LIMITES: DESGASTE SUPERFICIAL ≤3% E DEMAIS CONCRETOS ≤5%

MP=(PESO SECO ANTES-PESO SECO DEPOIS)/(PESO SECO ANTES) ×100

MP=(1000-987)/1000 ×100

MP=1,3%

4. MASSA ESPECÍFICA - NBR NM 52

Dentro de um frasco de Chapmann com 200 cm³ de água (primeira leitura), foi depositado 500 g de areia fina, sendo a segunda leitura (leitura intermediária) de 390 cm³. Após 30 minutos foi observado novamente o frasco e a medida se repetiu, sendo a regra quando duas medidas se repetem, pode finalizar a medição. Portanto, a leitura final é 390 cm³. Aplicando a fórmula da massa específica, temos:

PESO DA AMOSTRA: 500 g

LEITURA INICIAL: 200 cm³

LEITURAS INTERMIDIÁRIAS: 390 cm³, 390 cm³

LEITURA FINAL: 390 cm³

ME=(PESO DA AMOSTRA)/(LEITURA FINAL-LEITURA INICIAL)

ME=500/(390-200)=2,632 g/cm³

5. TEOR DE ARGILA - NBR NM 44

Foram separadas 3000 g de areia fina. Logo após a areia foi peneirada em malha de 1,2 mm. O que ficou retido na peneira, foi separado em uma bandeja e os grãos foram desmanchados apenas com a pressão dos dedos polegar e indicador,