Armazenagem
Resenha: Armazenagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: m.paulo • 3/9/2013 • Resenha • 2.589 Palavras (11 Páginas) • 814 Visualizações
rmazenagem é toda atividade administrativa e operacional de recebimento, armazenamento, e distribuição dos materiais aos usuários e controle físico dos materiais em estoque.
Há tempos o conceito de ocupação física se concentrava mais na área do que na altura, o espaço para a armazenagem era sempre o menos adequado. Com o passar dos anos, o uso errado do espaço se tornou uma atitude antieconômica. Não era mais suficiente guardar os produtos ou mercadorias com o maior cuidado possível, racionalizar o espaço foi a solução encontrada para guardar a maior quantidade de volumes.
O armazenamento aparece como uma das funções do sistema logístico, porque na área de suprimento ou abastecimento é imprescindível ter um sistema de armazenagem de matéria-prima e refugos.
A armazenagem esta ligada diretamente com a localização das instalações, fontes de matérias-primas e vias de acesso. O produto que será distribuído determina a necessidade, a localização e a função do armazém.
Existem dois tipos de armazéns: armazém tradicional e o armazém contemporâneo. O armazém tradicional é um local para armazenar e manter estoques para o perfil de produção empurrada, já o armazém contemporâneo combina sortimento de estoques para atender as necessidades dos clientes e seu perfil de produção é puxada.
O armazém como terminal de carga oferece facilidades de operações intermodais da troca de um tipo de veiculo para outro, desagregando os grandes volumes entregue nos menores volumes de distribuição.
È muito importante que a armazenagem seja feita de forma estratégica, justificada com base no custo e no nível de serviço. Armazéns localizados a fim de oferecer um reabastecimento pontual e econômico para os varejistas, a estocagem deve ser passiva para variedade estratégica de modo a reduzir o tempo ocioso ou de espera de materiais e peças.
O fracionamento de cargas também é uma alternativa para redução de custos com transporte, usa a capacidade do armazém para receber uma única carga de entrega para diversos destinos, uma economia de escala através do transporte de carga consolidada.
No modelo de gestão de estoques intermediários no processo de fabricação, podemos destacar alguns sistemas tais como os a seguir:
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO (SAP)
Os corações dos processos produtivos, segundo Corrêa e Gianesi (1996), são os Sistemas de Administração da Produção (SAP), que tem por objetivo, planejar e controlar o processo de manufatura em todos os seus níveis, e é por meio dos SAP que a organização garante que suas decisões operacionais sobre o que, quando, quanto e com o que produzir e comprar sejam adequados às suas necessidades estratégicas. O ponto importante nesta definição é a necessidade de usar as informações para tomar decisões inteligentes. Os Administradores executam todas as atividades, ou seja, os SAP não tomam decisões ou gerenciam sistemas, a função deles é de dar suporte aos administradores para que possam executar sua função de forma adequada (VOLLMANN et al., 1992).
Corrêa e Gianesi (1996:43) definem, assim, algumas atividades gerenciais típicas que devem ser suportadas pelos SAP:
• Planejar as necessidades futuras de capacidade
• Planejar os materiais comprados
• Planejar níveis apropriados de estoques
• Programar atividades de produção
• Ser capaz de reagir eficazmente,
• Prover informações a outras funções
• Ser capaz de prometer prazos
Segundo Moura (1996), para que sejam formulados objetivos em um sistema de manufatura, é necessário formular planos de como atingi-los, organizando os recursos humanos e físicos que sejam necessários para a ação, dirigir a ação dos recursos humanos sobre os recursos físicos e controlar esta ação para a correção de eventuais desvios. No âmbito da administração da produção, este processo é realizado pela função de Planejamento e Controle da Produção (PCP).
Já para Zoldan, Leite e Rezende (2005), o PCP tem uma rotina de obedecer os níveis hierárquicos de planejamento e controle das atividades produtivas contidas num sistema de produção.
DESPERDÍCIOS NA PRODUÇÃO
Segundo Oliveira (2004), Para se alcançar esses objetivos, é necessário que as empresas tenham um certo controle, e também, a eliminação de desperdícios com prioridades, é necessário primeiramente identificar os desperdícios que estão gerando, ou seja, que se identifiquem às perdas em relação ao mau uso dos recursos de produção. O desperdício pode ser definido como “qualquer atividade que não agregue valor ao produto/serviço”. Identificam-se sete tipos de desperdícios, os quais se acreditam, são aplicáveis em vários tipos de operações – tanto em serviços como em manufatura, são eles:
• Superprodução
• Tempo de espera
• Transporte
• Processo
• Movimentação
• Produtos defeituosos
• Estoque
LOGÍSTICA
Segundo Lima (apud Brand e Muller, 2004:20), a logística pode ser desmembrada em três macros processos: logística de suprimento (Inbound Logistics), logística de planta e logística de distribuição (Outbound Logistics). De acordo com Ballou (apud Brand e Muller, 2004:20) a logística de suprimento trata-se do fluxo de produtos para a empresa ao invés de a partir desta, tendo como tarefas mais importantes neste segmento, a inicialização e transmissão das ordens de compras, o transporte dos insumos/materiais até a fábrica, e a manutenção de estoques.
A logística de planta é referente aos processos de abastecimento interno da manufatura; dessa forma, relacionado a esta função pode ocorrer à formação de estoques e movimentação de materiais e produtos prontos entre os processos de fabricação e locais de estocagem, o qual será dado maior ênfase. Em relação à logística de distribuição, o produto pronto pode ser armazenado na própria empresa ou despachado para depósitos externos ou centros de distribuição.
Para Faria, Robles e Bio (2004), a Logística de Planta corresponde às
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