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Trabalho Universitário: Arquivo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: williamMS2015 • 15/3/2015 • 556 Palavras (3 Páginas) • 231 Visualizações
Introdução[editar | editar código-fonte]
Não existe uma distinção formal entre a Engenharia de Software tradicional e a Engenharia de Software para Sistemas de Informação Distribuídos na literatura. A idéia central do capítulo é mostrar ao leitor que cuidados devemos ter na especificação de um sistema de informação distribuído para que fiquem claros quais componentes da arquitetura terão características de distribuição e como essa distribuição será feita.
O capítulo mostra um breve histórico da engenharia de software para depois apresentar os diferentes modelos de computação distribuída, no que tange o domínio de sistemas de informação. Dentro desses modelos apresentamos as suas características com relação à troca de mensagens, ao controle transacional e à distribuição dos dados.
Apresentada a parte mais formal, entramos nas tecnologias e tendências que consideramos interessantes para a implementação dos modelos apresentados. Componentes Distribuídos (CORBA, EJB, RMI, etc), Sistemas Orientados a Serviços, Arquitetura Orientadas a Serviço (SOA), Aplicações Compostas e Sistema de Sistemas (SoS).
Histórico da Engenharia de Software[editar | editar código-fonte]
O início da Engenharia de Software remete para a década de 1950. Segundo Boehm [1] na década de 50 a engenharia de software se assemelhava muito a engenharia de hardware, e os profissionais que trabalhavam com engenharia de software eram advindos de outras áreas tais como engenharia elétrica e matemática.
Na década de 60, a engenharia do software se distância da engenharia de hardware. Temos também algumas conferências na área, na qual a que mais se destaca é a 1968 NATO Conference on Software Engineering (inglês). Nesta década também vemos a utilização de linguagens de programação por pessoas não advindas da área de matemática, devido à estrutura dessas linguagens, são elas o COBOL e o FORTRAN. Segundo Boehm [1], a prática de codificar e arrumar, frequentemente utilizado nessa época, acabava pro criar um código spaguetti.
A década de 70 foi a década do surgimento de métodos formais para o processo de desenvolvimento de software. O modelo de desenvolvimento de software que ganhou mais destaque nessa época, sendo explicado até hoje nas disciplinas de engenharia de sofware, é o Modelo em cascata. Nesta época surge também o termo Crise do software, o qual se referia a dificuldade das técnicas de desenvolvimento de software em atender a demanda crescente por novos sistemas.
A procura da produtividade foi a marco de engenharia de software na década de 80, segundo Boehm [1]. A utilização de modelos orientados a objetos começaram a ser utilizados como ferramenta para a reutilização de código. Surgiu também o conceito de Fábrica de Software visando agregar reuso, performance e qualidade ao desenvolvimento de software, tornando o mesmo um processo formal dentro da fábrica. Em 1988 surge o modelo em espiral.
Na década de 90 é consolidado o modelo orientado a objetos (OO) e uma série de padrões de projetos são criados para o desenvolvimento OO. Surgem arquiteturas de software específicas para os diferentes domínios de aplicação. O surgimento de diversas ferramentas e metodologias também marcaram essa
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