Artigo fractal
Por: adrianalima29 • 20/9/2015 • Resenha • 373 Palavras (2 Páginas) • 151 Visualizações
Sintese
Em meados de 60 e 70 a psicologia social enfrentava uma considerável crise, com relação as bases teóricas e metodológicas, e nesse período destacam-se como importantes nomes a respeitos dessas discussões Eliezer Shneider e Aroldo Rodrigues.
Shneider entrou no campo da psicologia em 1941, ao passar em um concurso lhe possibilitando então ingressar no Instituto de Psicologia. Em 1968 tornou-se professor de psicologia na UFRJ, e apesar de publicar em torno de 108 artigos, publicou apenas um único livro: Psicologia Social – Histórica, Cultural e Politica.
Em seu livro Shneider afirma que a psicologia experimental fisiológica não deve ser dissociada da psicologia dos povos, mas, que uma seria o alicerce para a outra, ou seja, haveria uma psicologia social da cultura e da história que, não sendo isolada do restante da psicologia poderia fazer uso de seus conceitos básicos na busca da compreensão de processos micro e macrossociais.
Shneider se preocupava em manter na psicologia o estudo não apenas de formulação de teorias generalistas, mas que contribuíssem para o entendimento do humano em sua diversidade histórica e cultural. Ao contrario do que possa parecer, Shneider não buscou estabelecer uma Psicologia Social que afastasse completamente dos conceitos mais gerais da psicologia.
Aroldo Rodrigues foi sem sombra de dúvidas o representante nessa mudança na Psicologia Social, que até então se apresentava de uma forma predominantemente norte-americana, segundo ele os psicólogos no Brasil não se interessavam por metodologia nem por teoria, mas, quase exclusivamente, por politica, assunto que Rodrigues não concordava, afinal ele assegurava a separação entre psicologia e política.
Aroldo se opunha a chamada “ditadura ideológica” presente nas principais universidades, tornando as fontes de referencia sempre as mesmas. Ditadura esse que se opunha a liberdade ideológica que Aroldo defendia.
Atualmente ainda enfrentamos tais discordâncias em relação aos confrontos no campo da Psicologia Social, as contribuições teóricas e metodológicas de Aroldo e Schneider ainda se fazem sentir na formação de pesquisadores no campo da Psicologia Social.
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