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As Dificuldades Da Inclusão

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Por:   •  4/9/2013  •  1.341 Palavras (6 Páginas)  •  400 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Após pesquisa realizada, vemos a dificuldade de trabalhar com inclusão de alunos portadores de alguma deficiência dentro da escola.

Uma escola pode ser considerada inclusiva, quando não faz distinção entre seres humanos, não seleciona ou diferencia com base em julgamentos de valores como perfeitos e não perfeitos, normais e anormais.

O despreparo da escola, dos professores e dos alunos, faz com que a inclusão se torne algo até mesmo assustador para todos.

O desconhecido é algo que assusta, como não estamos preparados suficientemente para tal ato, agimos de formas as vezes inaceitáveis, gerando assim o preconceito, que é algo que se desenvolve nas pessoas de forma assustadora, e tal atitude vai passando de um para o outro, tornando-os pessoas ignorantes, que não compreendem a necessidade individual de cada um.

É necessário um trabalho em conjunto com todos, para que a inclusão venha a ter êxito, nas escolas e no dia- a – dia de cada individuo.

As Dificuldades da Inclusão

O termo inclusão já trás implícito a idéia de exclusão, pois só é possível incluir alguém que já foi excluído. A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade. O paradigma da inclusão vem ao longo dos anos, buscando a não exclusão escolar e propondo ações que garantam o acesso e permanência do aluno com deficiência no ensino regular.

No entanto, o paradigma da segregação é forte e enraizado nas escolas e com todas as dificuldades e desafios a enfrentar, acabam por reforçar o desejo de mantê-lo sem espaços especializados.

A escola inclusiva é aquela, que se organiza para atender alunos não apenas ditos normais, mas também os portadores de deficiências, a começar por seu próprio espaço físico e acomodações, como salas de aula, bibliotecas, pátio, banheiros, corredores e outros ambientes são elaborados e adaptados em função de todos os alunos e não apenas daqueles ditos normais. Possui, por exemplo, cadeiras com braços de madeira tanto para destros quanto para canhotos, livros em braile ou gravados em fita cassete, corrimão com apoio de madeira ou metal, rampas nos diferentes acessos de entrada e saída e assim por diante.

Outra grande dificuldade da inclusão é a família, que muitas vezes não aceita o fato de que a criança tenha necessidades especiais. Os pais também precisam ser escutados. Pais que estão temerosos com a inserção de seu filho na escola, provavelmente, passarão para eles seus receios, o que dificultará a adaptação da criança. Cabe pontuar que, muitas vezes, a exclusão não acontece apenas aos deficientes, ela pode aparecer sobre os alunos mais pobres, os de raças diferentes, os repetentes, os obesos... Nestes casos, essas crianças não são colocadas em salas especiais, mais, frequentemente ficam isoladas na sala de aula.

Outro aspecto a ser considerado é o papel do professor, que falta suporte ao mesmo, pois é difícil repensar sobre o que estamos habituados a fazer, além do mais a escola está estruturada para trabalhar com a homogeneidade e nunca com a diversidade. Deparamo-nos com freqüência com as resistências dos professores e direções, manifestadas através de questionamentos e queixas ou até mesmo com expectativas de que possamos apresentar soluções mágicas, de aplicação imediata causando certa decepção e frustração, pois ela não existe. O problema se agrava quando vemos o professor totalmente dependente de apoio ou assessoria de profissional de área da saúde, pois nesse caso a questão clínica se sobressai e novamente o pedagógico fica esquecido. Com isso o professor se sente desvalorizado e fora do processo por considerar esse aluno como doente concluindo que não pode fazer nada por ele, pois ele precisa de tratamento especializado da clínica.

Parece que o professor está esquecendo do seu papel, porém não se considera, o momento do professor, sua formação, as condições da própria escola em receber esses alunos, que entram nas escolas e continuam excluído de todo o processo de ensino-aprendizagem e social, causando frustração e fracassos, dificultando assim a proposta de inclusão. Por um lado os professores julgam-se incapazes de dar conta dessa demanda, despreparados e impotentes frente a essa realidade que é agravada pela falta de material adequado, de apoio administrativo e recursos financeiros.

“Observam-se com freqüência, a dificuldade dos professores, a partir de suas falas carregadas de preconceitos e estigmas, frustrações e medo: “não sou capaz disso”, “não sei por onde começar” ” é preciso ter uma equipe técnica na escola”, “a direção não entende”, “vai prejudicar os outros alunos”, “não vou beneficiar o aluno com deficiência”,“ a criança com deficiência sofre rejeição dos outros alunos”, “ preciso de assessoramento em sala de aula, tanto para os com deficiência quanto para os de altas habilidades”,o professor encontra-se perdido quanto á inclusão, alunos e professores despreparados para aceita-los, que atitude toma com a criança imperativa se os outros alunos não aceitam o diferente?, o professor encontra-se perdido diante do aluno portador de necessidades especiais, como trabalhar esse aluno na parte psicológica?

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