As Funções de um Supervisor de Segurança
Por: figueido • 21/11/2017 • Artigo • 1.319 Palavras (6 Páginas) • 443 Visualizações
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Funções de um Supervisor de Segurança
O supervisor é a espinha dorsal de um bom serviço de segurança, por isso a empresa que esquecer esse detalhe não sobreviverá por muito tempo em um mercado tão concorrido e cada vez mais exigente.
Em empresas especializadas em segurança ou em companhias que utilizam seus próprios vigilantes de segurança, a atividade de supervisão tem uma indisputável importância. São os supervisores os principais responsáveis pela correta e eficiente execução das tarefas cotidianas de vigilância e também de proteger a quem contrata os serviços dos profissionais sob sua supervisão.
Se observarmos as diferentes empresas de vigilância, constataremos que a denominação de "Supervisor" é utilizada de maneira muito indistinta. Mas, quais são realmente as missões que, obrigatoriamente, deve desempenhar um supervisor?.
O supervisor é o vínculo entre a gerência da empresa (no caso das empresas de vigilância falamos da gerência operacional), que é o degrau superior, e as equipes que se desempenham no nível de execução das tarefas. A atividade de supervisão no campo da segurança tem a ver diretamente com a prestação dos serviços, a organização da vigilância nos postos, o estabelecimento de normas, treinamento, adestramento e avaliação do nível de satisfação do cliente com os serviços que recebeu.
As missões de um supervisor não se devem confundir com as de um "administrador" ou "capataz". O supervisor, obrigatoriamente tem que preocupar-se com os resultados do trabalho, e segundo os conceitos de qualidade vigentes, deve esmerar-se para que esses resultados sejam cada vez melhores. Quando se trata da atividade de segurança, os profissionais envolvidos trabalham em meio a pressões, incompreensões, carência de recursos, portanto, para que o serviço seja de qualidade, o supervisor deve tratar de superar tais obstáculos.
O supervisor não só tem que levar a cabo um conjunto de missões ("Resultados"), mas também preocupar-se com a forma em que essas missões se desempenham (Processos). Na medida em que os subordinados conseguem reconhecer o esforço no trabalho cotidiano, constata-se uma sensível melhora do padrão de desempenho da equipe de segurança.
O supervisor de segurança deve ser capaz de lhe inspirar a seus subordinados o "amor à arte" pela tarefa que realizam, lhes fazendo entender que é excepcionalmente importante. Trata-se de um sério esforço de caráter
"educacional", no que não só se deve ensinar as técnicas do serviço de vigilância mas também surgir nos homens - que muitas vezes não lhe dão a devida importância à atividade que desempenham- valores e sentimentos de profissionalismo e busca da perfeição no que fazem. Só dessa maneira poderão inspirar em todos outros funcionários e no público em geral, o consequente respeito por quem arrisca sua vida ao desempenhar uma atividade de alto risco.
O bom supervisor de segurança deve:
Conhecer perfeitamente sua atividade, procurando o aperfeiçoamento constante e a atualização técnica. Ter em mente que sua atividade profissional exige uma gama de conhecimentos que não se esgotam, por isso dever estar em constante aprendizagem.
Manter a seus subordinados bem informados, dentro do que permite o princípio de compartimentação da informação.
Verificar sempre se as diretivas tiverem sido bem compreendidas, executadas e fiscalizadas. Inspirar o profissionalismo e o espírito de equipe em sua gente. Assumir total responsabilidade por seus atos.
Converter-se em um verdadeiro exemplo daquilo que espera de seus subordinados.
Atividades que deve desempenhar um bom supervisor de segurança
Exercer um controle rígido sobre aquilo que se encontram sob sua supervisão direta. Verificar as condições gerais nos postos de serviço.
Manter um registro completo e atualizado dos postos de serviço sob sua supervisão/fiscalização, onde apareçam dados como: nome e endereço do posto, telefones do posto, nome e telefones dos responsáveis com os que deve comunicar-se em caso de emergência, nomes dos vigilantes do pessoal de segurança, assim como também outros detalhes que se considere oportuno.
Inspecionar os serviços de segurança prestados.
Estabelecer, quando se necessitar, os horários dos efetivos do pessoal segurança. Desenvolver uma análise dos riscos de segurança nos postos de serviço.
Determinar que posição deve ocupar cada profissional e lhe indicar como deve atuar em seu trabalho cotidiano e em casos de emergência. Elaborar procedimentos sobre como atuar em
casos específicos.
Criar e fazer cumprir as ordens de serviço.
Treinar aos profissionais -se for possível diariamente- nas ordens de serviço e qualquer procedimento pertinente à segurança do posto de serviço. Assegurar- se de que as conhecem e as cumprem.
Manter nos postos de serviço arquivos atualizados que contenham as ordens de serviço, manuais técnicos, ofícios ou comunicados emitidos ou recebidos, livros de registro de incidentes, formulários de controle, etc., esclarecendo aos seus subordinados que tais documentos são "informação de caráter reservado, cujo conteúdo não deve dar-se a conhecer a nenhuma pessoa alheia ao trabalho da segurança.
Instruir e motivar aos profissionais sob seu comando para desempenhar a atividade de segurança. Tratar de compensar as deficiências técnicas dos indivíduos através de conferências, cursos, etc.
Convocar reuniões periódicas com o pessoal sob seu comando para analisar o desempenho de todos os membros da equipe, analisar sugestões, formular críticas, revisar procedimentos e estabelecer novas rotinas de trabalho.
Preparar notas de instrução, organizar murais ou qualquer outra forma de pôr informação técnica ao alcance dos seus subordinados.
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