Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

De acordo com a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos) o Brasil é um dos países que mais consome produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosmético. Logo, o tema beleza sempre esteve presente na vida das pessoas. De acordo com o caderno de tendências de 2014-2015 da ABIHPEC, a população brasileira preocupa-se com a aparência capilar, o que faz recorrer aos tratamentos capilares, tornando o mercado em alta mais competitivo. (ABIHPEC, 2015)

No Brasil, existem diversos tipos de cabelo em virtude da grande miscigenação do povo brasileiro, que tem procurado cada vez mais por novas tecnologias de transformação capilar, principalmente produtos químicos para o alisamento, que tem aumentado muito devido ao desejo de mudanças na aparência. Uma das justificativas além da aceitação própria do conceito beleza é a aceitabilidade social ou até facilidade no manejo dos fios.

A problemática ocorre quando faz-se uso do formol como alisador, pois a quantidade necessária para alisar é maior que a suportada para o processo reversível. Logo o formol pode alterar a base do DNA de forma permanente, gerando assim um fio eternamente danificado quando de forma branda ou até mesmo a necrose do tecido capilar e bulbo, podendo, em casos mais graves, tornar-se um cancerígeno.

Esse trabalho foi elaborado com intuito de buscar melhor entendimento do uso do Formol ou Formaldeído e seus malefícios para a saúde na estética capilar, apresentando um conceito geral da substância, as características e a toxicidade causada pelo seu uso.

Trata-se de uma revisão de literatura de síntese, sendo utilizados artigos científicos e pesquisas acadêmicas com o mesmo fim, em idiomas em português.