Atividade Fisica E Obesidade
Dissertações: Atividade Fisica E Obesidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LcsNogueiira • 3/9/2014 • 6.075 Palavras (25 Páginas) • 336 Visualizações
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa abordara um grande problema que afeta a população do século XXI, a obesidade que acarreta graves complicações na saúde.
Abordará também como umas atividades físicas simples como caminha, correr e pedalar junta a uma alimentação saudável podem previnir e combater esse problema entre outros.
1. FATORES QUE INFLUENCIAM PARA A OBESIDADE NO BRASIL
A obesidade é um problema crescente no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que 50,1% dos homens brasileiros com mais de 20 anos estão acima do peso; entre as mulheres, o número é de 48%. São considerados obesos 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres.
Na década de 1970, os números eram bem mais baixos. Apenas 18,5% dos homens e 28,7% das mulheres estavam acima do peso, na mesma faixa etária, e também segundo o IBGE. Por outro lado, 10% da população tinha déficit de peso em 1975, contra 2,7% em 2009.
Está claro que o desafio do país mudou. Se 40 anos atrás a preocupação era com a desnutrição, hoje é a obesidade que mais ameaça a saúde dos brasileiros. Isso é reflexo de uma mudança cultural. O consumo de alimentos mudou bastante. A tabela abaixo mostra quanto de alimento cada pessoa compra por ano para sua casa.
Pesquisas mostram também que a obesidade está crescendo mais entre nas camadas mais pobres da população. Nos anos 1970, as pessoas com excesso de peso e obesos eram mais comuns entre os mais favorecidos. Hoje, a situação já é totalmente inversa.
É uma característica típica dos países mais desenvolvidos, e uma das causas é o aumento do poder de consumo da classe C. Outra mudança importante foi o êxodo rural. O Brasil tinha mais pessoas trabalhando na roça, queimando calorias, e hoje tem mais gente nas cidades, com empregos que exigem menos esforço físico.
Outra consequência das mudanças na sociedade é o avanço da obesidade entre os mais novos – um terço das crianças com entre cinco e nove anos está acima do peso, ainda segundo o IBGE. Não há mais espaço para se brincar na rua porque as cidades cresceram muito. Os espaços para atividade física estão nos condomínios de luxo e não nos bairros mais pobres. O resultado são crianças mais sedentárias.
A tudo isso se somam os hábitos alimentares, que também mudaram. Alimentos, mais gordurosos, como sanduíches e pizzas, entre outros, ganharam espaço na mesa do brasileiro, e também acarretam ganho de peso.
2. FATORES DE RISCOS
A prevalência da obesidade está aumentando em todo o mundo os riscos as condições associadas à obesidade, como doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemia, hipertensão, alguns tipos de tumores como o câncer de cólon, reto e próstata em homens obesos e de câncer de mama, vesícula e endométrio em mulheres obesas, também estão aumentando. A obesidade ainda predispõe a doenças como colelitíase (“pedras na vesícula”), osteoartrite, osteoartrose, esteatose hepática, apneia obstrutiva do sono, alterações dos ciclos menstruais e redução da fertilidade.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou esta doença como a epidemia global do século XXI. Depois do tabagismo, ela é considerada a segunda causa de morte passível de prevenção.
2.1 Fatores que aumentam o risco de obesidade
• Dietas calóricas e pobres em nutrientes fazem com que o indivíduo ingira mais calorias do que as que queima a cada dia, aumentando o risco de se tornar obeso.
• Sedentarismo: caso você não faça exercícios físicos o suficiente para queimar calorias, você corre o risco de se tornar obeso.
• Turnos variados de trabalho: aumentam o risco de obesidade.
• Doenças e medicações: o uso de certas medicações, algumas doenças hereditárias e desequilíbrios hormonais como doenças da tireoide ou Doença de Cushing aumentam o risco de obesidade. Além disso, há uma tendência familiar para o desenvolvimento de obesidade, mas a razão disto ainda não é bem entendida.
• Fumo: quando alguém para de fumar, o seu peso pode aumentar. Entretanto, esta tendência pode ser superada pela redução das calorias ingeridas e pelo aumento das atividades físicas neste período. De modo geral, os benefícios para a saúde quando uma pessoa deixa de fumar excedem os riscos do ganho temporário de peso nesta situação.
• Idade: a incidência de obesidade mais do que dobra entre as idades de 20 a 55 anos. Entretanto, isso pode estar relacionado à diminuição das atividades físicas nesta faixa etária.
• Raça: há uma alta incidência de obesidade entre grupos étnicos. Nos Estados Unidos, a obesidade afeta 66% das mulheres negras de meia idade; 68% das mulheres mexicanas, comparado a 45% das mulheres brancas.
• Ansiedade: estudos mostram que um em cada quatro casos de obesidade está associado com alterações do humor ou ansiedade, mas a relação causal ainda não está clara.
• Residência em zona urbana: quanto mais urbanizada é a zona de residência, maior é a prevalência de obesidade.
• Grau de informação dos pais: quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade.
• Gravidez e menopausa: podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.
3. CÁLCULO DO IMC
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida do grau de massa corporal, e o seu cálculo usa uma fórmula simples.
Através do cálculo do IMC é possível saber se alguém está abaixo, acima ou com o peso ideal para sua estatura.
Essa medida foi desenvolvida pelo polímata Lambert Quételet no fim do século XIX. Ela é um método fácil e rápido para a avaliação do nível de gordura de cada pessoa, ou seja, é um predito internacional de obesidade adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O IMC é determinado pela divisão da massa do
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