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Atividade III - SOCIOLOGIA ORGANIZACIONAL

Por:   •  12/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  391 Visualizações

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O texto destaca as formas de controle de trabalho ao longo do tempo e do processo de industrialização. Logo no início do capítulo nos deixa a definição de controle de acordo com (SILVA, 2002) “O controle, do ponto de vista gerencial, pode ser definido como o processo de busca pela redução da incerteza”. Durante os séculos XVII e XVIII o texto nos mostra que as tarefas do trabalhador ou camponeses estão ligadas a suprir suas necessidades de sobrevivência. As relações sociais e de trabalho são interligadas. Os homens detém o controle de sua vida produtiva.

Com o início da industrialização no século XIX, reforça-se o debate da necessidade de controlar o tempo de realização das tarefas. Nesse momento criam-se mecanismos de controle como a folha de controle do tempo, delatores, multas para disciplinar a mão-de-obra. O relógio passa a ser um dos primeiros mecanismos de controle, pois se estabelecia o tempo de execução das tarefas e a cobrança de sua realização. O controle do trabalho sai da mão do empregado e passa ao empregador, que passa a controlar a adequação e aplicação, reduzindo desperdícios. Essa foi a primeira grande mudança na forma de controle do trabalho, ele deixa de ser doméstico e passa a ser fabril. Passa-se a ter controle do tempo das atividades, através do controle do horário e local do trabalho.

Taylor instituiu a importância da racionalização do trabalho do operário e do somatório da eficiência individual (TAYLOR, 1995), defendendo a divisão das tarefas e a centralização e rigidez na supervisão. O Fordismo estendeu o nível de controle que passou a estar vinculado não só a execução das tarefas, mas também, ao comportamento do trabalhador. Em reação ao Taylorismo e ao Fordismo surgem os movimentos sindicais e grevistas. A partir da década de 70, ocorre uma “flexibilização” do controle. Atendendo as necessidades das organizações para se manterem competitivas. A supervisão direta dá espaço à tecnologia e controles mais leves, mantendo, contudo o padrão de dominação vigente.

A utilização de tecnologias de informação e comunicação faz com que não só o tempo de trabalho, mas o tempo livre dos trabalhadores passe a ser objeto de interesse das organizações. Quanto mais os meios de controle se tornam sutis e são internalizados pelos trabalhadores, mais complexas e internalizadas se tornam as resistências.

Ainda segundo os autores, a cultura organizacional também é uma forma de controle, na medida em que as empresas passam a usar dessa cultura como forma de guiar as ações, decisões e as relações da empresa.

Referência:

http://www.4shared.com/office/l7BmE91ba/Captulo_7_Controle_Organizacio.html

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