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Atividade avaliativa logistica

Por:   •  23/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.003 Palavras (13 Páginas)  •  444 Visualizações

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DESAFIO PROFISSIONAL

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

  ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

 OPERAÇÕES DE TERMINAIS E ARMAZÉM

POLO : PIRACICABA / SP

ALUNO : FÁBIO  GALVANI

RA : 2771609917

CURSO : TECNOLOGIA  EM  LOGISTICA

BIMESTRE : 3º

TUTOR : TELMA M S COSTA

O “Transporte Rodoviário de Produtos Químicos Perigosos” foi regulamentado no Brasil através da aprovação do decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988. Quando se trata do transporte desses materiais, são definidas algumas normas para sua movimentação. No Brasil, os produtos químicos perigosos para transporte são aqueles que se enquadram em uma das nove classes de material estabelecido na resolução 420/04 da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Essa resolução refere-se à aprovação das instruções complementares ao transporte terrestre de produtos perigosos, a qual foi atualizada pela resolução 701/04, também da ANTT.

A legislação federal que trata do assunto é composta por diversos dispositivos sobre multas e sanções penais e administrativas por infrações à regulamentação desse serviço de transporte rodoviário e atividades lesivas ao meio ambiente, além de normas e procedimentos para formação de condutores e cursos especializados, entre outras legislações específicas. Entre a diversidade e a variedade de instrumentos legais há, inclusive, uma Portaria – nº 22/2001, do Ministério dos Transportes - que aprova as instruções para a fiscalização do transporte rodoviário de produtos perigosos no Mercosul.    

A preservação ambiental hoje é uma preocupação mundial. Busca-se implementar  políticas internacionais, nacionais, regionais e locais visando à redução de práticas que venham  degradar os recursos naturais. Ao mesmo tempo, estudos surgem visando ao desenvolvimento de alternativas para que o desenvolvimento socioeconômico seja sustentável.

O transporte de produtos perigosos vem crescendo nos últimos anos (ABIQUIM, 2008a; ANP, 2009) e representa um risco considerável à vida das pessoas e ao meio ambiente. No Brasil, esse tipo transporte é feito majoritariamente pelo modo rodoviário (CETESB, 2009). Neste caso, observam-se dois pontos relevantes: além do risco inerente aos tipos de substâncias classificadas como perigosas que circulam pelo país nesse tipo de transporte, existe o fato de grande parte dessa movimentação, ser feita pelo modo que é caracterizado pelo maior consumo de energia e de emissão de poluentes atmosféricos locais, regionais e globais por unidade de carga transportada.

Cada modo de transporte apresenta diferentes resultados ao se avaliar os seus respectivos atributos de desempenho e a escolha do modo de transporte traz resultados econômico-financeiros e socioambientais diferentes para a operação de transporte. Em função da maior disponibilidade do modo rodoviário, no caso do Brasil, essa escolha usualmente recai sobre este modo, que em uma avaliação mais abrangente pode não se apresentar como a melhor alternativa (Rodrigues, 2007).

Diferentes conceitos relativos à avaliação de desempenho em transportes são considerados pela literatura para auxiliar na tomada de decisão quanto à escolha do Modal de Transporte. Entretanto, predominam abordagens não estruturadas que apresentam viés econômico-financeiro.

Neste contexto, uma das atividades empresariais em que a boa prática operacional pode fazer diferença no que diz respeito aos impactos no meio ambiente é o transporte. Os custos logísticos para a TINTEIROS S/A consomem uma significativa quantia dos seus recursos financeiros e o transporte é o setor que merece destaque, pois tem grande participação nas práticas nocivas ao meio ambiente, dada a quantidade de produtos que são movimentados. O setor de transportes consome, em todo o mundo, mais de 50% do petróleo, uma das suas principais fontes de energia, e é responsável por cerca de 20% da emissão de dióxido de carbono – CO2 – na atmosfera (IEA, 2006).

Em alguns casos, as organizações são levadas a decidir entre serem eficientes e atender ao cliente, em detrimento de causar menos danos ambientais. Uma possibilidade de compensar esses objetivos conflitantes encontra-se no conceito da ecoeficiência, pois a desconsideração da variável ambiental tende a resultar, no longo prazo, em múltiplos tipos de ônus para as organizações, como aumento de custos, redução de lucros devido ao uso ineficiente dos recursos, perda da posição no mercado ou a cessação das suas atividades (Hunt e Auster, 1990 apud Oliveira et al., 2005)

No transporte de produtos perigosos, um acidente que envolve o derrame de um produto químico pode provocar perda de vidas e causar um forte impacto sobre o meio ambiente, exigindo décadas para a sua recuperação.

O transporte de produtos perigosos é um caso particular do transporte de mercadorias numa cadeia de fornecimento. Durante esta atividade, vários fatores passam a ser críticos e a imprudência pode significar não só a perda de mercadoria como um elevado risco para as pessoas envolvidas no transporte e para o meio ambiente envolvente (Paiva, 2008).

Produtos perigosos são classificados por classes de riscos, conforme abaixo :

Explosivos; Gases Inflamáveis; Gases não-Inflamáveis; Gases Tóxicos; Líquidos inflamáveis; Sólidos inflamáveis; Substâncias sujeitas a combustão espontânea; Substancias que em contato com água emitem gases inflamáveis; Oxidantes; Peróxidos Orgânicos; Sustâncias Tóxicas; Substâncias Infectantes; Material Radioativo; Corrosivos ou Sustâncias corrosivas; Substância Perigosas diversas ou matérias que podem causar Diversos perigos.

Todos os materiais perigosos podem ser transportados, desde que sejam atendidas as exigência de cada país ou localidades. Sujeitam-se ao que se denomina de Incidente Rodoviário com Produtos Perigosos (IRPP). Um IRPP é qualquer acontecimento, durante o transporte, que resulte num derrame ou vazamento de um material considerado perigoso no eixo rodoviário (Real et al., 2000, p. 1).

De forma a evitar estes incidentes, devemo-nos concentrar em medidas de precaução que diminuam os riscos. Os riscos dependem tanto das fontes de perigo como dos mecanismos de controle (também conhecidos por medidas de proteção, salvaguarda ou simplesmente proteção), sendo diretamente proporcionais aos primeiros e inversamente proporcionais aos últimos. Assim sendo, quanto maiores e melhores forem os mecanismos de controle aplicados sobre uma fonte de perigo, menor será a intensidade do risco. Contudo, embora se consiga atingir altos níveis de minimização do risco adjacente ao transporte de matérias perigosas, este é impossível de eliminar por completo (Real et al., 2000, p. 2).

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