Atividades Físicas para Idosos Benefícios e Cuidados
Por: gygdyewgdoud • 25/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.907 Palavras (12 Páginas) • 845 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
CRISTIANE BUENO TARDELLI
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)
ATIVIDADES FÍSICAS PARA IDOSOS. BENEFICIOS E CUIDADOS
UNIVERSIDADE PAULISTA
CRISTIANE BUENO TARDELLI
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS)
ATIVIDADES FÍSICAS PARA IDOSOS. BENEFICIOS E CUIDADOS
Relatório de atividade prática supervisionada (APS) para avaliação no quarto semestre letivo no curso de Educação Física apresentado a Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Sergio Henrique Brás
SUMARIO
INTRODUÇÃO4
OBJETIVO5
DESENVOLVIMENTO5
CONSIDERAÇÕES FINAIS15
REFERÊNCIAS16
CURSO: Educação Física
DISCIPLINA DO SEMESTRE RELACIONADA AO TEMA: Fisiologia aplicada a atividade motora.
TEMA: Atividades físicas para idosos. Benefícios e cuidados.
INTRODUÇÃO
O Envelhecimento é um fenômeno complexo e variável, definido como um processo gradual e irreversível, provocando uma perda funcional progressiva no organismo. Esse processo é caracterizado por diversas alterações orgânicas.
As alterações orgânicas citadas nesse trabalho serão as diferenças no sistema ATP-CP, diferenças no sistema anaeróbio láctico e diferença o sistema aeróbio ao longo do ciclo vital, além da questão da força muscular, velocidade e agilidade em idosos.
A participação em programas de atividades físicas é uma forma independente para reduzir ou prevenir uma série de declínios funcionais relacionados ao envelhecimento. Os principais benefícios de um comportamento ativo dos idosos podem ser classificados em 3 esferas: biológica, social, psicológica, destacando-se entre esses benefícios a manutenção da capacidade aeróbia, manutenção da massa muscular, redução da taxa de mortalidade total, prevenção de doenças coronarianas, melhora do perfil lipídico, entre outros.
OBJETIVO
Tenho como objetivo, o intuito de aprimorar meus conhecimentos ao saber em meios como artigos, livros e meios eletrônicos.
DESENVOLVIMENTO
AS DIFERENÇAS METABOLICAS QUANTO A IDADE E GENERO
DIFERENÇAS NO SISTEMA ATP-CP DURANTE O CICLO VITAL
Ao se pensar em crianças, adolescentes, adultos jovens e idosos o sistema ATP-CP também é utilizado para a produção de energia rápida, e as reações para desintegração do ATP são as mesmas em ambos os sexos. Mas os idosos apresentam diminuição no metabolismo muscular. Isso pode ser observado pela diminuição na taxa de reposição da CP, após series de exercícios curtos, com 5 minutos de recuperação. Após esse período de recuperação, os estoques de CP encontram-se reduzidos 50% dos níveis iniciais de repouso, comparados com adultos jovens. Além disso, pessoas idosas apresentam um estresse metabólico maior que adultos jovens em exercícios, pois apresentaram 50% de aumento na taxa de Pi-CP durante aumentos graduais na potencia do exercício.
Apesar das alterações no sistema ATC-CP, principalmente pela reposição lenta da CP, sua influencia é menor nos diferentes desempenhos entre adultos e idosos. As principais diferenças podem estar relacionadas a redução de massa magra, diminuição do numero total de fibras musculares e da relação das fibras de contração rápida (FCR), e ao menor recrutamento de unidades motoras de FCR (GRIMBY et al., 1982).
DIFERENÇAS NO SISTEMA ANAEROBIO LACTICO DURANTE O CICLO VITAL
O metabolismo anaeróbio láctico sofre transformações durante nosso ciclo vital provocando variações na performance, principalmente quando se comparam crianças, adolescentes, adultos jovens e idoso na realização de exercícios com tal predominância energética. Esse conhecimento é de fundamental importância para o entendimento das reais possibilidades e limitações das pessoas, durante as diversas fases da vida, principalmente nas mudanças que ocorrem no metabolismo anaeróbio láctico durante o crescimento.
Tem-se observado que o lactato sanguíneo e muscular, a atividade enzimática glicolitica, debito e déficit de oxigênio, a performance de potencia máxima em exercícios de curta duração, e a velocidade máxima em testes de campo aumentam gradativamente da infância para a fase adulta.
Quando os adultos jovens são comparados aos idosos, não há diferença aparentes entre as enzimas glicolíticas, tais como a fosforilase, PFK e LDH em homens e mulheres (COGGAN, 1992). Contudo, idosos destreinados possuem um perfil de esforço máximo, atingindo menores picos de lactato, e menor duração na realização de esforços máximos (MASSÉ-BIRON et al., 1992).
O envelhecimento esta relacionado com a menor habilidade do musculo para difundir o lactato produzido na musculatura ativa, e distribui-lo para removê-lo. Assim , após uma sessão de exercícios, há modificação no comportamento do lactato. Tal comportamento pode ser explicado pela:
- Diminuição do numero e atividade dos transportadores de lactato localizados no sarcolema da célula muscular;
- Alterações na redistribuição do fluxo sanguíneo durante recuperação de esforço ;
- Diminuição da sensibilidade dos receptores adrenérgicos responsáveis pela concentração de lactato durante exercícios
- Perda seletiva das fibras musculares do tipo II, principalmente do tipo IIb, que produzem maiores concentrações de lactato;
- Menor padrão de recrutamento para tais fibras;
- Menor atividade da enzima PFK e diminuição massa muscular total.
Dessa forma, pode-se concluir que os idosos possuem menor lactacidemia após esforços e recuperação mais lenta, e consequentemente menor tolerância a fadiga muscular. Tais considerações contribuem de maneira significativa para a elaboração, execução e controle do programa de condicionamento físico, devendo, portanto, ser levadas em considerações as diferenças entre as faixas etárias.
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