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Atps Lingua Brasileira De Libras

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Por:   •  22/9/2013  •  5.717 Palavras (23 Páginas)  •  1.230 Visualizações

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Universidade Anhanguera – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

ATPS –Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Disciplina: PEDAGOGIA

Tutor presencial:Profº. Sandra Rosa Silva

Tutor à distância: Priscila dos Santos Beck

Ângela Mara Silvério - RA 369681email:anjinhas28@yahoo.com.br

Eliene Pereira dos Santos – RA e-mail: lili.pereirasantos@hotmail.com

GesebelWagemacher – RA 378193 email: belw_@hotmail.com

Kátia Maria dos Santos – RA 387732email:khatiamaria@hotmail.com

Maria Tereza Nascimento Rodrigues Pascoal – RA 365682

Email: mariaterezapascoal@hotmail.com

DATA: 15/11/2012 VITORIA,ES

SUMARIO

01. Introdução

02.Temática da surdez em seu aspecto médico, culturale social, e sobre libras e a cultura surda em seusaspetos

03. Plano de Aula Estações do Ano

04. Atividades pedagógicas para os alunos surdos e/oualunos com deficiência auditiva, de acordo com a sua realidade de atuação

01.INTRODUÇÃO

Língua Brasileira de Sinais (Libras)

A importante para que você possa conhecer, contextualizar historicamente e refletir sobre a surdez nas perspectivas médica, educacional e cultural, abrangendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Cultura Surda. Revela sua importância ao possibilitar a problematização do tema, e ao desvelar-se como mais um recurso didático para a aproximação entre grupos linguísticos majoritários (ouvinte) e minoritários (surdos).

01.TEMÁTICA DA SURDEZ EM SEU ASPECTO MÉDICO, CULTURALE SOCIAL, E SOBRE LIBRAS E A CULTURA SURDA EM SEUS ASPECTOS.

EDUCAÇÃO PARA SURDOS, PARA TODOS

Marcos teórico e mudanças de paradigmas

Na década de oitenta, iniciamos as discussões sobre bilingüismo e educaçãobilíngüe para surdos, aqui no Brasil, utilizando a expressão de sá (1998), poderíamos dizer que realizamos uma “virada lingüística”, uma vez que foram lingüistas, professores e estudantes de letras (graduandos e pós-graduandos) que introduziram novos paradigmas para a educação de surdos, com “s” maiúsculo, já que os surdos deixaram de ser rotulados de das, e passaram a ser considerados “estrangeiros” em seus próprio país, minoria lingüística que possuía sua própria língua , a lscb, e se assumiram como membros de uma cultura, felipe (1988 e 1989). As comunidades surdas, felipe (1988), felipe et al (1991), por identificação, luta, transgressão, libertação, rapidamente acataram esses paradigmas e também levantaram a bandeira pela educação bilíngüe, tornando-se seus defensores, exigindo mudanças educacionais e a oficialização da libras, felipe (1993), corde (1996).o embate entre oralismo, comunicação total e educação bilíngüe percorria por todo o brasil. Eventos acadêmicos, trabalhos acadêmicos, monografias, dissertações e teses apresentavam propostas e experiências. O deafpower começou a se insurgir, como nos estados unidos. Os surdos começaram a se interessar em pesquisar sua língua, ensiná-la de maneira mais pedagógica, a fazer teatro e poesia em libras, a assumirem sala de aula, como instrutores, monitores e professores, começaram a exigir mudanças, intérpretes, legenda para noticiários e outros programas de televisão, através do closedcaption, telefonia para surdos (tdd), começaram a apresentar trabalhos e debater, em eventos, novas alternativas para a educação de surdos, inclusive alfabetização em libras, através do signwriting (stumpf, 1998; www.signwrinting.org). Todas essas iniciativas e conquistas culminaram no documento “a educação que nós surdos queremos”, entregue ao mec e a outros órgãos públicos e instituições, para ser considerado, quando da elaboração das diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica (resolução mec/cne: 02/2001).

A feneis, junto com os intérpretes de libras, começava a organizar e discutir proposta de regimento interno para a criação do departamento nacional de intérpretes, fundado em 1992.nessa década de noventa, os paradigmas foram repensados (maher, 1997) e novos surgiram, a educação de surdos deveria se constituir a partir não mais de questões biculturais, mas multiculturais (teske, 1998), a surdez passou a ser vista por “um olhar sobre as diferenças” e não como diversidade, que “cria um falso consenso, uma idéia de que a normalidade hospeda os diversos” (skliar, 1998a:13), que está ideologizada por uma perspectiva ouvintista, ou melhor, pelos vários ouvintismos camuflados nas políticas para educação de surdos, gladis (1998a); passou-se a falar de bilingüismos e suas implicações na educação de surdo (souza, 1998; scliar, 1998b).Sob este olhar nas diferenças, as identidades surdas (gladis, 1998b) se transpareceram como uma “construção histórica e social, efeito de conflitos sociais, ancoradas em práticas de significação e de representação compartilhadas entre surdos” e ouvintes. As pressões das organizações não-governamentais de surdos e ouvintes, das escolas e de políticos culminaram com a homologação, pelo presidente da república, da libras, como língua oficial dos surdos (lei no. 10.436, de 24 de abril de 2002).Mas paralelamente a esse repensar e busca de alternativas, em 1991, a resolução 45/91 da organização das nações

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