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Atps Processos De Fabricação

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Por:   •  5/10/2013  •  2.532 Palavras (11 Páginas)  •  474 Visualizações

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RELATÓRIO

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

LABORATORIO DE USINAGEM

Profº Hermano Pantaroto

SANTA BÁRBARA D’OESTE - SP

Setembro/2013

SUMÁRIO

1. Torno

2. Fresadora

3. Desenho

4. Contas realizadas

5. Conclusão

6. Bibliografia

Torno

O torno é uma máquina-ferramenta muito versátil porque além das operações de torneamento, pode executar operações que normalmente são feitas por outras máquinas como a furadeira, a fresadora e a retificadora, com adaptações relativamente simples.

O torno mais simples que existe é o torno universal. Estudando seu funcionamento, é possível entender o funcionamento de todos os outros, por mais sofisticados que sejam. Esse torno possui eixo e barramento horizontais e tem a capacidade de realizar todas as operações que já citamos. Assim, basicamente, todos os tornos, respeitando-se suas variações de dispositivos ou dimensões exigidas em cada caso, são compostos das seguintes partes:

1- Corpo da máquina: barramento, cabeçote fixo e móvel, caixas de mudança de velocidade.

2- Sistema de transmissão de movimento do eixo: motor, polia, engrenagens, redutores.

3- Sistemas de deslocamento da ferramenta e de movimentação da peça em diferentes velocidades: engrenagens, caixa de câmbio, inversores de marcha, fusos, vara etc.

4- Sistemas de fixação da ferramenta: torre, carro porta-ferramenta, carro transversal, carro principal ou longitudinal e da peça: placas, cabeçote móvel.

5- Comandos dos movimentos e das velocidades: manivelas e alavancas.

Essas partes componentes são comuns a todos os tornos. O que diferencia um dos outros é a capacidade de produção, se é automático ou não, o tipo de comando: manual, hidráulico, eletrônico, por computador etc. Nesse grupo se enquadram os tornos revólver, copiadores, automáticos, por comando numérico ou por comando numérico computadorizado. Antes de iniciar qualquer trabalho de torneamento, deve-se proceder à lubrificação das guias, barramentos e demais partes da máquina conforme as orientações do fabricantes. Com isso, a vida útil da máquina é prolongada, pois necessitará apenas de manutenções preventivas e não corretivas.

Prendendo a peça

Para realizar o torneamento, é necessário que tanto a peça quanto a ferramenta estejam devidamente fixadas. Quando as peças a serem torneadas são de pequenas dimensões, de formato cilíndrico ou hexagonal regular, elas são presas por meio de um acessório chamado de placa universal de três castanhas. A peça é presa por meio de três castanhas, apertadas simultaneamente com o auxílio de uma chave. Cada castanha apresenta uma superfície raiada que melhora a capacidade de fixação da castanha em relação à peça. De acordo com os tipos peças a serem fixadas, as castanhas podem ser usadas de diferentes formas.

Torneamento

O processo que se baseia no movimento da peça em torno de seu próprio eixo chama-se torneamento. O torneamento é uma operação de usinagem que permite trabalhar peças cilíndricas movidas por um movimento uniforme de rotação em torno de um eixo fixo. O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com máquinas-ferramenta, acontece mediante a retirada progressiva do cavaco da peça a ser trabalhada. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante, que deve ter uma dureza superior à do material a ser cortado. No torneamento, a ferramenta penetra na peça, cujo movimento rotativo uniforme ao redor do eixo A permite o corte contínuo e regular do material. A força necessária para retirar o cavaco é feita sobre a peça, enquanto a ferramenta, firmemente presa ao porta-ferramenta, contrabalança a reação desta força.

Para executar o torneamento, são necessários três movimentos relativos entre a peça e a ferramenta. Eles são:

1- Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. O movimento é rotativo e realizado pela peça.

2- Movimento de avanço: é o movimento que desloca a ferramenta ao longo da superfície da peça.

3- Movimento de penetração: é o movimento que determina a profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular a profundidade do passe e a espessura do cavaco.

Variando os movimentos, a posição e o formato da ferramenta, é possível realizar uma grande variedade de operações:

Tornear superfícies cilíndricas externas e internas.

Tornear superfícies cônicas externas e internas.

Roscar superfícies externas e internas.

Além dessas operações, também é possível furar, alargar, recartilhar, roscar com machos ou

cossinetes, mediante o uso de acessórios próprios para a máquina-ferramenta.

Torneamento: primeira família de operações

A produção de peças na indústria mecânica é feita em várias etapas. Ela pode começar na

fundição, continuar na laminação, passar pelo corte, pela furação... Quando se prepara material para torneamento, certamente ele terá passado por uma operação anterior de corte como a que já estudamos na Aula 25 deste livro. Naquela aula, você aprendeu que o corte tem que prever sobremetal suficiente para as operações que virão depois. Por isso, as medidas de uma barra cortada nunca têm a exatidão e a qualidade de acabamento da peça pronta.

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