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Avaliação Institucional: Pensando Princípios

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Por:   •  26/11/2013  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  918 Visualizações

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Avaliação Institucional: Pensando princípios

- O movimento Docente tem discutido a questão da avaliação institucional nas universidades brasileiras pelo menos desde 1982.

- O Ministério da Educação e do Desporto gastou muito dinheiro em reuniões internacionais, que trouxe muitos especialistas estrangeiros ao Brasil. Mas, para os envolvidos com afazeres diários da vida acadêmica, pouco resultado se viu.

- A verdade é que , durante os anos de 1993 e 1994, o país viveu um momento realmente histórico no tocante à avaliação;

- É importante destacar que 71 universidades submeteram projetos de avaliação à Secretaria do Ensino Superior (SESu) do MEC para participarem do programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras;

- O numero de participantes é significativo e mostra, sem sombra de duvida, que a PAIUB passou a ter muitos adeptos;

- Só é possível mudar com a parceria das universidades, mesmo porque qualquer análise revelará que a continuidade de projetos de educação para o país exige organização e articulação das bases;

- As universidades públicas só conseguirão sobreviver se tiverem a consciência de que a qualidade do ensino, da pesquisa e de extensão precisa ser garantida pelas frentes políticas, acadêmica e frente administrativa;

- A universidade fracassará se a frente política não lhe garantir o mínimo de recursos para equipar salas de aula, zelar pela segurança dos registros;

- A avaliação é concebida justamente como instrumento fundamental para a construção do projeto acadêmico- pedagógico e administrativo capaz de sustentar a resistência a favor da universidade pública;

- Princípios que nortearam a elaboração do programa de Avaliação das Universidades: globalidade, comparabilidade, respeito à identidade institucional, não- premiação ou punição, adesão voluntária, legitimidade, continuidade;

- Globalidade: expressa a noção de que é necessário avaliarmos a instituição não só a partir de uma das suas atividades. O ensino, a pesquisa, a extensão, a titulação do corpo docente, a biblioteca, os registros escolares, as livrarias universitárias, os serviços, a organização do poder, o ambiente físico, o espírito e as tendências da vida acadêmica, todos os elementos que compõem a vida universitária.

- O principio da globalidade igualmente guarda uma visão de que o valor que buscamos com a avaliação não pode ser absolutizado a partir de indicadores parciais;

- Comparabilidade: nada mais do que a busca de um linguajar comum dentro da universidade e entre as universidades;

- O principio do respeito à identidade institucional busca, justamente, contemplar as características próprias da instituição e visualizá-las no contexto das inúmeras diferenças existentes no país;

- Não-premiação ou punição: o processo de avaliação não deve estar vinculado a mecanismos de punição, ou premiação. Ao contrário, deve prestar-se para auxiliar na identificação e na formulação de políticas, ações e medias institucionais que impliquem atendimento especifico ou subsídios adicionais para o aperfeiçoamento de insuficiências encontradas;

- Para que avaliar se não podemos punir ou premiar?

- Avaliar é importante para impulsionar um processo criativo de auto-critica;

- Avaliar é importante para conhecer como se realizam e se inter-relacionam as tarefas acadêmicas em suas dimensões de ensino, pesquisa, extensão e administração;

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