Pensando No Conceito MOTIVAÇÃO: Que é De Fundamental Importância Para A Consolidação Do Ideário ético, NÃO é Possível Dizer Que:
Ensaios: Pensando No Conceito MOTIVAÇÃO: Que é De Fundamental Importância Para A Consolidação Do Ideário ético, NÃO é Possível Dizer Que:. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 04022011 • 2/6/2013 • 516 Palavras (3 Páginas) • 562 Visualizações
PResumo: O presente trabalho tem como objetivo descortinar, a partir dos estudos de Piaget, a teoria
construtivista que, por muito tempo, foi mal interpretada e indevidamente reportada para a prática dos
educadores como um método de ensino. Embora, a teoria epistemológica genética não tenha sido desenvolvida
com o intuito de fundamentar teoricamente os processos de ensino e aprendizagem na educação formal, é
inegável que a Pedagogia, como um saber de fronteira, incorpore as ideias de Piaget sobre como o sujeito
conhece, ou seja, que através da interação com o meio o sujeito constrói o conhecimento. Assim, a partir de uma
breve reconstrução histórica e da relação com outros autores, como Emília Ferreiro e Guy Brousseau,
buscaremos responder a questão: quais as contribuições da teoria construtivista para o ensino e a aprendizagem
da Língua Portuguesa e da Matemática?
Palavras-chave: construtivismo, ensino, aprendizagem, Piaget.
Um computador e um robô não têm condições meio de cuidar do ambiente, de chorar sobre as desgraças dos outros e de rejubilar-se com a alegria do amigo. Um computador não tem coração.
Só nós humanos podemos sentar-nos à mesa com o amigo frustrado, colocar-lhe a mão no ombro, tomar com ele um copo de cerveja e trazer-lhe consolação e esperança. Construiu o mundo a partir de laços afetivos. Esses laços tornam as pessoas e as situações preciosas, portadoras de valor. Preocupamo-nos com elas. Tomamos tempo para dedicar-nos a elas. Sentimos responsabilidade pelo laço que cresceu entre nós e os outros. A categoria cuidado recolhe todo esse modo de ser. Mostra como funcionamos enquanto seres humanos humanos.
Daí se evidencia que o dado originário não é o logos, a razão e as estruturas de compreensão, mas o pathos, o sentimento, a capacidade de simpatia e empatia, a dedicação, o cuidado e a comunhão com o diferente. Tudo começa com o sentimento. É o sentimento que nos faz sensíveis ao que está à nossa volta, que nos faz desgostar. É o sentimento que nos une às coisas e nos envolve com as pessoas. É o sentimento que produz encantamento face à grandeza dos céus, suscita veneração diante da complexidade da Mãe-Terra e alimenta enternecimento face à fragilidade de um recém-nascido.
Recordemos a frase do Pequeno Príncipe de Antoine de Saint Exupéry, que fez fortuna na consciência coletiva dos milhões de leitores: “E com o coração (sentimento) que se vê corretamente; o essencial é invisível aos olhos”. E o sentimento que torna pessoas, coisas e situações importantes para nós. Esse sentimento profundo, repetimos, se chama cuidado. Somente aquilo que passou por uma emoção, que evocou um sentimento profundo e provocou cuidado nós, deixa marcas indeléveis e permanece definitivamente.
A reflexão contemporânea resgatou a centralidade dos sentimento, a importância da ternura, da compaixão e do cuidado, especialmente a partir da psicologia profunda de Freud, Jung, Adler, Rogers e Hillman, e hodiernamente a partir da biologia
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