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Avanços Do SUS

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Por:   •  7/10/2013  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  392 Visualizações

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Avanços do SUS e possíveis fatores que tenham concorrido para isso.

O Brasil partiu de um sistema centralizado, privatizado e focado na atenção médico-hospitalar, para o Sistema Único de Saúde: um sistema universal, descentralizado, participativo, com controle social, baseado em um conceito ampliado de saúde, que propõe tratar da qualidade de vida com promoção, prevenção e atenção (e não somente da doença) e que atende a todos os brasileiros sem distinção. Temos, hoje, um modelo construído coletivamente, com responsabilidade nas três esferas de governo e com a participação dos diversos setores da sociedade representados pelos conselhos de saúde municipais, estaduais e nacionais. O SUS modificou o paradigma da inclusão social, agregando em seu arcabouço os atributos de qualificação e humanização; iniciou uma profunda reforma do Estado brasileiro e é referência para outras políticas públicas. Os indicadores de saúde atuais, sob qualquer ponto de vista, demonstram avanços significativos. OSUS está presente em todo o território nacional. Temos mais de 27 mil equipes de Saúde da Família acompanhando quase 100 milhões de brasileiros. A taxa de mortalidade infantil caiu para 21,2 por mil nascidos vivos em 2005: uma redução de 60% desde

1990. A expectativa de vida cresceu de 69,7 anos, em1998, para 72,3 anos,em2006.OSUS tem uma rede de mais de 63 mil unidades ambulatoriais e cerca de 6 mil unidades hospitalares, com mais de 440mil leitos (próprios e conveniados). Por ano, são realizados cerca de 2 milhões de partos; 12 milhões de internações hospitalares; 132 milhões de atendimentos de alta complexidade; e 150 milhões de consultas médicas.O Brasil ocupa posição de liderança em financiamento público de transplantes de órgãos (14 mil transplantes por ano).É reconhecido internacionalmente pela excelência de seus programas de imunização – que distribui anualmente 130milhões de doses de vacinas – e de DST/Aids – que atende a 184 mil pacientes soropositivos com distribuição de medicamentos sem custo adicional. O SUS atua intensamente com ações de vigilância sanitária, de promoção e educação em saúde e de regulação de um complexo sistema de saúde suplementar. Contudo, 20 anos de avanços não escondem que o SUS precisa ser ainda mais qualificado e eficiente. Superar o problema do subfinanciamento é um importante desafio a ser enfrentado, que envolve a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29 e a participação adequada e estável da receita pública no financiamento da saúde. Além disso,diminuir a dependência que tem do setor privado/contratado por meio do fortalecimento da rede pública e estatal,profissionalizar a gestão e gerência dos serviços a partir dos seus próprios quadros, estabelecer uma política de valorização dos trabalhadores com reais perspectivas de carreira e investir fortemente na estruturação e valorização da atenção primária e multiprofissional, fortalecendo-se concomitantemente a participação social, que tem sido a sustentação do SUS.

CRESCIMENTO RELATIVO DO FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA.

A organização do sistema de saúde em redes tendo a APS como coordenação do sistema, integradora e articuladora dos diversos pontos de atenção apresenta resultados positivos no que se refere a uma melhor qualidade de saúde da população, tanto relativo à equidade e eficiência, como concernente a continuidade da atenção e satisfação da população.

Se compararmos os valores gastos em atenção básica entre os anos de 1995 e 2004 vai perceber que:- 1995 o gasto com a atenção básica correspondia de 10,82% dos gastos com ações e serviços públicos de saúde, R$ 2.879 bilhões; - 2004 o gasto com atenção básica corresponde a 18,34% com saúde, R$ 6.409 bilhões (Fonte: MS/SE/SPO).

Apesar dos incrementos de recursos no PAB fixo e variável, esse último, principalmente pelo aumento de cobertura nestes últimos anos, os recursos financeiros ainda não são condizentes com a importância da APS para organização do SUS, sendo necessário programar os recursos nesta área.

PACS/PSF- EXPANSÃO DOS PROGRAMAS COM QUEDA NA MORTALIDADE INFANTIL E MUDANÇAS EM OUTROS INDICADORES

- M. Infantil (óbito em < 1 ano/1000 nascidos vivos), 2002 para 25,6.

- Esperança de vida ao nascer (geral, em anos) 1995 era 67,22 anos e 2002- 69,27 anos.

Fonte: RIPSA, OPS/MS – IDB - 1997 E 2004

- Controle doenças (pólio, sarampo, difteria, rubéola).

Retrocessos sugerindo ações que possam revertê-los.

RECURSOS HUMANOS

A formação de trabalhadores da saúde deve ser concebida a partir de uma organização dos conhecimentos e das práticas que viabilizem o reconhecimento da integralidade como o eixo norteador do processo educativo.

As universidades não preparam os profissionais para trabalhar na saúde coletiva.

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