Avoz Do Mercado
Artigos Científicos: Avoz Do Mercado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: augusto22 • 28/9/2013 • 1.506 Palavras (7 Páginas) • 261 Visualizações
Planejamento Operacional:Marketing e Produção
Prof. Jair Júnior
www.jairsou.com
A VOZ DO MERCADO
INTRODUÇÃO
A maneira como as empresas tratam a definição do produto que produzirão para
atender o mercado tem variado ao longo dos tempos, assim como têm variado as formas de
administrar o respectivo processo produtivo. De inicio o artesão atendia as necessidades
especificas de seus clientes, que ditavam com precisão a forma e as características do produto
que encomendavam. Não podemos afirmar que os consumidores da época definiam as
características do mercado consumidor como hoje o conhecemos, mas podemos afirmar que o
consumidor ditava as regras.
Como o advento da Revolução Industrial, surge a necessidade de padronização dos
produtos e processos. Assim, o consumidor perdeu a necessidade de influenciar na definição
dos produtos que iria consumir, fincando esse poder com os projetistas, que, via de regra,
consultavam o mercado quanto as suas necessidades. Dentro dessa filosofia as empresas
evoluíram até meados dos anos 60, fase extremamente profícua da historia da
industrialização, quando surgiu um grande numero de técnicas de engenharia industrial,
sempre com objetivo de melhorar a produtividade e reduzir o máximo possível, cabendo ao
pessoal de vendas o problema de colocar os produtos no mercado. É bem característica dessa
fase uma famosa frase de Henry Ford: Todo cliente pode ter um automóvel de qualquer cor,
desde que seja da cor preta . Giorgio Merli, denomina essa fase do desenvolvimento da
empresa de product-out, isto é, a preocupação e colocar o produto no mercado.
Logo após a Segunda Guerra Mundial os japoneses desenvolveram novas estratégias
empresariais, voltadas para a exportação de seus produtos, visando conquistar o mercado
mundial. É do conhecimento de todos o sucesso obtido pelos japoneses, que optaram pela
procura incansável de melhorias na qualidade de seus produtos, aqui entendida como a
atendimento às necessidades dos consumidores. Assim, utilizaram a qualidade como uma
estratégia mercadológica e foram pouco a pouco ganhando mercados externos, principalmente
o americano, que ainda permanecia atrelado aos antigos conceitos de grandes volumes de
produção e visão de curto prazo quanto a lucros e retorno sobre o capital investido.
Na definição dessa estratégia de conquista de novos consumidores, as empresas foram
obrigadas a dar cada vez mais atenção à voz do mercado. Surge então uma nova abordagem
à definição dos produtos a serem fabricados ou serviços a serem prestados. A nova pergunta a
ser feita, ao contrário da afirmativa formulada por Henry Ford, era: O que o mercado quer? A
resposta a essa pergunta define uma nova fase de desenvolvimento empresarial, denominada
market-in por Giorgio Merli, que grosso modo pode ser assim interpretada: levar para dent ro
da empresa aquilo que o mercado quer.
Em relação ao que o consumidor quer, a empresa precisa estar atenta para dois
aspectos básicos. Primeiro e mais importante é identificar as necessidades dos consumidores.
Segundo, e não menos emportante, é saber como atender a tais necessidades. A forma como
a empresa aborda essas duas questões digamos indissociáveis define sua capacidade
competitiva ou, em outras palavras, sua competitividade.
Planejamento Operacional:Marketing e Produção
Prof. Jair Júnior
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O IMPERATIVO DA COMPETITIVIDADE
O que significa para uma empresa ser competitiva? A resposta a essa pergunta tem
sido objeto dos mais variados estudos, trabalhos acadêmicos, seminários, workshops etc., e
com certeza muito ainda será dito e escrito sobre o tema, não discuti-lo e enriquece-lo. Assim,
ser competitivo é ter condições de concorrer com um ou mais fabricantes e/ou fornecedores de
um produto/serviço em um determinado mercado. Essa condição de concorrência é
caracterizada pelo fato de não existir um fornecedor que domine de forma absoluta o mercado
(ou um grupo de poucos fornecedores que, em conjunto, o domine de forma absoluta). Essa
capacidade de competir normalmente varia ao longo do tempo e não são raros os exemplos de
empresas que perdem tal capacidade e são expulsas do mercado.
Á medida que crescem as vantagens compet it ivas de uma empresa, aumenta sua
parcela do mercado. Assim, em uma situação normal de mercado oligopolista, uma empresa
só sobrevive enquanto mantém alguma vantagem competitiva sobre seus concorrentes.
Quanto mais vantagens dispõe, tanto melhor.
É evidente que uma empresa pode ser competitiva em um mercado e não o ser em
outro. Uma das formas de caracterizar uma empresa dita de classe mundial é dizer que ela é
capaz
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