Ação Empresarial

PROCESSO ADMINISTRATIVO: A ADMINISTRAÇÃO DA AÇÃO EMPRESARIAL

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta a importância do planejamento empresarial como um todo, para o crescimento e desenvolvimento de organizações, dando ênfase ao planejamento estratégico, o qual é essencial na determinação e alcance de objetivos dentro das empresas.

Será apresentada ainda, a empresa de telefonia Jeme´s Telecom, empresa fictícia criada pelo grupo, para demonstração de como pode ser traçado e que valores envolve o planejamento estratégico de uma organização.

O trabalho tem como objetivo demonstrar como uma entidade pode estabelecer diretrizes para obtenção de domínio dentro do mercado em que pretende atuar, levando em consideração o ambiente mutável a que geralmente está exposta, bem como a importância do papel do gestor neste ambiente, o qual não poderá evitar os problemas e turbulências a que a empresa estará sujeita, porém deverá contornar imprevistos da melhor maneira possível quando estes ocorrerem, e estar atento a eventuais oportunidades.

O trabalho foi realizado através de pesquisas por meio do nosso livro texto – PLT 302, e complementações por meio de pesquisas a outros livros e internet, o que nos proporcionou sustentação teórica referente ao tema.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 DEFINIÇÕES E IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Teóricos afirmam que o planejamento estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando assim maior grau de interação com o ambiente, este poderá ser projetado em longo prazo, ele deve ser mais abrangente e é discutido e formulado nos níveis hierárquicos mais elevados da empresa.

O grau de interação entre o ambiente e a organização, pode ser positivo, negativo ou neutro. O positivo seria o que favorece a organização, o negativo aquele que traria elementos nocivos a organização, e o neutro o que não traz nenhum beneficio ou prejuízo, ele fica na dependência de qualquer comportamento estratégico que a organização assumir.

A importância do desenvolvimento do planejamento estratégico está na determinação e realização dos objetivos que são: lucro, expansão da empresa, segurança, autonomia e responsabilidade social.

2.2 ELABORAÇÃO

Na elaboração do planejamento estratégico é necessário identificar e analisar o ambiente interno e o ambiente externo, e as definições do negocio, nestas definições utilizamos a análise SWOT (strengths, weaknesses, opportunities e threats).

“À medida que a concorrência domestica e externa se intensificam, e durante os períodos em que a influencia do governo nos negócios aumenta a compreensão da administração estratégica torna-se cada vez mais essencial” (Peter Wright, 2001).

O ambiente externo é composto por forças exógenas e endógenas que vão influenciar a empresa indiretamente, entre elas indicadores econômicos ou mudanças nas regulamentações como leis, impostos, taxas aplicáveis ao setor, inflação, índice de preços e taxas de desemprego; também os indicadores tecnológicos como a criação de novos softwares e outras ferramentas de ajuda; nas mudanças geopolíticas observamos o nascimento de novos estados e nas mudanças demográficas o surgimento de novas classes sociais, ou a migração de uma classe para outra e a estrutura familiar.

Apesar das diferenças existentes de uma empresa para outra, Porter em 1989 demonstrou que o estado de competição em uma empresa é sempre formado por cinco forças competitivas:

• a rivalidade entre concorrentes, que é determinada pelo número de concorrentes, seu tamanho e as condições de competição existentes (demanda, integração das empresas, armas competitivas utilizadas);

• as tentativas que as empresas fazem no mercado para conquistar os clientes com seus produtos substitutos. Os produtos substitutos podem ser considerados todos aqueles de outras empresas que atendem à mesma necessidade;

• a ameaça de novos concorrentes, que é determinado pela quantidade e intensidade das barreiras à entrada existentes do mercado, assim como pela reação dos concorrentes existentes;

• o poder de barganha dos fornecedores, que é definido, dentre outros fatores, pelo tamanho do fornecedor, a importância do seu insumo e as vantagens que ele oferece para a empresa cliente;

• o poder de barganha dos clientes, que é maior quando os consumidores têm mais opções de serviços e possibilidade de trocar de operadoras sem ônus.

A analise interna é o processo pelo qual são examinados os recursos a disposição da empresa, sejam eles financeiros, mercadológicos, produtivos ou humanos, como fatores conjuntos para verificar suas possibilidades e como explorar as oportunidades e defrontar-se com as ameaças e coações apresentadas pelo ambiente.

“A análise interna trata-se de uma análise organizacional, ou seja, de uma análise das condições internas para permitir uma avaliação dos principais pontos fortes e fracos que a empresa possui” (Chiavenato, 1993).

Deve também levar em conta os seguintes aspectos internos da empresa:

• Missão e visão organizacional: a missão define o papel assumido pela empresa na sociedade, enquanto a visão define o que ela pretende ser no futuro e os objetivos a alcançar;

• Recursos empresariais disponíveis: em geral determinam até que ponto a empresa pode operar, crescer e se expandir;

• Competências atuais e potenciais: são conhecimentos, habilidades, capacidades e atitudes individuais reunidas pela empresa;

• Estruturas organizacionais: a maneira pela qual a empresa se organiza para cumprir sua estratégia;

• Tecnologia: representa a infraestrutura que permite o seu desenvolvimento;

• Pessoas: são talentos a disposição da empresa para que ela possa crescer e ser bem sucedida;

• Cultura organizacional: abrange o estilo de administração, clima organizacional, estilo de liderança e os aspectos motivacionais internos.

Analisados os aspectos do macro e do microambiente, deve-se partir para uma síntese, visando identificar as principais oportunidades e ameaças encontradas, durante