BIESTÁVEIS OU FLIP-FLOPS
Relatório de pesquisa: BIESTÁVEIS OU FLIP-FLOPS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Maikel • 26/11/2012 • Relatório de pesquisa • 770 Palavras (4 Páginas) • 875 Visualizações
Apresentação:
BIESTÁVEIS OU FLIP-FLOPS
Os flip-flops são os circuitos seqüenciais mais elementares e possuem a capacidade de armazenar a informação neles contida. Representam a unidade elementar de memória de 1 bit (binary digit), ou seja, funcionam como um elemento de memória por armazenar níveis lógicos temporariamente. São chamados de biestáveis porque possuem dois estados lógicos estáveis, geralmente representados por “0” e “1”. Este conceito simples é a base da RAM (memória de acesso randômico) dos computadores, e também possibilita a criação de uma ampla variedade de circuitos úteis.
Fig. 01 – Esquema de um Flip-Flop.
Os filp-flops dividem-se em:
1. RS;
2. D;
3. T;
4. JK;
5. JK Master-Slave.
1. Flip-Flop RS
Apresenta 3 entradas: R (Reset), S (Set) e CK (Clock). Esta última determina através de um sinal externo o instante da atualização das saídas. Para um seqüenciamento no tempo, os flip-flops necessitam de um sinal externo de entrada chamado pulso de clok (relógio).
Fig. 02 – Flip-Flop RS.
Fig. 03 – Caixa preta do RS.
Tabela verdade do RS:
CK R(t) S(t) R’(t) S’(t) Q(t+1)
1 0 0 1 1 Q(t)
1 0 1 1 0 0
1 1 0 0 1 1
1 1 1 0 0 *
0 X X 1 1 Q(t)
Quando a entrada CK é 0, as saídas Q e Q’ permanecem inalteradas, independentemente das variações das entradas R ou S. Caso contrário, as entradas R e S podem definir as saídas Q e Q‘.
2. Flip-Flop D
O nome deve-se a ‘data’ (dado, em inglês). Este flip-flop transfere a sua entrada para a saída.
Fig. 04 – Esquema do D.
Fig. 05 – Caixa preta do D.
Tabela de transição do Flip-Flop D:
D(t) Q(t) Q(t+1)
0 0 0
0 1 0
1 0 1
1 1 1
Este flip-flop é o melhor exemplo de uma memória, uma vez que o dado na entrada D(t) é armazenado na saída Q(t+1).
3. Flip-Flop tipo T
Fig. 06 – esquema simples do flip-flop T.
A denominação “T” deve-se a “Toggle”, que no flip-flop T está associado a mudança (Q(t)), sempre que a entrada T(t) estiver em 1.
Símbolo:
Fig. 07 – símbolo do flip-flop T.
Tabela de transição:
Q(t) Q(t+1) S(t) R(t)
0 0 1 X
0 1 0 1
1 0 1 0
1 1 X X
Tabela de função:
É obtida a partir da tabela de transição para uma mesma entrada T(t).
T(t) Q(t+1)
0 Q(t)
1 Q(t)’
Tabela de excitação:
T(t) Q(t) Q(t+1)
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Observa-se na tabela de função que se T(t)=0, o próximo estado será igual ao estado anterior, ou seja, nada acontece na saída. Porém, se T(t)=1, a saída será complementada. Esta característica confere ao flip-flop a capacidade de divisão por 2.
4. Flip-Flop tipo JK
Fig. 08 – esquema de circuito interno do flip-flop JK.
A tabela de transição do flip-flop JK é praticamente igual a tabela do flip-flop RS síncrono, com exceção da situação em que J=K=”1” em que, logo que o pulso CK muda de “0” para “1” as saídas Q e Q’ se complementam, ou seja, passam de “0” e “1” para “1” e “0” respectivamente ou vice-versa. Esta complementação das saídas e a realimentação às portas lógicas de entrada provocam sucessivas complementações (oscilação) enquanto o nível de clock CK encontra-se em “1”. Tal característica também existe no flip-flop T.
Tabela de transição:
J(t) K(t) Q(t) Q(t+1)
0 0 0 0
0 0 1 1
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