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BMW Vermelha

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Por:   •  11/6/2013  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  428 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO _____________________________________________4

2 DESENVOLVIMENTO _______________________________________5

3 CONCLUSÃO ______________________________________________8

4 REFERÊNCIAS ____________________________________________9

1. INTRODUÇÃO

O crescimento vertiginoso das cidades durante o século XX ocorreu de forma vertiginosa. Esse crescimento resultou em cidades extremamentes desiguais, onde a maioria da população vive em condições precárias de habitação. Por uma má distribuição de renda causada muitas vezes por governantes que o povo escolhe para representá-lo, e esse usa o poder para o seu próprio benefício e de uma pequena minoria, o que acaba gerando vários problemas sociais que vem sendo nos últimos tempos amenizados pelas poíticas públicas, no intuito de melhorar esse quadro de desigualdade em que se encontra nosso país. Como uma dessa políticas vemos os programas de habitação, pois a falta de moradia é um dos problemas sociais. Este trabalho vai abordar a falta de moradia no Brasil, com base no filme BMW Vermelha, que conta a história de uma família que ganha uma BMW e não sabem nem tirá-la do lugar, e durante dois anos não poderão vendê-la, a família acaba usando o carro como moradia. O filme retrata bem a realidade das pessoas de classe baixa no Brasil.

2. DESENVOLVIMENTO

“No início da década de 1980, em Campina Grande na Paraíba, as casas do conjunto habitacional Bodocongó II, intitulado por Conjunto Álvaro Gaudêncio, começavam a ser contruídas pela CEHAP (Companhia Estadual de Habitação Popular), seguindo ordens do então governador Wilson Braga, que na ocasião havia conseguido verbas do governo federal para este fim.

Ao término das construções, o início de 1983, o Conjunto apresentava infraestrutura (água, luz, esgoto sanitário) para que fossem entregues as casas, por meio de sorteio, aos servidores estaduais devidamete cadastrados.

No dia 23 de março de 1983, iniciou-se a invasão das casas por pessoas não cadastradas na CEHAP, que alegavam abandono das casas e que portanto estariam naquele momento apossando-se das mesmas. Naquele instante, o então governador do estado Wilson Braga, ordenou que as forças policiais impedissem que mais pessoas entrassem no conjunto, que até então ainda estava cercado ( com arame farpado) e só existia uma única entrada (por meio de uma espécie de porteira).

Logo após, pensou-se numa forma de retirar os invasores da seguinte maneira: seria proibido que alguém saísse ou entrasse do conjunto, fazendo com que os invasores ficassem isolados, sem alimento e água, e, assim, desistissem das casas recém invadidas. Na época, o governo municipal impediu que esse plano fosse concretizado, e enviou alimentos e água através de carro-pipa para os invasores. Alguns meses depois, a CEHAP viu que não haveria outra maneira a não ser cadastrar os invasores e fazer com que eles pagassem as prestações das casas. Foi feito então o cadastro de cada morador num posto de atendimento instalado nas proximidades, mais precisamente na Escola Estadua Alceu do Amoroso Lima. Funcionários passaram de casa em casa avisando aos moradores que fizessem o cadastramento e assim regularizassem sua situação junto à CEHAP.

Em seguida, por reinvidicação dos moradores, foi instalada a rede elétrica, seguida da rede de água e esgotos, fazendo com que o Conjunto tivesse infraestrutura mínima para que pudesse atender os moradores.” (cgretalhos.blogstop.com/2009-08-01archive.html)

Moradia não é apenas ter uma casa para morar. A população deve contar com infraestrutura básica ( água,esgotos e coleta de lixo) para ter uma habitação de qualidade. No entanto não é isso que acontece. A renda é a principal causa das desigualdades no Brasil. “A partir da década de 1960, teve início uma política economica que acabou provocando forte concentração da renda, ou seja, muitas pesoas ganhando pouco e poucas pessoas ganhando muito.” (ARBEX, 2009, p. 73)

Muitas pessoas que não têm casas ou que moram em condições precárias, possuem renda familiar muito baixa. E essas pessoas passam a ser marginalizadas na sociedade. Nas regiões de periferia, o Estado não chega e as pessoas têm que construir suas casas sozinhas. O crescimento populacional nas cidades leva ao aumento pela demanda por moradia e isso culminou na crise habitacional que temos hoje. Como não há casas suficientes, a solução dos trabalhadores é dividir o mesmo espaço em barracos, terrenos clandestinos, favelas ou até mesmo nas ruas com outros miseráveis. Muitos colocam a culpa nos políticos, por isso, temos que saber escolher políticos sérios e comprometidos com o bem da sociedade. “A opinião pública tem que exercer o papel de agente controlador ou disciplinador dos homens que estão no poder, contra eventuais abusos de autoridade.” (ALBIAZZETI, BARBOZA, 2009, p.129)

Diante

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