BRICOS - GRUPO BRASIL-RÚSSIA-INDIA-CHINA-ÁFRICA DO SUL
Trabalho acadêmico: BRICOS - GRUPO BRASIL-RÚSSIA-INDIA-CHINA-ÁFRICA DO SUL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: sandrapassini • 16/5/2014 • Trabalho acadêmico • 4.935 Palavras (20 Páginas) • 364 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1. BRICS - AGRUPAMENTO BRASIL-RÚSSIA-ÍNDIA-CHINA-ÁFRICA DO SUL 5
SURGIMENTO 5
2. CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DOS BRICS 7
A ÁFRICA DO SUL 7
A CHINA 7
A ÍNDIA UM PAÍS DE CONTRASTES 7
A RÚSSIA 7
O BRASIL 8
O “B” DO BRICS 8
3. BRASIL 8
HISTÓRIA 8
POR QUE O BRASIL É O PAÍS QUE MENOS CRESCE DENTRE ELES? 9
PRIMEIRO MUNDO 9
RUSSIA 11
HISTÓRIA 11
ECONÔMIA 12
4. ÍNDIA 13
HISTÓRIA 13
ECONÔMIA 14
5. CHINA 16
HISTÓRIA 16
CHINA CRESCE 7,7% NO 1º TRIMESTRE DE 2013 16
6. AFRICA DO SUL 17
HISTÓRIA 17
ECONÔMIA 18
7. CONCLUSÃO 20
8. ANEXOS 21
9. REFERÊNCIAS: 22
1. INTRODUÇÃO
A idéia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em 2001.
O nome da organização representa a primeira letra de cada um dos nomes dos membros.
Inicialmente, os BRICS referiam-se apenas a Brasil, Rússia, Índia e China.
A África do Sul foi incluída, em certo nível, graças ao lobby brasileiro para que o grupo tivesse um representante africano.
“O BRICS foi criado com o objetivo de buscar um terreno comum em espaços políticos e econômicos, para alcançar a paz, segurança, desenvolvimento e cooperação, contribuir significativamente para o desenvolvimento da humanidade e para estabelecer um mundo mais justo.”
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/appendix/print_appendix-b.html
Os cinco países que compõem o grupo foram responsáveis por 55% do crescimento global nos últimos três anos.
Desde o final de 2009, quando a economia mundial cresceu pouco mais de 2%, até o último trimestre de 2012, os 23 países considerados desenvolvidos contribuíram com apenas 20% para o crescimento da economia global.
1. BRICS - Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul
Surgimento
A idéia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em estudo de 2001, intitulado “Building Better Global Economic BRICs”. Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.
O peso econômico dos BRICS é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da União Européia. Para dar uma idéia do ritmo de crescimento desses países, em 2003 os BRICs respondiam por 9% do PIB mundial, e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul), totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões, ou 25%.
Até 2006, os BRICs não estavam reunidos em mecanismo que permitisse a articulação entre eles. O conceito expressava a existência de quatro países que individualmente tinham características que lhes permitiam ser considerados em conjunto, mas não como um mecanismo. Isso mudou a partir da Reunião de Chanceleres dos quatro países organizada à margem da 61ª. Assembléia Geral das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2006. Este constituiu o primeiro passo para que Brasil, Rússia, Índia e China começassem a trabalhar coletivamente. Pode-se dizer que, então, em paralelo ao conceito “BRICs” passou a existir um grupo que passava a atuar no cenário internacional, o BRIC. Em 2011, após o ingresso da África do Sul, o mecanismo tornou-se o BRICS (com "s" maiúsculo ao final).
Como agrupamento, o BRICS tem um caráter informal. Não tem um documento constitutivo, não funciona com um secretariado fixo nem tem fundos destinados a financiar qualquer de suas atividades. Em última análise, o que sustenta o mecanismo é a vontade política de seus membros. Ainda assim, o BRICS tem um grau de institucionalização que se vai definindo, à medida que os cinco países intensificam sua interação.
Etapa importante para aprofundar a institucionalização vertical do BRICS foi a elevação do nível de interação política que, desde junho 2009, com a Cúpula de Ecaterimburgo, alcançou o nível de Chefes de Estado/Governo. A II Cúpula, realizada em Brasília, em 15 de abril de 2010, levou adiante esse processo. A III Cúpula ocorreu em Sanya, na China, em 14 de abril de 2011, e demonstrou que a vontade política de dar seguimento à interlocução dos países continua presente até o nível decisório mais alto. A III Cúpula reforçou a posição do BRICS como espaço de diálogo e concertação no cenário internacional. Ademais, ampliou a voz dos cinco países sobre temas da agenda global, em particular os econômico-financeiros, e deu impulso político para a identificação e o desenvolvimento de projetos conjuntos específicos, em setores estratégicos como o agrícola, o de energia e o científico-tecnológico. A IV Cúpula foi realizada em 29 de março de 2012, em Nova Delhi. A V Cúpula está prevista para ser
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