BRINQUEDOS: A IMPORTÂNCIA DE LUDIKO NA EDUCAÇÃO
Projeto de pesquisa: BRINQUEDOS: A IMPORTÂNCIA DE LUDIKO NA EDUCAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: berpereira • 30/10/2014 • Projeto de pesquisa • 2.848 Palavras (12 Páginas) • 392 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
BERNADETE LOPES PEREIRA SIMIONATO
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
BRINQUEDOTECA: A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO
Andradas
2013
BERNADETE LOPES PEREIRA SIMIONATO
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
BRINQUEDOTECA: A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil: Reflexão e Pesquisa; Alfabetização e Letramento; Ludicidade e Educação; Seminário IV.
Profs. Edilaine Vagula; Laura Célia Cabral Cava; Raquel Franco; Rosely Montagnini.
Tutora eletrônica: Andreia Cristina Polo Salviato
Tutora de sala: Regina de Carvalho Monteiro Mendonça
Andradas
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................10
REFERÊNCIAS...................................................................................................11
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INTRODUÇÃO
Olhar para infância e para suas especificidades demanda curiosidade, pesquisa e desejo de compreender as crianças. Muito se tem falado a respeito do direito de brincar e do espaço que se tem dado a esta prática em todos os ambientes, principalmente nas escolas, mas será que este direito tem sido respeitado em sua totalidade?
A brincadeira é uma forma de atividade social infantil onde a característica é a imaginação, é a representação ou imitação do diversos significados da vida, favorece uma ocasião educativa única para a criança. Sendo assim, é através da brincadeira que a criança representa o discurso externo e o interioriza construindo o seu próprio pensamento, desenvolvendo assim suas potencialidades.
Corroborando com este pensamento Paschoal (2007) diz:
No faz de conta, enfim, são contemplados objetivos como: formação e desenvolvimento da linguagem oral; do pensamento; da memória; da atenção; da imaginação; controle da própria conduta; formação de identidade; criação de uma autoestima positiva; aprendizado do relacionamento com os colegas; esperar a sua vez; trabalho em grupo; noção de tempo e espaço; planejar e avaliar o momento em que vive. [...] ao brincar a criança está afirmando valores e sentimentos morais e éticos, percebendo o que é certo ou errado. Em outras palavras está criando as bases de sua personalidade. (PASCHOAL, 2007, p.46)
As brincadeiras são formas mais originais que a criança tem de se relacionar e de se apropriar do mundo. É brincando que ela se relaciona com as pessoas e objetos ao seu redor, aprendendo o tempo todo com as experiências que pode ter. São essas vivências, na interação com as pessoas de seu grupo social, que possibilitam a apropriação da realidade, da vida e toda sua plenitude.
Neste sentido a brinquedoteca assume uma grande responsabilidade, pois é um espaço onde a criança passa a vivenciar situações do seu cotidiano e a criar e desenvolver sua própria personalidade, valores, ética e atitudes diante de outras crianças, é um espaço onde também se possibilita a perpetuação de uma cultura lúdica.
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O presente trabalho tem como objetivo construir um breve estudo sobre a temática do lúdico e sua importância na educação infantil e nos anos subsequentes, para o qual se utilizou suporte teórico, metodológico de autores renomados da área e também entrevista investigativa com uma criança de 9 anos, estudante da rede Municipal de Ensino de Santo Antonio do Jardim – SP .
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DESENVOLVIMENTO
Atualmente muito vem sendo declarado sobre o direito da criança de brincar. Esse direito já ganhou espaços na legislação brasileira, quando citado na Constituição Brasileira de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB9394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil de 1998 e no Plano Nacional de Educação de 2001.
Infelizmente, sabe-se que, entre o discurso e o que realmente é praticado há uma distância relativamente considerável, pois ainda temos demonstrações explícitas do não cumprimento da lei. Podemos constatar esta afirmação quando verificamos que a sociedade contemporânea ainda permite práticas historicamente construídas que desconsideram o direito da criança de brincar, presentes em ações como: o trabalho infantil, a exploração sexual da criança, a precocidade, a autonomia imposta em várias situações, etc.
A sociedade contemporânea juntamente com os constantes e crescentes avanços tecnológicos acaba criando outras práticas que dificultam o direito de brincar da criança, quando, em nome do desenvolvimento
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