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Bebidas Energeticas

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Por:   •  31/10/2013  •  2.222 Palavras (9 Páginas)  •  428 Visualizações

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Comparação: As bebidas possuem uma variedade de ingredientes em diferentes combinações: estimulantes naturais como guaraná, ervas como ginkgo e ginseng, açúcar, aminoácidos, incluindo taurina, e também vitaminas. Mas o principal ingrediente ativo é a cafeína.

A dose de cafeína varia. Uma porção de 340 gramas do energético Amp contém 107 miligramas de cafeína; a mesma quantidade de Coca-Cola ou Pepsi tem de 34 a 38mg. O energético Monster tem 120mg de cafeína e o Red Bull tem 116mg. A mais alta concentração é a do Spiker Shooter, que contém 428mg de cafeína em cada 340 gramas, e o Wired X344, com 258mg.

Steve ressalta que as bebidas energéticas mais conhecidas geralmente têm menos cafeína do que uma xícara de café. Na Starbucks, a dose de cafeína varia segundo a bebida, de 75mg em um cappuccino ou latte de 350ml, até 250mg em um café de 350ml passado no coador.

Quem inventou

O empresário austríaco Dieter Mateschitz, em 1989, importou do Japão um xarope usado contra o sono. Foi então que surgiu o Red Bull, com o objetivo de deixar os consumidores, sobretudo os esportistas, ?ligados?. Na Europa, há mais de 60 marcas Refrigerante com cafeína: disputa acirrada pelo primeiro lugar

O ritual faz parte agora das partidas de futebol mais importantes e também das partidas disputadas nas pequenas cidades. Próximo do fim do jogo, os jogadores pegam um barril cor de laranja com um rótulo verde e derramam seu conteúdo sobre o técnico do time vencedor.

Esse “banho de Gatorade” fez da bebida esportiva uma das marcas mais conhecidas do mercado e ajudou a preparar o caminho para outros produtos de nicho de bebidas que agora competem com os refrigerantes carbonatados. Os freezers das lojas de conveniência e os corredores dos supermercados estão repletos de opções para matar a sede: bebidas energéticas, sucos reforçados, água engarrafada com sabor, para não falar de uma série de bebidas híbridas.

Com o mercado de refrigerantes tradicionais dominado por gigantes como a Coca-Cola e a PepsiCo, outros tipos de bebidas inauguraram um setor de crescimento acelerado e extremamente lucrativo da indústria de bebidas — tanto que a Coca e a Pepsi possuem agora também uma fatia da distribuição de muitos rótulos que disputam o mercado com os rótulos tradicionais dessas empresas. A Pepsi, por exemplo, é dona do Gatorade, e a Coca-Cola comercializa uma bebida esportiva concorrente, a Powerade.

O chamado “setor funcional de refrigerantes”, que abrange subcategorias que vão do segmento esportivo ao de bebidas energéticas e outras com foco na saúde, cresceram cerca de 48% entre 2001 e 2008 e hoje têm um total de vendas de US$ 30,3 bilhões, conforme dados da Just-Drinks, empresa que analisa o setor de bebidas. A Just-Drinks prevê que as vendas nessas categorias cheguem a US$ 49,9 bilhões em 2014 e respondam por 10,3% do total do mercado de refrigerantes no mundo todo.

Contudo, à medida que os novos produtos vão ganhando força, correm o risco de perder o apelo especial que têm junto a seus fãs originais, complicando o marketing das bebidas de nicho. “Trata-se de produtos de imagem, pura e simplesmente”, diz John Wesley Hutchinson, professor de marketing da Wharton. “O ingrediente principal é a água potável, portanto a maior parte da economia dessas empresas gira em torno da imagem. O marketing apela, sobretudo, ao desejo. Todo adolescente quer levar em sua mochila uma bebida que melhore seu desempenho.”

O marketing esportivo e da bebida energética têm como alvo segmentos diversos, observa Americus Reed, professor de marketing da Wharton. Um deles é o público consumidor interessado em usar produtos que facilitem um estilo de vida saudável. Existe uma subcultura que Reed chama de “dinâmica do skatista — constituída por adolescentes que se consideram rebeldes. Eles consomem essas bebidas como se tivessem sido criadas para eles.” Alguns membros do grupo, diz Reed, talvez tenham sido fãs do Mountain Dew, uma bebida extremamente rica em cafeína, mas agora estão comprando a Monster, um energético distribuído pela Coca-Cola. “Eles tomam a bebida e acreditam que ela os mantém firmes no skate.”

Uma terceira categoria é a dos trabalhadores de colarinho branco, que querem algo além de refrigerante sobre sua mesa de trabalho; a quarta categoria é a dos trabalhadores de colarinho azul, que sentem necessidade de mais energia para o trabalho. “Talvez essa categoria se sobreponha à do skatista, mas eles querem seu Monster ou Gatorade, de modo que possam fazer 12 horas de levantamento de peso”, diz Reed.

O Gatorade, criado originalmente por cientistas da Universidade da Flórida para manter os jogadores de futebol da escola hidratados no calor extremo, passou por diversas transformações para agradar a diferentes subcategorias, dizem os professores. Em 2000, o Gatorade introduziu a Propel Fit Water, uma água vitaminada com eletrólitos com sabor artificialmente adocicado. Em 2006 surgiu a Propel Fitness Water com Cálcio, e a Rain, envasada em uma garrafa com formato do Gatorade. O Gatorade 2, o produto de baixa caloria da empresa, foi lançado em 2007, e o Gatorade Tiger, criado para Tiger Woods, chegou ao mercado em 2008. O Gatorade passou recentemente por uma reformulação de suas marcas marcas, em que a maior parte dos produtos ganhou um novo nome — o Gatorade original agora é G; o Gatorade 2 é o G2; o Gatorade Rain tornou-se o No Excuses, e o Gatorade Tiger hoje é o Focus.

A bebida lançou numerosas “extensões de linha”, observa Garima Goal Lal, analista sênior de bebidas da Mintel, empresa líder no segmento de pesquisa de mercado. Ao mesmo tempo, a fabricante enfrenta a concorrência cada vez maior de outras bebidas, como as águas reforçadas e até bebidas que supostamente hidratam ao mesmo tempo que aumentam a energia do usuário. “No futuro, as bebidas esportivas enfrentarão a concorrência de numerosos produtos híbridos disponíveis no mercado”, prevê a analista. “A energia está se tornando parte de todas as bebidas — água em garrafa, suco de frutas, chá etc.”.

Sinais de perigo

O Red Bull deflagrou a corrida inicial pelas bebidas energéticas no mercado mundial de bebidas. A bebida, originária da Tailândia, é hoje comercializada no mundo todo por uma empresa austríaca. Introduzida nos EUA em 1997, o Red Bull é marca líder no segmento de bebidas energéticas.

De acordo com David Reibstein, professor de marketing da Wharton, o Red Bull era vendido inicialmente para motoristas de caminhão que precisavam ficar acordados quando dirigiam à noite. Quando foi lançado nos EUA, diz ele, foi vendido como produto que permitia

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