Benefício da Aquisição de Imagem na Posição Prona em Perfusão Miocárdica com SPECT para Redução de Artefatos e Exposição do Paciente à Radiação.
Por: Eryka Gonçalves • 25/3/2021 • Artigo • 692 Palavras (3 Páginas) • 112 Visualizações
Universidade Federal de Minas Gerais
Disciplina: Oficina de Leitura e Produção de Textos
Tarefa: Resenha Crítica
Aluno: Eryka Fernanda Pereira Gonçalves
CALDAS, G. Mídia e políticas públicas para a comunicação da ciência. In: PORTO, C. M. et al. Diálogos entre ciência e divulgação científica: leituras contemporâneas [online]. Salvador: EDUFBA, 2011, p. 19-36.
O capítulo Mídia e políticas públicas para a comunicação da ciência de autoria de Graça Caldas (Pesquisadora de Comunicação e Ciência) foi publicado no livro Diálogos entre ciência e divulgação científica: leituras contemporâneas sob edição da Universidade Federal da Bahia. Esse livro é disponibilizado gratuitamente à população de forma on-line, através do Google Books.
Esse capítulo trata da crítica às políticas públicas de divulgação da ciência à falta de contextualização de informações transmitidas à população no âmbito de divulgação científica.
O texto expõe que antes da década de 1990 a ciência não era amplamente divulgada para a população, era visto como algo mais elitizado. A partir dos anos 90 os resultados de pesquisa ficaram mais evidentes com o aumento de veículos de informação e difusão de políticas públicas. Ou seja, cresce o espaço nos diferentes recursos de mídia.
Apesar de a divulgação cientifica ser ampliada por meio de diferentes recursos de mídia, nos dias atuais, há a dificuldade da compreensão pública de ciência. O texto aponta que há poucas instituições de ensino superior na área de jornalismo que investem em formação de recursos humanos. O que leva a uma reflexão da atuação dos jornalistas desde a sua formação universitária.
Observa-se a ideia de que as instituições de nível superior precisam rever os conceitos na formação dos jornalistas, no quesito de investir na formação do jornalista que contextualiza as informações e não simplesmente “lançam” informações para a população.
Nesse sentido, o contexto histórico e não mera informação é o necessário, segundo expõe Caldas (2011). Pois o ideal epistemológico é a visão crítica de interprete e não meramente de tradutor. A população precisa trabalhar junto para a coletividade do bem-estar social, mas o analfabetismo científico faz com que o cidadão ignore fatores relevantes como energia nuclear, aquecimento global, eleições, entre outros. A mídia tem papel fundamental na divulgação de resultados científicos e uma solução abordada nesse aspecto é a contextualização do passado para que o cidadão possa atuar de forma consciente no presente.
A educação é um aspecto altamente relevante nesse aspecto. Sugere-se a valorização dos professores. As descobertas científicas acontecem dentro das universidades, mas os professores de educação de base precisam sentir-se motivados para que seu trabalho não seja mera repetição de acontecimentos, mas sim um modo de estimular a formação de seres com senso crítico. Como por exemplo o ensino de matemática, envolver questões práticas para a solução de problemas e não somente passar equações. Pois ao passar somente o conhecimento sem contextualizá-lo, como seus alunos poderão resolver problemas de matemática quando se depararem com eles na vida?
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