Bradesco
Resenha: Bradesco. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lf.paulo • 1/7/2013 • Resenha • 2.735 Palavras (11 Páginas) • 635 Visualizações
Bradesco é o segundo maior banco privado do Brasil (em ativos totais), e cresceu principalmente através de fusões e aquisições. Foi fundado em 1943 na cidade de Marília, interior de São Paulo, pelo coronel Galdino de Almeida e mais dois amigos. Seu nome originário era Casa Bancária Nogueira & Almeida e, em seguida, Banco Brasileiro de Descontos S.A., cuja sigla era "Bradesco", que passou a ser a razão social.
Um dos blocos de edifícios do complexo matriz Cidade de Deus. Localizado na cidade de Osasco.
Índice [esconder]
1 História
1.1 Década de 1940
1.2 Década de 1950
1.3 Década de 1960
1.4 Década de 1970
1.5 Década de 1980
1.6 Década de 1990
1.7 Anos 2000: aquisições e parcerias
1.7.1 Aquisição do Banco BCN
1.7.2 Aquisições do Credireal, Baneb, BEA, Banco Boavista e Banco Continental
1.7.3 Incorporação com o Banco Cidade e aquisição dos bancos Finasa e Deutsche Bank Investimentos
1.7.4 Fusão com BBVA
1.7.5 Aquisição do Grupo Zogbi
1.7.6 Aquisição do BEM
1.7.7 Parceria com as Casas Bahia
1.7.8 Parceria com o United Financial of Japan
1.7.9 Aquisição do Banco Morada
1.7.10 Aquisição do BEC
1.7.11 Aquisição das operações da American Express
2 Bradesco compra Banco Ibi, da C&A
2.1 Aquisição do BERJ
3 Acordos em estudo
4 Canais de Conveniência
5 Dados
6 Referências
7 Bibliografia
8 Ligações externas
História[editar]
Década de 1940[editar]
Sua estratégia inicial consistiu em atrair o pequeno comerciante, o funcionário público, pessoas de posses modestas, ao contrário dos bancos da época, que só tinham atenções para os grandes proprietários de terras. Foi um dos primeiros a estimular o uso de cheque aos seus correntistas, que foram orientados a preencher as folhas nas próprias agências. Em 1946, a matriz é transferida para a capital paulista, na rua Álvares Penteado, centro financeiro da cidade (Há divergências, pois alguns citam a vinda à São Paulo para outro endereço, na rua 15 de novembro).Suas agências passam a receber pagamento de contas de energia elétrica, então uma verdadeira inovação no país.
Um ano depois, tomou conhecimento da expansão do café no norte do Paraná e montou uma empresa colonizadora. Expandiu-se na região e já no começo da década de 1950, o ex-Banco da Lavoura (atual Banco Real do grupo Santander) era o maior banco brasileiro no conceito de depósitos à vista.
Década de 1950[editar]
Em 1951, com apenas oito anos de vida, o Bradesco torna-se o maior banco privado do Brasil. Nessa década, o Banco chega ao norte rural do Paraná e decide também erguer sua nova sede em Osasco. A construção da matriz inicia-se em 1953 e leva seis anos para ser concluída. Seu crescimento consistente na década de 1960 foi construído com base em um esquema misto de conservadorismo, reinvestimento de lucros e também de aquisições, quando são incorporados nada menos que 17 outros pequenos bancos.
O terceiro salto foi com a aquisição, em 1957, do Banco Nacional Imobiliário - BNI, do banqueiro Orozimbo Roxo Loureiro, que enfrentou problemas de liquidez por ter investido muito em imóveis. Quando o Bradesco o adquiriu e reabriu as 46 agências bancárias que o BNI tinha em São Paulo descobriu o óbvio: em vez de expandir para outras regiões e cidades, havia um enorme mercado a ser conquistado na cidade mesmo.1
Internamente, Amador Aguiar sedimentava características na cultura do Bradesco. A mais importante foi o chamado "foco no cliente", quando a expressão ainda não era moda em marketing. O gerente passou a colocar sua "escrivaninha" na porta da agência – uma revolução para a época, quando os gerentes tinham "salas escondidas" no segundo ou terceiro piso dos prédios. A diretoria passou a trabalhar pioneiramente de forma colegiada - todos os diretores em torno de uma mesa retangular, compartilhando informações e decisões. Quando o banco aumentou, montou-se mais uma mesa. Só quando chegaram os computadores montaram-se mesas individuais, mas na mesma sala.
Década de 1960[editar]
Em 1967 adquire o Banco Porto-Alegrense que havia se tornado praticamente em um banco familiar2 , possuía a matriz e duas agências.3
Década de 1970[editar]
Na década de 1970, o Bradesco resolveu montar cavalo em sua própria estrutura de processamento e apoio. Inicialmente, montou a sua própria gráfica, que foi fundamental para a reorganização dos formulários, naquela época extremamente importantes, pois ainda não existiam as transferências eletrônicas. O sistema de distribuição de impressos à época era maior que o dos próprios Correios.
O Bradesco também introduziu no mundo das operações bancárias os leitores de código dos cheques (chamados "CMC-7") em 1979, sendo o primeiro no mundo a desenvolver tais artefatos, depois da recusa das empresas estrangeiras líderes de desenvolverem um produto para o mercado local.
Outro passo importante foi a montagem da estrutura de microfilmagem de documentos, como os cheques; primeiro, o Bradesco comprou um sistema denominado Computer Output Microfilm - COM (desenvolvido nos Estados Unidos), no Brasil somente o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) tinha outro. O do Banco do Brasil veio somente dois anos depois.
Década de 1980[editar]
Também o Bradesco usou as aquisições para participar da segunda onda de inovações tecnológicas que levou à sedimentação da automação
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