Brincadeiras UM PEQUENO HISTÓRICO
Tese: Brincadeiras UM PEQUENO HISTÓRICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sol13 • 4/10/2014 • Tese • 916 Palavras (4 Páginas) • 141 Visualizações
1. UM POUCO DA HISTÓRIA
1.1 – Um passado que permanece
Pensar em educação diante da evolução do brinquedo e da brincadeira na sociedade, nos leva a observar que mesmo no momento tecnológico em que estamos inseridos, devemos ter as mesmas preocupações que nossos pais tinham, referente ao brincar infantil, os brinquedos evoluíram trouxeram as crianças mais para dentro das casas, mas, é preciso buscar possibilidades de a infância ser prazerosa, cheia de encantos e imaginação.
Ao relembrar fatos antigos, percebemos que a criança sempre tinha espaço para brincar, histórias para ouvir e muitos brinquedos criados e construídos pelos pais, o que não quer dizer que não haviam brinquedos industrializados, no entanto eram mais caros e o acesso era restrito a certas épocas do ano como o Natal, onde os meninos geralmente ganhavam bolas e as meninas bonecas. Na escola, as brincadeiras eram restritas ao intervalo, e não havia muita diversidade de brinquedos, nem na parte pedagógica. Por isso ainda hoje temos dificuldade em usar o brinquedo e a brincadeira em nosso cotidiano escolar visto que o brinquedo e a brincadeira podem ter influências tanto positivas como negativas na aprendizagem, dependendo do modo como este é apresentado e utilizado pela criança.
Como educadores podemos observar a relevância do papel do professor na atividade lúdica na educação, que é o de garantir a possibilidade das brincadeiras e dos jogos, viabilizando a organização do espaço, a observação e a mediação de tais brincadeiras e jogos. Percebemos que ao brincar a criança assimila, cria, recria trabalha o sócio cultural e desenvolve atividades fundamentais como a liberdade de ação, regras, a ludicidade, a atenção, a imaginação, e a representação da realidade num contexto de tempo e espaço. Vivenciando a atividade lúdica na prática pedagógica, podemos dizer que quanto mais a criança brinca, mais ela está exercitando sua capacidade de concentração e atenção.
Podemos afirmar que a criança na brincadeira ela compartilha, num espaço de socialização, que é a sala de aula, esta deve ser organizada livremente pela criança, onde o professor fará o papel de mediador sem fazer imposições. Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança. Vale lembrar que os valores se concretizam na prática cotidiana e são construídos pelas crianças por meio do convívio social.
A criança se constrói nas relações e nas interações que estabelece com os outros. É fundamental que na brincadeira proposta pelo professor contemplem situações privilegiadas de aprendizagem, situação imaginária, sendo a criança capaz de exercer papéis além do comportamento habitual. Para Vygotsky é no brincar e no jogar que a criança desenvolve sua motricidade, pois essas situações exigem um controle consciente dos movimentos.
Compreendemos que as condições acerca do brinquedo e da brincadeira, bem como seu histórico, seus conceitos, a discussão sobre o direito de brincar, as ideias a respeito da brincadeira como linguagem e produção cultural da infância devem ter sempre um olhar atento de nós educadores, com um compromisso sério com a criança e com a infância.
Segundo (OLIVEIRA, 2001:19) “o brincar, possibilita a projeção de conteúdos ameaçadores e dinâmicas negativas internas, torna-os visíveis e passiveis portanto, de serem identificados e controlados”.
O brinquedo contribui para o desenvolvimento harmonioso das estruturas mentais e proporciona alegria indispensável à expansão da afetividade e sensibilidade
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