Brincalhão no jardim de infância
Tese: Brincalhão no jardim de infância. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: andreart • 6/11/2013 • Tese • 800 Palavras (4 Páginas) • 474 Visualizações
O uso do lúdico na educação prevê principalmente a utilização de metodologias agradáveis e adequadas ás crianças que façam Esta forma de ver o papel da educação esta de acordo com o conteúdo dos Parâmetros Curriculares Nacionais, especialmente no tocante aos Temas Transversais, para o ensino fundamental. Estes parâmetros dirigem o seu foco principal para a cidadania e a formação do indivíduo de forma globalizada, ou seja, o aluno não deve somente absorver conteúdos, mas necessita desenvolver habilidades, atitudes, formas de expressão e de relacionamento. O jogo e as atividades lúdicas, em geral, podem ser o principal veículo para atender estas propostas, isto porque as diferentes combinações que um jogo pode encerrar, o uso de elementos desafiantes e externos, as interações entre os alunos em diferentes combinações em equipes facilitam a abordagem em diferentes temas, de forma interdisciplinar e, sobretudo, com maior adesão e participação dos meninos e meninas.
Tema : O lúdico na Educação Infantil
1. A infância e o direito de brincar
1.1. Concepção de infância
O sentimento de infância não significa o mesmo que afeição pelas crianças corresponde à consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, mesmo jovem (ÁRIES, 1978).
Nessa perspectiva o sentimento de infância é algo que diferencia a criança, a sua essência enquanto ser, o seu modo de agir e pensar, que se diferencia da do adulto, e, portanto merece um olhar mais específico.
Observa-se que até o século XVI as crianças conviviam igualmente com os adultos, não havia um mundo infantil, distinto e destacado, ou uma visão especial da infância. Vestiam trajes parecidos aos dos adultos, e até mesmo se comportavam semelhantemente.
A partir da Idade Moderna a criança é vista como um indivíduo que necessita de atenção peculiar e que é definida pela idade. O adulto então passa a idealizar a infância, que nada mais é do que a fase da experiência e percepção do mundo a partir do olhar, tocar, saborear, sentir e agir.
A infância, então, é um conceito que começará a se desenvolver, através da Revolução Educacional, após o século citado acima. Revolução esta, que propôs a escolarização das crianças, separando-as então dos adultos. No lugar dos ensinamentos de costumes e ofícios, as crianças são remetidas para as escolas. Esta separação permitiu a existência de “segredos”, isto é, assuntos conhecidos apenas pelos mais velhos.
No entanto, a concepção de infância moderna, que se estende atualmente, seria: uma fase da vida em que os sujeitos precisariam de cuidados especiais e deveriam estar resguardados de algumas informações, para que se desenvolvessem e se estabelecessem, no futuro, como indivíduos plenos – adultos.
1.2. Concepção de criança
A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com determinada cultura e um determinado momento histórico. Possui uma natureza singular, que a caracteriza como ser que sente e pensa o mundo de um jeito muito próprio precisando ser compreendido e respeitado a partir
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