CASAS SOBERBAS

Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional

Teoria da criação do conhecimento organizacional aplicada a uma indústria de bebidas

1. Introdução No mundo contemporâneo, segundo Klein (1998), o desenvolvimento econômico baseia-se, fundamentalmente, na capacidade dos países e empresas promoverem, apropriarem-se e aplicarem o conhecimento na geração e distribuição de riquezas. A própria riqueza vem assumindo, cada vez mais, formas intangíveis. O capital ou ativo intelectual das empresas passa, então, a ser a base sobre o qual se assenta sua competitividade. Esse capital intelectual se expressa tanto nos conhecimentos das empresas quanto nas suas experiências, na sua especialização e outros intangíveis, em contraposição ao capital físico e financeiro que determinavam suas condições e vantagens no processo concorrencial. A economia do conhecimento desloca o eixo da riqueza e do desenvolvimento de setores tradicionais

Gestão do conhecimento foi implementada no Brasil a apenas alguns anos nas grandes empresas, mesmo estar sendo utilizada nos países desenvolvidos desde a década de 90, no Brasil esse novo conhecimento chegou a pouco e apenas empresas grandes e multinacionais passaram a utilizá-lo como meio de gestão de seus conhecimentos. Essas empresas entendem que seu maior ativo é o conhecimento adquirido e que ele pode gerar retornos exponenciais, podendo ser utilizados muitas vezes, durante um longo período sem sofrer desgaste ou depreciação já que são ativos intangíveis. Estas empresas tem conhecimento de que toda a empresa deve trabalhar interligada, os setores devem se comunicar, a contabilidade deve estar informada sobre o financeiro, que deve estar informada sobre o comercial e assim sucessivamente.

O grande problema de muitas empresas brasileiras é que seus setores são como núcleos fechados que trabalham dentro de si, utilizando de seus recursos e informações sem se comunicar com os outros setores da organização, deixando assim de compartilhar informações e conhecimentos que poderiam ser úteis e funcionais para ambas as partes, enriquecendo o compartilhamento de experiências, olhando para seus funcionários como ativos e acumulados de conhecimentos tácitos que se bem trabalhados podem vir a trazer grandes conhecimentos explícitos. Com a globalização as empresas tiveram que deixar o mercado estagnado e começar a agir, pensar de maneira rápida, estruturar suas táticas de mercado e revolucionar seus produtos para atender a nova concepção de produto visada pelo novo consumidor.

Resumo: Este artigo tem o objetivo de analisar alguns sistemas utilizados por uma empresa de bebidas, situada no Estado do Rio de Janeiro, tendo como referência à teoria da criação do conhecimento organizacional, desenvolvida por NONAKA e TAKEUCHI. O artigo enfatiza as principais características de cada um dos softwares apresentados, procurando identificar os processos de conversão do conhecimento, tanto tácito quanto explícito, relativos a cada um deles.

Palavras-chave: Gestão do conhecimento, Conhecimento organizacional, Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional.

O conhecimento sempre esteve na base das mudanças civilizacionais, hoje, com a grande mobilidade das pessoas e dos saberes, torna-se ainda mais