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CONCEITUAÇÃO DE HUMANO E SUAS MUDANÇAS AO LONGO DO TEMPO.

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Por:   •  2/3/2015  •  449 Palavras (2 Páginas)  •  390 Visualizações

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DISSERTAÇÃO: CONCEITUAÇÃO DE HUMANO E SUAS MUDANÇAS AO LONGO DO TEMPO.

A Antropologia é uma ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano. Termo de origem grega, formado por “anthropos” (homem, ser humano) e “logos” (conhecimento).

A reflexão sobre as sociedades, o homem e os seu comportamento social é conhecida desde a Antiguidade Clássica através do pensamento de grandes filósofos, destacando-se o grego Heródoto que é considerado o pai da História e da Antropologia. A Evolução Humana é definida como o processo de transformação da espécie humana através de seus antepassados até o estado atual. Um processo de mudança que levou ao Homo Sapiens, nossa espécie, atualmente a única espécie que existe no planeta. Tornamos o que somos hoje, através das mudanças e inovações ao longo dos anos, o bipedalismo humano, a arte e capacidade de caminharmos eretos sobre dois pés, a expansão do cérebro, a linguagem, a descoberta e utilização do fogo, fabrico e utilização de instrumentos. As espécies de hominídeos antigos adaptaram-se as novas mudanças ambientais para sobreviverem, seus genes foram transformados, alterando sua anatomia, fisiologia e comportamento. Os estudos de fosseis comprovam a evolução da nossa espécie, mesmo sabendo que existem várias lacunas, perdidas no tempo. Marcada pela discussão evolucionista, a antropologia de século XIX privilegiou o Darwismo Social, que considerava a sociedade europeia da época como o apogeu de um processo evolucionário, em que as sociedades aborígenes eram tidas como exemplares “mais primitivos”. Esta visão usava o conceito de “civilização” para classificar, julgar e, posteriormente, justificar o domínio de outros povos. Esta maneira de ver o mundo é denominada etnocentrismo, visão europeia.

Deste modo, todas as sociedades, mesmo as desconhecidas, progrediram em ritmos diferentes, seguindo uma linha evolutiva, a demanda colonial, onde levou os povos ditos “primitivos” ao “progresso tecnológico cientifico” das sociedades tidas como “civilizadas”. Estudiosos e defensores da teoria evolucionista pregam que, em dado momento da evolução, os seres humanos e os macacos tiveram um ancestral em comum. Deste ancestral evoluíram dois grupos diferentes: um deles o macaco e o outro gerou os seres humanos.

Esta tese teve forte impacto na sociedade cristã do século XIX. Duramente criticado pelos religiosos, Darwin continuou suas pesquisas. Dentre os aspectos explorados por ele constam:

• O processo de evolução das espécies é gradual e contínuo;

• Todos os seres vivos descendem, em última estância, de um ancestral comum;

• O mecanismo pelo qual os seres vivos mudam e evoluem é a seleção natural: os indivíduos mais adaptados ao meio ambiente conseguem melhores resultados na luta pela sobrevivência.

A Antropologia, no entanto, não é uma ciência acabada, mas que está constantemente se renovando e criando novas teóricas e metodológicas.

Referências

http://www.infoescola.com/antropologia/origem-humana/

http://nomosofia.blogspot.com.br/2011/10/origem-e-evolucao-da-antropologia.html

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