CONTABILIDADE
Trabalho Universitário: CONTABILIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: flaviatarley • 23/4/2013 • 3.355 Palavras (14 Páginas) • 770 Visualizações
INTRODUÇÃO
Toda atividade humana, por mais humilde que seja, precisa de regras que a orientem na consecução dos seus objetivos, com a finalidade de disciplinar sua execução.
A Contabilidade pode ser entendida como um campo altamente complexo, pois necessitam comunicar aos usuários, investidores, credores, administradores, governos, empregados e o público em geral as informações por ela gerada. Por este motivo, é necessário o estabelecimento de doutrinas capazes de orientar sua atuação.
A contabilidade é a ciência que estuda o comportamento das riquezas que integram o patrimônio de uma entidade, seja com fins lucrativos ou não lucrativos. Ela capta, registra, acumula, resumi e interpreta os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras, e econômicas da empresa, gerando informações para auxiliar na tomada de decisões.
Para aplicação de todos os procedimentos e práticas de uma entidade, existem os Princípios Fundamentais da Contabilidade a serem adotados, sustentando a contabilidade.
Foi discutido pelo IBRACON (Instituto Brasileiro de Contadores) em conjunto com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e com outras entidades envolvidas, conceitos e procedimentos para serem aplicadas às entidades.
A Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade classificam os Princípios Fundamentais da Contabilidade da seguinte forma:
• Postulados Contábeis
• Princípios Contábeis
Através dos Princípios Fundamentais da Contabilidade faremos uma abordagem de cada princípio, conceituando e evidenciando de que forma devem ser utilizados.
DESENVOLVIMENTO
CAPÍTULO I
A Origem da Contabilidade
É difícil precisar exatamente como nasceu à contabilidade, mas ao fazermos uma analogia com a humanidade, notamos que a contabilidade é tão antiga quanto o homem que conta. O surgimento e a evolução da contabilidade confundem-se com o próprio desenvolvimento da humanidade. Nesse contexto, os estudos sobre as civilizações da Antiguidade nos mostram que o homem primitivo já cuidava da sua riqueza, através contagem e do controle do seu rebanho.
“É muito difícil precisar que nação teve o mérito (...) de dar nascimento à ciência das contas. Encontra-se em livros comerciais e informes contábeis Nínive (Babilônia), uns 3000 a.C. e o perito era então o escriba que anotava sobre tabuletas as transações importantes e as legalizava subscrevendo com sua assinatura.” (BAUDE, 1961, p 03)
Porém, alguns estudiosos fazem remontar os primeiros sinais objetivos da existência das contas e os primeiros exemplos de contabilidade, mesmo sendo uma forma de contabilidade rudimentar, a aproximadamente 4000 a.C. na civilização suméria babilonense.
A contabilidade aprimorou - se de acordo com as necessidades de cada período histórico. O aparecimento da escrita, o surgimento da moeda a prensa de Gutenberg, o descobrimento da América, a invenção da máquina a vapor, que deu impulso à Revolução Industrial são marco que fizeram desencadear o desenvolvimento da Ciência Contábil.
Muitas obras surgiram na área contábil, desde Luca Pacioli até os dias atuais, refletindo a época e ao mesmo tempo contribuindo para a evolução do pensamento contábil.
O desenvolvimento da contabilidade em toda sua história esteve intimamente ligado ao desenvolvimento econômico e às transformações sociopolíticas e socioculturais experimentadas em cada época.
O homem foi sentindo a necessidade de aperfeiçoar seu instrumento de avaliação da situação patrimonial ao mesmo tempo em que as atividades econômicas foram-se tornando complexas. Podemos delimitar a evolução histórica da contabilidade em duas grandes escolas: a italiana e a norte-americana.
A partir do século XII até o início do século XVII, a Europa e, particularmente a Itália atinge o auge em desenvolvimento econômico e cultural, trazido pela grande expansão comercial. Nesse período grandioso, verificou-se o desenvolvimento de contabilidade na Europa.
“É, assim, fácil de entender, passando por cima da Antiguidade, porque a contabilidade teve seu florescer, como disciplina adulta e completa, nas cidades italianas de Veneza, Gênova, Florença, Pisa e outras. Essas cidades e outras da Europa fervilhavam de atividades mercantil, econômica e cultural, mormente a partir do século XIII até o inicio XVII.” (IUDÍCIBUS, 2000, p 31)
Juntamente com a grande expansão comercial sentiu-se a necessidade da criação de um meio de troca mais flexível que o escambo (troca direta por mercadorias). Surgiu à moeda passa a ter avaliações monetárias onde apenas existiam apenas inventários físicos.
Após o surgimento do método das partidas dobradas (século XIV) e a sua divulgação em 1494, através da obra de Luca Pacioli – Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita - chamada escola italiana que teve impulso e se espalhou pela Europa.
A escrituração contábil ganhou relevância, fazendo com que os registros patrimoniais e os métodos de avaliação se desenvolvessem em grande proporção. O método das partidas dobradas, ao registrar as operações de uma entidade, evidencia a causa e o efeito dos fatos ocorridos em relação ao controle e a mensuração das variações ocorridas com a riqueza da mesma.
A partir da Revolução Industrial (século XVIII) na Inglaterra, as técnicas contábeis tomaram novo impulso. O enorme desenvolvimento econômico verificado no período gerou as grandes corporações e o surgimento de mercado de capitais.
Aumentou-se a necessidade de confirmação dos registros contábeis como forma de garantir a segurança dos investimentos.
Com a Revolução Industrial, a atividade econômica evolui de artesanal para empresarial, forçando também a ciência contábil a um novo progresso e a uma readaptação das técnicas contábeis elaboradas a partir da obra de Luca Pacioli.
A Itália exportou para o mundo a sua descoberta de como registrar as variações ocorridas na riqueza da entidade. Mas outros países desenvolveram
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