CONTABILIDADE
Pesquisas Acadêmicas: CONTABILIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elton.tati • 3/5/2014 • 907 Palavras (4 Páginas) • 2.265 Visualizações
DEFINIÇÃO E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ATIVO
CONCEITUAÇÃO DE ATIVO
O entendimento do real significado e da conceituação de Ativo é fundamental em qualquer texto de Teoria ou doutrina contábil, pois trata-se da essência contábil.
Definição Introdutória
O Ativo tem sido definido de várias maneiras, sendo a mais tradicional a do tipo ...”ativo é o conjunto de bens e direitos à disposição da administração...” ou variantes como... “ativos são os meios conferidos à administração para gerirem a entidade ...” e parecidas.
Em última análise
Dinheiro é o ativo por excelência. Temporariamente, nos contentamos em ter ativos sob outra forma, a fim de, no futuro, termos mais dinheiro que é, em última análise, o que interessa aos acionistas.
Ativo, portanto, pode ser conceituado como algo que possui um potencial de serviços em seu bojo, para a entidade, capaz, direta ou indiretamente, imediata ou no futuro, de gerar fluxos de caixa.
Ativo na Continuidade
A empresa não os mantém (os ativos), como vimos, no estado em que se encontram para serem vendidos (com exceção dos produtos e mercadorias), na continuidade das operações, mas para que, em conjunto com outros ativos, com o trabalho e a operosidade da força de trabalho da empresa, tudo fluidificado pela organização empresarial, gerar fluxos líquidos positivos de caixa.
AVALIAÇÃO DO ATIVO E OUTRAS CARACTERÍSTICAS
Já foi visto, no princípio da Continuidade, que uma conseqüência lógica desse princípio é que, normalmente, os ativos são avaliados por algum tipo de valor de custo (de entrada) e, de certa forma, os passivos (exigibilidades) também são avaliados da mesma maneira pois se terá que sacrificar ativos para pagá-los.
A seguir são analisados alguns dos tipos mais importantes de avaliação pelo custo (valores de entrada):
Custo Histórico (Original)
É o valor original da transação, isto é, quanto custou à empresa adquirir um determinado ativo ou quanto custaram os insumos contidos no ativo, se for fabricado.
Custo Histórico Corrigido
Conserva, basicamente, todas as propriedades do custo histórico somente que, periodicamente, os custos históricos são corrigidos pela variação do poder aquisitivo médio geral da moeda, segundo algum índice geral de preços, como o Índice Geral de Preços (IGP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ou o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do IBGE, ou outros índices gerais que foram ou são indexadores oficiais, como a UFIR.
Custo de Reposição
Custo de Reposição pode ter várias conceituações, dependendo da data na qual pensamos fazer a reposição de um ativo por outro em estado de novo. Alguns autores utilizam esse termo como sinônimo de custo corrente, mas, na verdade, existem diferenças.
Se um veículo BETA 1986, tiver sido adquirido novo “0” Km, por $ 340.000,00 (com as correções monetárias pela inflação para 1999) e se fosse possível produzir esse mesmo modelo, em 1999, exatamente igual ao1986 , esse valor ($ 340.000,00) é:
Custo Corrente: seria, a rigor, o valor corrente dos insumos contidos num carro de características iguais, em estado de novo ou usado
Custo original Corrigido No Estado Em Que se Encontra: seria o valor residual do veículo (valor histórico menos depreciação acumulada corrigido pela inflação).
Custo de reposição: em estado de novo, é o preço de mercado de um Modelo 1999 - pode ser um carro de característica técnicas bastante diferenciadas, embora prestando serviços equivalentes.
Custo de reposição no estado em que se encontra: seria quanto se teria que pagar, no mercado de segunda mão, para adquirir um BETA 1986, aproximadamente no estado em que se encontra o que estamos avaliando.
Custo de Reposição Corrigido
Trata-se do mesmo modelo conceitual do item anterior, porém homogeneizando-se as demonstrações
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