CONTEXO EMPRESARIAL
Artigo: CONTEXO EMPRESARIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jamilson • 18/9/2013 • 1.349 Palavras (6 Páginas) • 266 Visualizações
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
De uma forma geral identificam-se quatro funções administrativas: PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO e CONTROLE. Certos autores discutem se a função de ORGANIZAÇÃO que, embora não seja menos importante em relação às outras, não poderia ser considerada como parte da função de PLANEJAMENTO, desde que o resultado de seu trabalho é plano permanente da Organização, na forma de organogramas, definições de relações hierárquicas e funcionais, descrições de cargos e funções etc. É através da função de ORGANIZAÇÃO que se estabelece a divisão e subdivisão do trabalho. Isto se materializa no Organograma e descrições de Funções das diversas unidades orgânicas do SISTEMA-EMPRESA. Em toda e qualquer organização humana, são desempenhadas funções técnicas e administrativas.
Ao contrário das funções técnicas, que são diferentes conforme as particularidades de cada empresa, as funções administrativas se aplicam sem exceção a qualquer tipo de organização. Na definição das funções administrativas, identifica-se inicialmente a de Planejamento que por definição, precede a ação. De fato, no princípio de grande parte das ações humanas, individuais ou coletivas, está algum tipo de planejamento.
2.1.1 PLANEJAMENTO
Dentro desta função, totalmente voltada para o futuro ter-se algum tipo de controle sobre o futuro, colocam-se atividades como a elaboração de previsões, fixação de objetivos, programação, ornamentação e a definição de políticas e procedimentos.
2.1.2 ORGANIZAÇÃO
Dentro desta função, estão as atividades de definição da estrutura: unidades orgânicas a serem criadas, para desempenhar as diversas finalidades; a definição das responsabilidades a serem atribuídas a cada uma dessas unidades; as relações hierárquicas e funcionais entre as mesmas.
2.1.3 DIREÇÃO
Esta função engloba atividades como a tomada de decisão, a comunicação com os subordinados, superiores e pares, a obtenção, motivação e desenvolvimento de pessoal.
2.1.4 CONTROLE
Como as organizações não operam na base da improvisação e nem ao acaso, elas precisam ser devidamente controladas. Elas requerem considerável esforço de controle em suas várias operações e atividades. O controle constitui a última das funções administrativas, vindo depois do planejamento, da organização e da direção. Controlar significa garantir que o planejamento seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente.
A função administrativa de controle está relacionada com a maneira pela quais os objetivos devem ser alcançados através da atividade das pessoas que compõem a organização. A direção mostra os rumos e dinamiza as pessoas para que utilizem os recursos da melhor maneira possível. Por fim, o controle serve para que tudo funcione da maneira certa e no tempo certo.
O controle consiste basicamente em um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado. A essência do controle reside em verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os resultados desejados. Quando se fala em resultado, pressupõe-se que eles sejam conhecidos e previstos. Isso significa que o conceito de controle não pode existir sem o conceito de planejamento
2.2 PATRIMÔNIO
Para chegar ao entendimento da estrutura patrimonial precisamos entender bem o que é patrimônio.
Se usarmos o dicionário encontraremos a seguinte definição: “Herança paterna. Bens de família” Mais adiante define como direito: “ Complexo de bens, materiais ou não, direito, ações, posse e tudo mais que pertença a uma pessoa ou empresa e se suscetível de apreciação econômica”. E como contabilidade: “A parte jurídica e material da azienda” (FERREIRA,1994,p.488). Todas essas definições você encontrará sem a utilização de nenhum livro de contabilidade.
Quando vemos patrimônio como objetivo de estudo da contabilidade percebemos muitos conceitos que colaboram com o nosso aprendizado. Segundo Padoveze (2000, p.36) “é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém [...]”.
O Conselho Federal de Contabilidade (2006, p. 19) no apêndice à resolução sobre os princípios fundamentais da contabilidade refere-se a dois aspectos do patrimônio: o qualitativo e o quantitativo. No aspecto qualitativo “[...] entende-se a natureza dos elementos que o compõem como dinheiro, valores a receber ou a pagar expresso em moeda, máquinas, estoques de materiais de mercadorias, etc”, por outro lado o aspecto quantitativo “[...] refere-se à expressão dos componentes patrimoniais em valores, o que demanda que a contabilidade assuma posição sobre o que seja valor [...]”.
Então o patrimônio é um conjunto de bens, direito e obrigações que são vinculados à entidade (empresa, organização, poder público), e constitui um meio (recursos) necessário para a realização dos objetos da entidade. A administração da empresa pratica atos de natureza econômica e financeira, e produz mutação aumentativa e diminui na riqueza empresarial.
2.3 FONTES (ORIGENS) DE RECURSOS
No desempenho de suas atividades, as pessoas jurídicas podem contar com recursos provenientes de duas origens ou fontes:
1 – CAPITAL SOCIAL (recursos próprios)
2 - CAPITAL DE TERCEIROS (recursos de terceiros).
A constituição de uma sociedade se dá por meio de recursos fornecidos pelos sócios para a formação do patrimônio da pessoa jurídica. Trata-se do capital social inicial, que representa recursos próprios. Igualmente, são recursos próprios os originários dos aumentos de capital mediante o ingresso de novos recursos.
Os resultados positivos apurados nas atividades empresariais
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