CUIDADO: PUBLICIDADE X PUBLICIDADE
Tese: CUIDADO: PUBLICIDADE X PUBLICIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joyst • 26/3/2014 • Tese • 2.997 Palavras (12 Páginas) • 323 Visualizações
Atendimento Parte II
Rodrigo Canda Concurso CEF 2014.
novocurso.net 1 Curso Online
Atendimento Parte II
Propaganda e Promoção
CUIDADO: PROPAGANDA X PUBLICIDADE
Seguindo o contexto mercadológico, econômico e político, a propaganda serve uma agenda e a esforços de patrocinadores. No dicionário, a palavra “propaganda” provem do latim “propagare”, que significa o ato de propagar algo, uma ideia, conhecimentos e teorias.
Nas cadeiras acadêmicas, o termo propaganda é conceituado basicamente como ferramenta de conquista de consumidores ou adeptos de um produto ou doutrina através de uma mensagem. É um conjunto de mecanismos de persuasão. Tornar público ou envolver o produto na opinião pública é basicamente ações de publicidade. A publicidade está relacionada com a divulgação e difusão pública de ideias de empresas, produtos e serviços. Vinculada à promoção. Publicidade deriva de público (do latim publicus) e designa a qualidade do que é público. Significa o ato de vulgarizar, de tornar público um fato, uma ideia. Publicidade ficou assim definida: "publicidade é a divulgação de informações sobre as atividades da empresa e seus produtos por intermédio da imprensa, para o público-alvo, sem custo adicional." E esta atividade seria muito mais ligada a assessoria de imprensa, normalmente executada por um relações públicas ou jornalista, do que por um profissional formado em publicidade e propaganda. Dica: Propaganda/PAGA Publicidade/GRATUITA
Conceito de Propaganda
É qualquer mensagem que tem como objetivo persuadir o consumidor a adquirir um bem ou serviço, vinculada de maneira paga (pela própria
organização ou por terceiros) nos meios de comunicação em um espaço e tempo limitado.
Definição para Kotler: “Qualquer forma paga de apresentação não pessoal e promocional de ideias, bens ou serviços por um patrocinador identificado.
Propaganda, portanto, tem a característica de ser paga e impessoal, em oposição às comunicações em que há interação com o cliente de maneira pessoal ou a empresa tem visibilidade gratuita.
“A propaganda é alma do negócio”, diz o ditado popular. O atendimento, porém é o corpo do negócio, que pode padecer se clientes, cada vez mais exigentes, não tiveram suas necessidades atendidas e não forem tratados com dignidade e atenção.
Não é preciso muito esforço para se constar a distância entre a propaganda e a realidade do atendimento.
Um exemplo típico é o dos bancos. Propaganda demais, atendimento de menos. Quem gosta de ir a um banco? Ninguém gosta. A primeira imagem que vem à mente é a de filas, demoras, irritação, em fim, transtornos.
No entanto,quando se entra numa agência bancária, damos com a cabeça em dezenas de cartazes, pôsteres, panfletos, mencionando todos os serviços que o banco oferece.
O conceito do atendimento está tão confinado ao papel que, hoje, um cliente dito preferencial ou estrela, em certas ocasiões, enfrenta filas maiores que as dos clientes normais.
A propaganda tem por missão integrar o esforço promocional, operando no sentido de atingir o subconsciente do consumidor com a penetração do apelo, influenciando sua decisão de compra.
É através da repetição de um conceito que ele se infunde, fazendo variar a opinião do mercado, mas é preciso existir persistência para que ela se mantenha. Um fator preponderante é a seleção adequada dos veículos de divulgação do esforço promocional.
Árdua e delicada é a decisão entre jornais, revistas, rádios, canais de televisão, cinemas, mala-direta, outdoor, etc.
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Nos tempos atuais, de notório amadurecimento dos avanços tecnológicos nos meios de comunicação (obtidos através de maciços investimentos em pesquisas nas duas últimas décadas), além da TV por satélite, a TV a cabo e suas dezenas ou centenas de canais, os jornais cada vez mais atualizados no seu formato e apresentação, as revistas com novos e dinâmicos formatos, o acesso a informações via internet e muitos outros por vir ainda.
O treinamento para o atendimento justificando a propaganda
Se forem gastos bilhões de dólares em publicidade para fazer o cliente vir até a empresa, por que não investir também no treinamento do pessoal para receber bem, atender com atenção e cortesia e orientar o cliente para aquilo que atenda que atenda às suas necessidades?
Nas grandes empresas, que montam propagandas de treinamento, a experiência tem demonstrado que se dá pouca ênfase com relação ao atendimento, elas certamente agirão por conta própria. E é nesse momento que o cliente faz a imagem da empresa: durante o atendimento, em função do tratamento recebido dos funcionários.
Uma atenção especial para o pessoal da linha de frente e um pouco de treinamento e orientação já seria meio caminho andado para excelência do atendimento.
A propaganda e o código de defesa do consumidor
Outro aspecto relativo à propaganda são as novas exigências do Código de Defesa do Consumidor, que protege os clientes com relação a práticas enganosas de atendimento. Prometer serviços, preços, descontos, mercadorias, e não cumprir com a obrigação pode causar muitos transtornos para o anunciante.
De acordo com o novo Código, a publicidade deve ser veiculada de forma que o consumidor facilmente a identifique como tal, sendo proibida toda, publicidade enganosa ou abusiva.
É considerada enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário
capaz de induzir a erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade de preços, origem e quaisquer outros dados sobre os produtos ou serviços.
A publicidade abusiva é aquela que explora o medo e a superstição, se aproveita da deficiência de julgamento e experiência das crianças ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial à sua saúde ou segurança.
Anunciar um produto ou serviço de forma imprecisa passa a ser até mais arriscado que colocar simplesmente à venda um produto ou serviço defeituoso, ou que possa causar danos ao cliente.
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