CULTURA E ADUANEIRA
Artigo: CULTURA E ADUANEIRA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: reginalopes • 12/4/2014 • Artigo • 1.568 Palavras (7 Páginas) • 427 Visualizações
RIO GRANDE DO SUL : CULTURA & COSTUMES
CULTURA
O Rio Grande do Sul, é um estado brasileiro que fica localizado no extremo sul de nosso pais, um lugar repleto de coisas curiosas, como por exemplo, a sua própria cultura. Muitas etnias já passaram e fizeram parte da historia dos gaúchos, como os milicianos, os portugueses, espanhóis, imigrantes alemães e italianos, comunidades judaicas e até escravos africanos.
A arquitetura do RS é uma grande fonte de cultura e história para toda região, composta de igrejas, fortes, teatros, catedrais e até mesmo ruínas de obras muito importantes para o estado.
Os gaúchos dos pampas (PLANÍCIE, CAMPOS), ou das cidades, formam um povo rico em tradições. Grande parte dos seus aspectos culturais é oriunda dos imigrantes alemães, que habitaram a região por volta de 1824. Os italianos, espanhóis e portugueses também contribuíram para a riqueza cultural desse estado.
Entre as principais características culturais do gaúcho estão: a bombacha, o lenço, o poncho, e o chimarrão.
O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma Resumida , pode concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam o pampa; a outra vertente (INFLUÊNCIA) é a cultura trazida pela colonização europeia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.
A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação de gado. A cultura gaúcha é comum à Argentina e o Uruguai. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.
No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.
A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais restrita, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.
COSTUMES
No estado do Rio Grande do Sul, o espírito regionalista oferece um folclore rico na música e dança com uso de trajes típicos e costumes próprios, como o churrasco gaúcho feito no espeto e o hábito de beber "chimarrão" , um chá de ervas, sorvido em cuia especial, nas rodas de bate papo.
A maior influência dos italianos está presente nas cidades serranas, com muito vinho e comidas típicas das aldeias italianas.
Outro costume que une comida com boa conversa é o churrasco – a fama dos gaúchos nessa área atravessou fronteiras e alcançou os quatro cantos do Brasil. O galetinho na brasa e o charque – conhecido em outras regiões como carne seca, carne de sol ou jabá – também fazem o maior sucesso por lá. Eles adoram preparar um assado na brasa, conversando por horas a fio, bebendo um chimarrão. Se você é de fora e quer driblar essa aparente frieza, aceite os convites para tomar chimarrão, um chá feito com erva-mate quente, servido em cuia especial. Não tem nada melhor para espantar o frio, e é uma porta de entrada para conquistar amizades também.
Nessa região, usa-se muito “guri” em vez de “menino”, e o que é conhecido em boa parte do Brasil como “bidê” vira “mesinha de cabeceira” em algumas regiões gaúchas. E, claro, há uma profusão de “bah” ou “tchê”. "Lá também é comum usar o pronome ‘tu’ como forma de tratamento".
Mesmo com o “tu”, em várias localidades o verbo é conjugado na terceira pessoa do singular. Assim, são comuns frases como "tu vai”, “tu sabe”, “tu viu”. Errado? Nada disso. "As pessoas tendem a achar que a língua do outro é mais feia, mas é preciso respeitar as gírias e particularidades de cada local". Aliás, há várias expressões que são típicas da região. É muito comum no Rio Grande do Sul, por exemplo, comer “cacetinho com chimia”, no café da manhã. Esquisito? Mas a combinação nada mais é do que pão francês com geleia.
Eventos
Vista parcial do Parque de Exposições Mário Bernardino Ramos (Pavilhões da Festa da Uva).
Dentre as festas religiosas do estado, destacam-se, na capital, a procissão fluvial de Nossa Senhora dos Navegantes padroeira de Porto Alegre, em 2 de fevereiro; a festa do Divino, celebrada na igreja do Espírito Santo; e a procissão de Corpus Christi
Ainda na capital, realizam-se exposições anuais de animais e produtos derivados (agosto), a Semana Farroupilha (14 a 20 de setembro) e a exposição estadual de orquídeas (de 1º a 8 de dezembro); em Santana do Livramento e São Borja realizam-se exposições agropecuárias (outubro); em Caxias do Sul, a famosa Festa da Uva (fevereiro); e em Gramado, a Festa das Hortências (bienal) e a Feira Nacional de Artesanato (anual); em todas as cidades da campanha gaúcha
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