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Capability Maturity Model

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Por:   •  3/9/2013  •  1.445 Palavras (6 Páginas)  •  457 Visualizações

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Capability Maturity Model (CMM), também conhecido como Software CMM (SW-CMM) pode ser definido como sendo uma soma de "melhores práticas" para diagnóstico e avaliação de maturidade do desenvolvimento de softwares em uma organização. "CMM" não deve ser entendido como sendo uma metodologia, pois o "CMM" não diz exatamente como fazer, mas sim o que deve ser feito (melhores práticas).

Ele descreve os principais elementos de um processo de desenvolvimento de software. O CMM descreve os estágios de maturidade por que passam as organizações enquanto evoluem no seu ciclo de desenvolvimento de software, através de avaliação contínua, identificação de problemas e ações corretivas, dentro de uma estratégia de melhoria dos processos. Este caminho de melhoria é definido por cinco níveis de maturidade:

1.Inicial

2.Repetível

3.Definido

4.Gerenciado

5.Otimizado

O CMM fornece às organizações orientação sobre como ganhar controle do processo de desenvolvimento de software e como evoluir para uma cultura de excelência na gestão de software. O objetivo principal nas transições através desses níveis de maturidade é a realização de um processo controlado e mensurado que tem como fundamento a melhoria contínua. A cada nível de maturidade corresponde um conjunto de práticas de software e de gestão específicas, denominadas áreas-chave do processo (KPAs - Key Process Areas). Estas devem ser implantadas para que a organização possa atingir o nível de maturidade desejado.

Índice

[esconder] 1 Histórico

2 Modelo de Maturidade

3 Os 5 Níveis de Maturidade do CMM 3.1 Nível 1: Inicial

3.2 Nível 2: Repetível

3.3 Nível 3: Definido

3.4 Nível 4: Gerenciado

3.5 Nível 5: Otimizado

4 Ver também

5 Ligações externas

Histórico[editar]

O CMM surgiu durante a década de 1980 como um modelo para avaliação de risco na contratação de empresas de software pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos que desejava ser capaz de avaliar os processos de desenvolvimento utilizados pelas empresas que concorriam em licitações como indicação da previsibilidade da qualidade, custos e prazos nos projetos contratados. Para desenvolver esse processo, o DOD constituiu junto a Carnegie-Mellon University o SEI (Software Engineering Institute), o qual além de ser responsável pela evolução da família CMM, realiza diversas outras pesquisa em engenharia de software.

Modelo de Maturidade[editar]

Um modelo de maturidade é uma coleção estruturada de elementos que descrevem certos aspectos da maturidade de uma organização. Um modelo de maturidade fornece, por exemplo:

um ponto de partida

os benefícios dos usuários em experiências anteriores

um vocabulário comum e uma visão compartilhada

um framework para priorizar ações

uma forma de definir as melhorias mais significativas para uma organização

Um modelo de maturidade pode ser usado como base para avaliar diferentes organizações e estabelecer comparações. O modelo descreve a maturidade da empresa baseado nos projetos que ela está desenvolvendo e nos clientes relacionados.

Os 5 Níveis de Maturidade do CMM[editar]

Nível 1: Inicial[editar]

No nível 1 de maturidade os processos são geralmente ad hoc(expressão latina cuja tradução literal é "para isto") e caóticos. A organização geralmente não dispõe de um ambiente estável. O sucesso nessas organizações depende da competência e heroísmo dos seus funcionários e não no uso de processos estruturados. Devido ao imediatismo, o nível 1 de maturidade produz produtos e serviços que em geral funcionam, mas frequentemente excedem o orçamento e o prazo dos projetos. No caso de problemas que venham a ocorrer durante a realização de um projeto, a organização tem uma tendência a abandonar totalmente os procedimentos planejados e passa a um processo de codificação e testes, onde o produto obtido pode apresentar um nível de qualidade suspeito.

Nível 2: Repetível[editar]

No nível 2 de maturidade, o desenvolvimento do software é repetido. O processo pode não se repetir para todos os projetos da organização. A organização pode usar ferramentas de Gerência de Projetos para mapear os custos e o prazo do projeto.

A adoção de um processo de desenvolvimento ajuda a garantir que práticas existentes sejam utilizadas em momentos de stress. Quando essas práticas são adotadas, os projetos decorrem (e são gerenciados) de acordo com o planejamento inicial.

O status do projeto e os serviços entregues são visíveis ao gerenciamento (por exemplo: é possível a visualização de marcos do projeto e o término da maioria das tarefas).

Técnicas de gerenciamento de projetos são estabelecidas para mapear custos, prazos, e funcionalidades. Um mínimo de disciplina nos processos é estabelecido para que se possa repetir sucessos anteriores em projetos com escopo e aplicação similares. Ainda há um risco significativo de exceder as estimativas de custos e o prazo de desenvolvimento.

Este nível apresenta as seguintes KPAs (Key Process Areas ou áreas chave de processo):

Gerenciamento de Requisitos

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