Carecteristicas Das Politicas Sociais Do Brasil Na Decada De 60 A 80
Artigos Científicos: Carecteristicas Das Politicas Sociais Do Brasil Na Decada De 60 A 80. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Monykaa • 30/4/2014 • 2.182 Palavras (9 Páginas) • 708 Visualizações
O SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
O serviço social surgiu no Brasil na década de trinta não pode ser analisado como um contexto histórico simplesmente, mas como um processo acumulativo nos setores social econômico político e religioso. Apesar de ter iniciado nos anos 20, só tomou impulso na década seguinte.
Com a economia brasileira concentrada no cultivo do café, apenas favorecia a expansão de poucos estados: São Paulo e Minas Gerais. Foi assim definida como "um organismo social onde se preconiza os interesses da burguesia".
Posteriormente o Estado também solicita o trabalho do serviço social no trabalho de implementação de políticas assistenciais, no atendimento da classe operária e no enfrentamento da questão social que era emergente na época como consequência da industrialização tardia que ocorria no país.
O serviço social ou pratica humanitária é uma ilusão, porque ela favorece setores dominantes da sociedade no surgimento do serviço social. Realizar a assistência em bases cientifica deu uma estratégia a burguesia que procurava ter a supremacia a soberania, e ai surgem os primeiros assistentes sociais que praticavam a assistência. Que era uma pratica sancionada pelo estado e protegida pela igreja. Essas novas formas de praticas sociais e sua estratégia de operação tinha que dar impressão de ser legitimas a ordem social burguesa.
Diante do clima repressivo e autoritário, fruto das mudanças políticas da década de 60, os Assistentes Sociais refugiam-se, cada vez mais, em uma discussão dos elementos que supostamente conferem um perfil peculiar à profissão: objeto, objetivos, métodos e procedimentos de intervenção, enfatizando a metodologia profissional. A tecnificação eufemiza o paternalismo autoritário presente na ação profissional e desenvolve métodos de imposição mais sutis que preconizam a 'participação' do 'cliente' nas decisões que lhe dizem respeito. (IAMAMOTO, 2004, p. 33)
O proletariado tem que aceitar as ma condições oferecidas e não podiam questionar, eles eram obrigados a realizar todo tipo de trabalho independente de salário, e não tinha nenhum direito e as condições eram precárias e não tinham domínio sobre suas vidas.
A primeira escola de Filantropia foi em Nova York em 1899. O serviço social, ele começa a se institucionalizar enquanto profissão, e oferece cursos a agentes sociais voluntários que iniciou com primeiras praticas nas instituições. A sua principal missão é alcançar o bem-estar do ser humano e ajudar a ir ao encontro das necessidades de todos, dando especial atenção às carências e ao fortalecimento daqueles que são vulneráveis, aos oprimidos e aos que vivem na pobreza. Uma característica histórica que define o serviço social é a preocupação da profissão no que diz respeito ao bem estar individual num contexto social, e ao bem estar da sociedade. Para o serviço social é fundamental ter em atenção às forças ambientais que criam, contribuem e abordam os problemas da vida. Promovendo a justiça social e a mudança social no interesse dos clientes. O termo ‘clientes’ é utilizado para referir indivíduos, famílias, grupos, organizações e comunidades. Os assistentes sociais são sensíveis às diversidades culturais e étnicas, e esforçam-se por acabar com a discriminação, opressão, pobreza e outras formas de injustiça social.
“Um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativos e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Ser um profissional propositivo e não só executivo.” (Iamamoto,1998)
A questão social se origina da luta de trabalhadores na reivindicação de direitos de proteção social, ou seja, para que eles pudessem se manter e manter suas famílias, quando não tivessem condições de estar trabalhando e recebendo salários, proteção esta que incluía, dentre outros direitos, pensão por morte, atendimento à saúde e aposentadoria. A luta dos trabalhadores impõe ao capitalista o reconhecimento de direitos sociais e trabalhistas, objetivando reduzir a exploração a que era e é submetida a classe trabalhadora. E com os desafios se fez necessário criar os códigos de ética profissional apesar de serem um conjunto de regras e normas, não podem garantir que os profissionais farão o que nele se estabelece, porque isso depende muito das determinações sociais que incidem na consciência do profissional e ao rumo em que a categoria segue como sua prática profissional.
"A atividade social e o espírito social não existem apenas na forma de uma atividade diretamente comunitária e de um espírito imediatamente comunal. [...] mesmo quando eu sozinho desenvolvo uma atividade científica [...] sou social porque enquanto homem realizo tal atividade. Não é só o material da minha atividade [...] que me foi dado como produto social. A minha própria existência é atividade social". (Marx, 1975, p.195)
O serviço social em particular é historicamente marcado por uma atuação conservadora que vai até a década de 1960, momento em que há uma abertura para o debate da atuação profissional, faz-se uma critica ao conservadorismo profissional, porém como resultado há uma nova roupagem da atuação profissional, continuando a agir sobre os mesmos princípios conservadores.
A ética profissional está no centro do serviço social. A profissão tem o dever de articular os valores básicos, princípios e padrões éticos. O Código de Ética da Associação Nacional de Assistentes Sociais estabelece estes valores, princípios e padrões para orientar a conduta dos assistentes sociais. O código é relevante para todos os assistentes sociais e estudantes de serviço social, não obstante as suas funções profissionais, áreas de trabalho ou as populações que servem. A ética na sua relação de trabalho com os outros indivíduos da sociedade o homem constrói sua moral e consequentemente no decorrer dos tempos sua ética, porém essa construção se dá de forma particular em cada fase histórica de dada sociedade.
Através da ética o Assistente Social adquire a identidade da profissão, postura própria de sua categoria impar, inserida na relação de trabalho na sociedade.
Os códigos de ética profissional apesar de ser um conjunto de regras e normas, não conseguem garantir que os profissionais farão o que nele se estabelece. O Código oferece um conjunto de valores, princípios e padrões para orientar a tomada de decisões e conduta a adotar quando surgem questões de ordem ética. Não oferece um conjunto de regras que descrevem o modo
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