Caso Da Ford - ADM

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA

REENGENHARIA DO DEPARTAMENTO DE CONTAS A PAGAR DA FORD MOTOR COMPANY.

Adriana Ibiapina Angélica Miller Ana Carla Silva Priscilla Coelho Simone Soares

RIO DE JANEIRO, SET. 2011

Grupo: 01

Adriana Ibiapina Mat: Angelica Miller Mat: Ana Carla Silva Mat: :

Priscilla Coelho Mat: Simone Soares Mat:

REENGENHARIA DO DEPARTAMENTO DE CONTAS A PAGAR DA FORD MOTOR COMPANY.

Este trabalho foi realizado em atendimento as exigências da disciplina: Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, ministrado pela Profª. Luciana Ferreira Gaspar Maralhas Correia para avaliação da A1.

RIO DE JANEIRO, SET. 2011

RESUMO

É uma reestruturação dos processos empresariais cujo objetivo principal é o repensar. A reorganização dos processos visa drásticas melhorias nas atividades de uma organização. Em uma definição rápida podemos dizer que a reengenharia significa “começar de novo”. Não significa reformular o que já existe ou fazer mudanças tímidas que deixem as estruturas básicas intactas. Não se trata de fazer remendos – de retocar os sistemas existentes para funcionarem melhor. Significa, isso sim, abandonar procedimentos consagrados e reexaminar o trabalho necessário para criar os produtos e serviços de uma empresa e proporcionar valor aos clientes.

Palavras chaves: Fundamental, Radical, Drástica, Processos.

SUMÁRIO

1. Introdução ___________________________________________________1 1.1. O problema

_________________________________________________3 1.2. Hipótese ___________________________________________________4 2. Referencial Teórico ____________________________________________6 2.1. Desenvolvimento ____________________________________________8 3. Conclusão ___________________________________________________9 4. Anexos _____________________________________________________10 5. Referencias Bibliográficas 13

Reengenharia do Departamento de Contas a Pagar da Ford Motor Company.

1. Introdução

As empresas estão sob uma intensa e permanente pressão para fazerem uso das oportunidades e ofertas do mercado. Por isso é importante que elas venham analisar com cautela seus objetivos para que possam produzir seus produtos ou prestarem seus serviços. Além disso, as condições econômicas globais estão encaminhando os negócios na direção de diversas atividades, com objetivo de, no mínimo, cortar custos. As organizações mais atentas a este contexto, e também por uma questão de sobrevivência acrescentam outras preocupações como tempo, qualidade, flexibilidade e a fundamental satisfação do cliente, seja ele interno ou externo. Com uma intensa concorrência e uma enorme pressão econômica sobre as grandes empresas, as iniciativas de melhoria de qualidade e de melhoria contínua de processos, embora sejam essenciais, não bastam. As metas de pequenas melhorias em todos os processos empresariais deveriam dar lugar aos esforços para atingir níveis mais altos de melhoria em poucos processos. Esses níveis radicais de transformação

exigem instrumentos novos e poderosos que facilitam a reconfiguração fundamental do trabalho. A promessa da Reengenharia de livrar as organizações dos problemas de ineficiência, alto custo e clientes insatisfeitos, se apoiando em várias histórias de sucesso, fez com que a Reengenharia saltasse para a linha principal da filosofia empresarial. E com a grande popularidade da Reengenharia fez com que esta se tornasse um modismo, fazendo com que se ficasse em dúvida quanto a sua definição e de seus verdadeiros benefícios. A Reengenharia surgiu numa época de graves crises observadas no final do século XX. O problema encontrava-se no modelo utilizado, “ou seja, o parâmetro adotado, que garantia sucesso das empresas, havia falido, vítima de inúmeros fatores” (ARAÚJO, 2001, p.237). Apresentamos como um caso de Reengenharia de sucesso o ocorrido com a Empresa Ford Motor Company. A Ford é a terceira maior companhia de produção de automóveis do mundo. Sediada nos Estados Unidos, é constituída pelas marcas Ford, Volvo Cars, Jaguar, Aston Martin, Lincoln, Mercury, Mazda e Land Rover. 1

Atualmente o Presidente da Empresa é William Ford Jr, o bisneto de Henry Ford (1863/1947), fundador da Ford Motor Company e o primeiro a aplicar a montagem em série de forma a produzir, em massa, automóveis a um preço acessível. No Brasil, a Ford começou seus primeiros investimentos em 1919. Possui atualmente fábricas nas cidades de São Bernardo do Campo, Taubaté e Camaçari (BA), além de um campo de provas na cidade de Tatuí. Recentemente,

fontes não oficiais dão conta da aquisição por parte da Ford, da fábrica brasileira de veículos 4x4 Troller Veículos Especiais S/A, sediada em Horizonte, Ceará.

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1.1. O Problema

A Ford foi a primeira indústria automobilística a se instalar no Brasil, em 1919. A Ford, empresa americana bastante conhecida, com intuito de rentabilizar o seu departamento de contabilidade fez um estudo de todo seu processo desde a compra de material até ao seu pagamento. Estava bastante contente com o plano até olhar para a Mazda. Viu que, mesmo instalando um novo sistema de computadores e fazendo uma redução de 20% passando assim de 500 pessoas que trabalham em seu departamento para 400 pessoas no seu setor de contabilidade, descobriu que a Mazda fazia na totalidade do departamento de contabilidade trabalhassem apenas com cinco pessoas. A Ford fez uma análise e concluiu que seus procedimentos de contas a pagar e recebimento de mercadorias eram muito complexos e apresentavam duplicação de esforços. Muito tempo era gasto com a verificação de inúmeros documentos e com a correção de erros. Suas práticas administrativas, que vinham de longa data, contribuíam para a ocorrência dessas disfunções. Era comuns os fornecedores mandarem para a Ford o que quisessem. A empresa queria resolver esse problema por meio da reengenharia, copiando as soluções da Mazda.

O processo existente na Ford