Caso Goldstar
Trabalho Escolar: Caso Goldstar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ReCrisSilva • 14/8/2014 • 640 Palavras (3 Páginas) • 366 Visualizações
Quando as companhias japonesas começaram a fabricar
nos Estados Unidos, muitas pessoas riram de algumas de
suas esquisitices empresariais, como os exercícios, antes
do trabalho, mas os analistas ficaram também abalados
com a eficiência do estilo japonês de administração. Agora
estão chegando os coreanos, instalando suas próprias
fábricas e trazendo sua versão de "harmonia"
administrativa.
Dúzias de organizações sul-coreanos já abriram escritórios
nos Estados Unidos e duas iniciaram operações e
fabricação. O Grupo Lucky-Goldstar abriu em 1983 uma
fábrica de aparelhos de televisão a cores em Hunstville, no
Alabama e agora está alvoroçado com planos de expansão.
Em 1985, o Grupo Samsung também começou a produzir
TVs a cores, numa fábrica em Roxbury Township, em
N
ova Jérsei.
Apostando na possibilidade de fabricar com lucros nos
Estados Unidos, exatamente quando os industriais
americanos reclamam amargamente e até mesmo vão para
outros países por causa da competição estrangeira, os
coreanos contam com a capacidade de fundir aos métodos
americanos seu estilo tradicional de administração.
O estilo coreano é semelhante ao já bem mais conhecido
estilo japonês apesar de especialistas dizerem que os
coreanos dispõem-se mais a casar suas técnicas com os
métodos americanos. A administração coreana estimula
uma atmosfera familiar, onde os empregados interagem
livremente com os executivos e compartilham um forte
comprometi- mento com o sucesso da empresa.
Agindo mais como um patriarca gentil do que como o
p
residente da fábrica da Goldstar of América, P. W. Suh
as- sumiu a tarefa delicada de enxertar em Dixie os
p
rincípios de administração coreanos. O Sr. Suh admite
terem havido momentos constrangedores - como a
relutância de alguns trabalhadores americanos em usar
uniformes - mas empregados e administradores geralmente
apreciam o resultado.
"Você não acreditaria no que a Goldstar faz por nós", diz
Rachei Cothren, fazendo uma pausa em seu trabalho na
linha de montagem. "Meu marido estava no hospital, para
uma grande cirurgia, e alguns membros da administração
vieram me apoiar o tempo todo. O Sr. Suh veio e ficou
comigo na UTI, e trouxe livros e revistas."
Essa imagem, cuidadosamente cultivada, de uma em- presa
embuída de consideração que lembra uma família feliz, é
característica do estilo coreano de administrar. Mas essa
consideração não é gratuita. Ela se destina a manter os sindicatos à distância e a estimular na força de trabalho o
tipo de lealdade e de entusiasmo que irá gerar mais
televisores por hora do que são conseguidos pelo estilo
americano de administrar. Uma medida desse sucesso é a
média de 1 % na taxa diária de absenteísmo na Goldstar,
comparada com os 5% das empresas americanas.
A idéia é importar métodos coreanos de administração, ao
invés
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