Caso Nescafé

ESPM – Marketing (15/10/2013)

Caso Nescafé

1) Por que tivemos esses resultados conflitantes nas pesquisas?

O primeiro teste realizado foi o Blind-Test, aonde não era possível verificar como o café tinha sido feito e qual marca estava sendo provado. Nessa etapa, o gosto de ambas as marcas foram aprovados.

Ao realizar o segundo teste através da pesquisa convencional, aonde expuseram as marcas dos cafés, as consumidoras não aprovaram o sabor do Nescafé.

Por isso foi realizado o teste projetivo para entender os resultados conflitantes da pesquisa e descobriu-se que existia uma crença de que as mulheres que escolhiam pela compra do café instantâneo eram vistas como preguiçosas e desleixadas.

2) Por que as mulheres não compravam o produto?

Por que atribuíam ao produto café instantâneo, descrições negativas como: preguiçosa ou desleixada. A explicação para este fato residia em fatores culturais da época, ligados a imagem da dona de casa carinhosa, em conflito com as mulheres que começavam a questionar o seu papel na sociedade.

Em seguida a pesquisa comparou as compras reais, e o resultado foi que havia realmente uma tendência a não comprar café instantâneo quando a imagem de quem compra este item é associada a traços negativos. Vale a pena observar que o estudo foi replicado nas décadas posteriores, e as atitudes negativas haviam desaparecido, como consequência provável da mudança no papel social da mulher.

3) Elas precisavam ou não do Nescafé?

Sim, precisavam. Visto que os fatores culturais estavam sendo modificados assim como o modo de vida das famílias, como por exemplo, a inserção das mulheres no mercado de trabalho. Com esse novo cenário as mulheres passaram há ter menos tempo para se dedicar aos afazeres do lar, criando a necessidade de produtos mais práticos como o Nescafé.