Caso Pão De Açucar
Artigos Científicos: Caso Pão De Açucar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jchriste • 1/2/2015 • 1.570 Palavras (7 Páginas) • 357 Visualizações
ATIVIDADE DISSERTATIVA 2
Caso Pão de Açucar
Questão 1
A - Quais alternativas o Grupo Pão de Açúcar tem para continuar crescendo?
O GPA é o líder do setor de varejo segundo, divulgado em 2012 entre 696 instituições avaliadas. A pesquisa busca informações sobre faturamento, dados físicos, formatos de loja, meios de pagamento, participação das diversas seções nas vendas totais e investimentos, entre outros. e o GPA destaca-se com o total negociado de R$ 52,6 bilhões (28,65%), em 2º o francês Carrefour com R$ 28,7 bilhões (15,63%), 3º a americana Wal-Mart com R$ 23,4 bilhões (12,74%), 4º a Cencosud (Chile) R$ 6,23 bilhões (3,39%) e em 5º o grupo brasileiro Zaffari com R$ 2,91 bilhões (1,58%). Os cinco possuem 61,99% de todo o mercado varejista, restando ainda 38,01% cerca de R$ 56,93 bilhões ainda para outros 495 players (ABRAS – 2013).
Embora o GPA tem uma posição em destaque, conforme vimos os números acima. Pode-se trabalhar nas fortes concorrentes que são os pequenos varejistas de alimentos e redes regionais, nacionais e internacionais de varejo. Diante disto, uma das alternativas de crescimento do grupo dentro do país é a aquisição destes pequenos varejistas, ou utilizar nas regiões Nordeste e Centro oeste, expandindo as marcas Assaí e Minimercado Extra. Vale ressaltar que esta estratégia de crescimento também representa uma forma de impedir o avanço de participantes externos, uma vez que esta também é a estratégia de entrada no mercado brasileiro dos concorrentes do setor varejista de alimentos.
E na parte de eletroeletrônicos fortalecer a bandeira Casas Bhaia no Nordeste e consolidar a bandeira Pontofrio para os consumidores das classes A e B.
B - O que se pode esperar dos movimentos estratégicos dos concorrentes do Grupo Pão de Açúcar?
O varejo brasileiro tornou-se mais competitivo nos últimos anos, mas o GPA possui ainda um grande horizonte de oportunidades a ser explorado, como exemplo o ramo de hiper e supermercados,ou seja, ações de fusão e aquisição de empresas dentro do mesmo setor gerando uma maior variabilidade de produto e marcas e garantindo a diversificação dos formatos de venda (atacado e varejo) e de ganhos de escala, sem descuidar do desenvolvimento das marcas próprias, que através do preço reduzido e da qualidade devem manter a fidelização do consumidor.
Além disto, o setor varejista vem apresentando um maior alinhamento com os mercados globais, por um lado temos a entrada de novos players, em função do esgotamento dos seus mercados originários (europeu e americano), crescimento do poder de consumo nos países chamados emergentes (BRIC), que no caso do Brasil, forneceu uma evidente injeção de renda na base da pirâmide, o que possibilitou a inclusão da população de baixa renda em classes superiores e os baixos custos de entrada no país são forte impulsionadores para o ingresso destas. E também o fortalecimento de players nacionais, que buscam por uma atuação mais competitiva, com a maior utilização de tecnologias e da qualificação dos profissionais. A concorrência interna vem aplicando processos de modernização operacional nos diversos segmentos. O crescimento da renda e a mudança de perfil do consumidor também têm impulsionado a redefinição dos focos de atuação e de atendimento (mercados regionais). Resumindo é possível esperar por um mercado cada vez mais competitivo e a articulação de novos leques de estratégia que vão além da redução de preços e custos
C - Colocando-se no lugar de Abílio Diniz, o que você faria?
Focaria nas fusões e aquisições de empresas dentro do mesmo setor, do investimento em uma variedade grande de produtos, níveis de estoque, diferenciação, segmentação e novos formatos. Existe um grande espaço para atuação em outros canais alternativos e emergentes. Os canais alternativos de vendas ou multicanais possibilitam o crescimento das vendas reduzindo a dependência de investimentos em ativos fixos e criando assim alternativas complementares ao consumidor. O Comércio eletrônico: deve ganhar espaço nas estratégias da empresa, pois ele aumenta o acesso a escolhas de produtos e serviços, sendo um reforço da marca e um custo fixo menor que uma loja presencial.
Questão 2
As empresas multinacionais não brasileiras percebem que o mercado brasileiro cresce mais do que seus mercados de origem. Portanto, elas não deixarão de arriscar uma entrada no Brasil. Naturalmente, além do crescimento, a entrada em outro país dilui os riscos dos mercados em que atuam. Ao mesmo tempo, elas sabem que existe espaço para a consolidação do setor. Em suma, a concorrência ficará mais acirrada.
Avalie se a internacionalização é uma opção recomendada para a empresa objeto do estudo de caso, justificando sua resposta.
O contexto onde as empresas atuam se transformou consideravelmente nos últimos 50 anos elas tiveram de mudar seu comportamento para sobreviver e prosperar na competitividade acirrada e no ambiente globalizado. Nota-se particularmente o surgimento de uma economia global, o crescimento de uma economia de serviços, de uma economia dirigida pela internet, de mercados de alta tecnologia e baseados no conhecimento das redes e dimensões da economia de valor.
Os compradores na economia de hoje, especialmente empresariais, esperam pacotes de valor de seus fornecedores e, ao mesmo tempo, vasculham os mercados mundiais em busca de menores preços. Também os consumidores esperam melhores pacotes de valor por menor preço. Os consumidores estão preferindo produtos ambientalmente responsáveis ou serviços de empresas que claramente os valorizam como indivíduos. Esses desafios criam um novo tipo de tensão nas firmas que se expandem internacionalmente e requerem novos tipos de solução.
A globalização da economia resulta da convergência de um grande número de outras mudanças que impulsionam o fenômeno da internacionalização: (1) com origem na tecnologia, houve avanços em telecomunicações, promovendo comunicação mais rápida e efetiva dentro da firma e entre firmas, avanços nos transportes facilitando o deslocamento de bens e pessoas dentro dos continentes e entre eles, avanços nos processos de produção facilitando
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