Caso Quem?
Casos: Caso Quem?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Zezin • 2/6/2013 • 4.256 Palavras (18 Páginas) • 330 Visualizações
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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO
Montevidéo(Uy) - 15/01/2008
RESUMO
O presente estudo tem como finalidade examinar o papel da inteligência emocional no contexto do trabalho a partir do conceito das inteligências múltiplas. Visa reunir dados e ampliar as reflexões sobre a influência da inteligência emocional na propagação de competências e habilidades e como forma de suavizar significativamente os comportamentos que vêm abalando o emocional e a vida das pessoas no ambiente de trabalho. Como metodologia, optou-se pela pesquisa bibliográfica, procurando uma maior informação sobre o tema. Estudos minuciosos, realizados por Gardner, evidenciaram que não existe uma única inteligência e que cada indivíduo apresenta inteligências diferenciadas, umas mais evidenciadas do que as outras. Goleman fundamenta sua teoria sobre a inteligência emocional revelando como a emoção pode influenciar a vida das pessoas no sentido de contribuir para o bom relacionamento interpessoal. Garante que pessoas equilibradas emocionalmente têm mais chances de se tornarem líderes do que pessoas de alto QI. Machado afirma que as potencialidades humanas já nascem com o indivíduo e o segredo está em saber desenvolver essas capacidades. Weisinger, por sua vez, diz que a emoção é uma ferramenta poderosa, capaz de garantir o sucesso no local de trabalho. Tendo em vista que a inteligência em si envolve uma multiplicidade de habilidades, considera-se necessário investigar a importância da inteligência emocional no desenvolvimento pessoal e interpessoal do ser humano. A inteligência emocional supõe antecipadamente a revisão da compreensão do homem e de sua relação consigo próprio, com os outros e com o mundo, e, consequentemente, a formação de um novo modelo de profissional: competente, de caráter e humano.
Palavras-chave: Inteligência, inteligências múltiplas, inteligência emocional no trabalho.
1. INTRODUÇÃO
O conceito de inteligência é polêmico e, atualmente temos acompanhado diversos contextos, que acabam repercutindo nas questões educacionais, e, naturalmente profissionais.
Recentemente observamos estudos sobre o comportamento humano que sugerem a diferenciação das habilidades cognitivas, além de bem mais específicas, diferentemente do que se acreditava anteriormente. Segundo a teoria das inteligências múltiplas, todo ser humano possui o potencial necessário para desenvolver a inteligência.
"Nas primeiras formulações sobre inteligência, apenas se privilegiavam os aspectos racionais e cognitivos como elementos constituintes e essenciais da atividade intelectual. Todavia, com o desenvolvimento de estudos mais aprofundados em áreas da neurologia, da psicologia, da linguística e da pedagogia, iniciou-se, gradativamente, um processo de rompimento com as primeiras concepções, a partir do que surgiram novos conceitos de inteligência, que levavam em consideração a multiplicidade desse fenômeno, incluindo os aspectos emocionais." (Guebur, Poleto e Vieira, 2007)
Dessa forma, a partir deste trabalho, busca-se ter a clara idéia e tomar conhecimento de como empregar os recursos emocionais para se superestimar as habilidades intelectuais, que tem por finalidade ampliar, no ambiente de trabalho, a autoconsciência, o controle emocional nas relações interpessoais e a motivação. Temos, ainda, o objetivo de identificar as concepções de inteligência e analisar até que ponto o conceito de inteligência emocional contribui para as relações interpessoais e para o progresso profissional; observar, a partir das inteligências múltiplas, a capacidade de interação do indivíduo, possibilitada pelas inteligências racional e emocional; determinar a capacidade de o indivíduo controlar suas emoções, na experiência de promover o crescimento emocional e intelectual, com planos a conhecer as influências externas, partindo do princípio de observação de cada indivíduo.
2. BREVE RESUMO SOBRE AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE GARDNER
Começaremos nossa descrição sobre as inteligências humanas, voltando a Paris em 1900, quando alguns pais procuraram o Sr. Alfred Binet questionando-o se haveria alguma possibilidade de detectar, através de testes psicológicos, o sucesso ou o fracasso de suas crianças nas séries primárias das escolas parisienses. Binet, rapidamente criou o teste de inteligência onde o Q.I. seria sua medida. O sucesso desse teste, porém, só tornou-se evidente nos Estados Unidos, quando na 1ª Guerra Mundial, cerca de 1 milhão de recrutas foram selecionados através desse teste.
A insatisfação com o conceito de Q.I. e suas versões como o SAT (visões unitárias de inteligência), levaram alguns estudiosos como Tarustone e Guilford a criticarem seriamente esse conceito de inteligência.
Para Gardner não bastavam as críticas, ele acreditava que deveriam ser abandonados os testes e suas correlações e partir para observar as fontes de informações mais naturalistas a respeito de como as pessoas, no mundo todo, desenvolvem capacidades importantes para seu modo de vida.
Em seu trabalho, Gardner procura os blocos construtores das inteligências utilizadas por marinheiros, cirurgiões, feiticeiros, prodígios, sábios, crianças e artistas, enfim todos aqueles que apresentam perfis cognitivos regulares ou circuitos irregulares em diferentes culturas e espécies.
Ao observar todas essas fontes de informações sobre o desenvolvimento, sobre colapsos, sobre populações especiais e assim por diante, acabou reunindo uma grande quantidade de informações. Para organizá-las Gardner teorizou as sete inteligências:
"1. Inteligências Lingüísticas: característica dos poetas;
2. Inteligências Lógico-Matemática: à Capacidade lógica e matemática ;
3. Inteligências Espacial:
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