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Casos De Direito Marcela E Adriana

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Por:   •  5/10/2014  •  426 Palavras (2 Páginas)  •  333 Visualizações

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Segundo a norma, Marcela cometeu o crime de infanticídio e como ela estava em estado puerperal, acabou matando o seu filho para que ele não viesse a sofrer, passar fome, ter uma vida precária como seus outros três filhos tinham. Marcela também estava abalada, pois havia perdido o filho de um ano de idade no desmoronamento. Em seus pensamentos, agindo assim, matando seu próprio filho que acabara de nascer, ela daria uma vida melhor para os dois filhos que se salvaram.Como Marcela se encontrava muito fragilizada com os recentes acontecimentos e no estado puerperal há alterações nos níveis hormonais e alterações bioquímicas no sistema nervoso central é certo que ela no momento que cometeu o infanticídio estava sobre forte alteração emocional não dispondo totalmente de uma lucidez sobre o que fizera ou sobre suas conseqüências.Marcela estava convicta naquele momento que aquela era a melhor coisa a se fazer.Não agiu dolosamente e sim com a intenção de uma melhora na qualidade de vida de sua família, já que tinha uma situação financeira precária.

Adriana cometeu o crime de homicídio qualificado, pois desde que descobriu sua gravidez foi planejando de forma minuciosa a morte da criança no dia em que nascesse. Não se sabe qual o motivo que levou Adriana a planejar a morte de seu filho logo após o nascimento mas podemos identificar uma característica bastante similar ao comportamento de psicopatas, uma vez que essas pessoas não seguem em sua maioria as regras sociais, não tem um senso de certo ou errado que os limita, pensando não no bem comum mas somente no seu próprio bem quando cometem algum ato. Adriana agiu de forma inconveniente ao planejar e ao matar seu filho recém-nascido não contando ao seu então namorado sobre a gravidez , não expondo à sua família e pessoas de seu círculo social para que pudessem ao menos ter conhecimento de seus medos , receios ou incompatibilidade com a idéia de estar grávida, não pensando inclusive nas conseqüências físicas ou psicológicas que tal feito poderia causar em seu corpo,já que o parto se trata de um procedimento médico que oferece riscos se não feito adequadamente. Além disso , Adriana não tinha feito em todo o decorrer de sua gravidez nenhum tipo de acompanhamento médico ou pré-natal, ficando portanto a mercê da sorte no seu planejamento do crime doloso, já que sabia que estava “quebrando” regras mas mesmo assim prosseguiu com o homicídio. Adriana agiu de forma lesiva e organizada cometendo um crime por motivos não declarados ou fúteis.

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